29.8.12

Denis Brean: um compositor eterno do tempo em que já se escrevia Bahia com H

  Prezados amigos,         Cunhando para si epíteto artístico marcante na história da MPB, já que o próprio nome, Augusto Duarte Ribeiro - pensava -, era mais condizente com um balcão de secos e molhados, Denis Brean completou, em 16 de agosto último, 43 anos de desaparecimento. Campineiro de 1917, da mesma cidade do maestro Carlos Gomes e dos violonistas Paulinho Nogueira e Armandinho Neves, mudou-se, 17 anos depois, com a família, para a capital paulista, onde se iniciou no batente como escriturário. Largando a faculdade de Direito para se dedicar ao jornalismo, passou por várias redações de jornal, mormente a da "Gazeta Esportiva" - da qual foi diretor nos anos derradeiros de vida -, e, no rádio de São Paulo, também teve participação de destaque, atuando como um "DJ do bem", por muitos anos, em programa na Rádio Record, prestigiando a nossa boa canção popular e talentos emergentes do mundo do disco. Foi sócio-fundador da Sbacem do Brasil, vice-presidente da Acresp (Associação dos Cronistas de Rádio do Estado de São Paulo) e, ainda, como produtor fonográfico, lançou Hebe Camargo como cantora e o acordeonista Mario Gennari Filho, entre outros, além de dois importantes registros apenas com músicas suas: o dez-polegadas "Roda de Samba", em 1958, com a orquestra do italiano Henrique (Enrico) Simonetti, diretor artístico da Mocambo, e foto da então modelo Norma Benguell na capa (com o corpo, de lado, quase todo coberto por um grande chapéu); e, em 1965, o 12-polegadas "Convite ao Samba", com a orquestra do queluzense Lyrio Panicali.       Coube a um carioca, Cyro Monteiro, dar o pontapé inicial como intérprete dos sucessos de Denis Brean, gravando a sátira "Boogie-Woogie na Favela", em 1945, regravada dois anos depois pelos Anjos do Inferno. Ainda em 1947, Joel e Gaúcho caíam no agrado popular com outra pérola de mesmo verniz irônico, "Boogie-Woogie do Rato", a que Linda Batista se juntaria, lançando a jocosa "Baiana no Harlem", em 1950, um ano antes de Dircinha Batista gravar "La Vie en Samba", feita em francês em parceria com Blota Júnior. Ainda entre as composições com letra e música exclusivamente suas, avultam "Melancolia" e "Bahia com H", uma linda exaltação ao estado natal de João Gilberto sem que Denis, como o mentor da batida diferente já revelou em show, a tivesse visitado "sur place". Nos anos 40, conhecendo outro jornalista campineiro, Oswaldo Guilherme, dividiu com ele diversos sucessos, especialmente no compasso analgésico do samba-canção, como "Conselho" , por Nora Ney, e "Franqueza", por Maysa, clássicos da fossa gravados em fins dos anos 50. Uma exceção a isso, por exemplo, foi a marcha "Como É Burro o Meu Cavalo", que, com a graça habitual, o nosso saudoso "cowboy" Bob Nelson, mais um campineiro, desfilante histórico do Império Serrano, legou à posteridade com a marca inalienável do seu "tiroleite".       Um bom dia a todos. Muito grato pela atenção.         Um abraço,         Gerdal   Pós-escrito: a) entre as fotos abaixo, a de Denis Brean com Oswaldo Guilherme foi clicada em 1964 na cidade paulista de Itanhaém, aonde ambos iam com frequência, sobretudo em dias de folga ou férias. Aquela em que João Gilberto segura um berimbau foi tirada, em julho de 1965, na casa de Denis, então morador no bairro paulistano de Indianápolis;                        b) nos "links" seguintes, naturalmente, composições de Denis Brean: 1) "Baiana no Harlem", por Roberta Sá; 2) "Boogie-Woogie na Favela", pelo conjunto campineiro Gato com Fome; 3) "La Vie en Samba" (com Blota Jr.), por Lana Bittencourt; 4) "Bahia com H", por João Gilberto; 5) "Franqueza" (com Oswaldo Guilherme), por Maysa; 6) "Malandro em Paris" (outra com Blota Jr.), por Roberta Sá e Zé Renato; 7) " Tá Difícil de Escolher", pelos Vagalumes do Luar; 8) "Como É Burro o Meu Cavalo" (com Oswaldo Guilherme), por Bob Nelson (em cena, com irmãos Chiozzo  - Adelaide e Afonso -, na chanchada "É com Este Que Eu Vou", de 1948, dirigida por José Carlos Burle).             http://www.youtube.com/watch?v=QRU4JPIJpe4&noredirect=1 ("Baiana no Harlem")           http://www.youtube.com/watch?v=c113vadADDM&feature=player_detailpage ("Boogie-Woogie na Favela")           http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=vnBAUKR0Uno ("La Vie en Samba")           http://www.youtube.com/watch?v=Q7qyizoeYpg&feature=related ("Bahia com H")           http://www.youtube.com/watch?v=I4PseRAEZ48&feature=related ("Franqueza")           http://www.youtube.com/watch?v=QRU4JPIJpe4&noredirect=1 ("Malandro em Paris")           http://www.youtube.com/watch?v=XL9X3JXwFOc&feature=player_detailpage ("Tá Difícil de Escolher")                  http://www.youtube.com/watch?v=Mqzjtb7BgXk&feature=player_detailpage ("Como É Burro o Meu Cavalo") Nota da Redação: Por favor, procurem localizar estas músicas no YouTube, por absoluta falta de tempo não fizemos a operação de link. Faremos noutra oportunidade)

Mais um cartum inspirado de João Zero para fazer pensar e rir

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27.8.12

  Altamiro Carrilho: pequena recordação do grande paduano que se imortalizou no choro ao som de uma flauta mágica

"Existem flautistas e existe Altamiro Carrilho" (Jean-Pierre Rampal, flautista francês)               Prezados amigos,               Nos anos 90, quando de seu show-depoimento pelo Brahma Extra - O Som do Meio-Dia, em teatro do Centro do Rio, tive a satisfação de, cessada a função, cumprimentar Altamiro Carrilho (fotos abaixo), a mim apresentado pelo meu pai, amigo dele desde os tempos da Rádio Tupi, quatro décadas antes. Vez por outra, após essa ocasião, eles "se esbarravam" em algum logradouro público, também no Centro, encontros que sempre eram motivo de alegria para ambos, sobretudo por recordar, como que embalados pelo famoso maxixe do flautista, aqueles idos da bandinha, empolgando o auditório da emissora. Na minha infância, no Bairro de Fátima, Altamiro foi uma influência marcante na minha inclinação musical mais aflorada pela nossa música popular, de tanto que, além de vê-lo na tevê, ouvi seus discos na vitrola doméstica, ao lado do meu velho. Especialmente um elepê em que Altamiro está uniformizado na capa, um da bandinha (formação em que João Donato, ao acordeão, principiou no "métier"), criada por inspiração paduana, no interior fluminense, cenário gerador do sopro magistral do artista, em incipiente flautinha de bambu, aos cinco anos de idade. Criado em contato permanente com a "furiosa" local, a Lira de Árion, regida por um tio, desabrochou, ao tarol, aos 11 anos, para a atividade musical em conjunto e, seis anos mais tarde, em 1941, já morando com a família em São Gonçalo, e trabalhando em farmácia, teve em um carteiro, flautista amador, Joaquim Fernandes, um professor dedicado e grande incentivador, vencendo, então, vários concursos de calouros no rádio, sobretudo o do rigoroso Ary Barroso. Daí em diante, profissionalizando-se no meio, a conhecida e bem-sucedida trajetória, entre outros fatos de relevo: a amizade com Benedicto Lacerda, o qual substituiria no regional que passaria a ser de Canhoto; a estreia em disco, na Odeon, em 78 rpm de Moreira da Silva, em 1943, e, em 1949, pelo selo Star, o primeiro disco solo, com a faixa "Flauteando na Chacrinha", dele e de Ari Duarte; cerca de 200 composições, mais de cem discos gravados e shows em cerca de 40 países; o gosto pela improvisação e o amplo domínio técnico, que o levou ainda a enveredar pelo universo erudito, gravando Mozart, Vivaldi e Chopin, por exemplo, e tocando com orquestras sinfônicas; os prêmios e as honrarias recebidos, como uma comenda especial, a Ordem do Mérito Cultural, entregue pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, pela trajetória e pela incansável luta em prol da MPB.                          Lamentando, em desgosto de agosto, o do último dia 15, o passamento, aos 87 anos, desse orgulho nacional, chistoso (afiado no trocadilho) e carismático, músico de músicos e também admirado por colegas no exterior, aproveito o momento, com o meu agradecimento a Simone Guimarães, essa cantora, compositora e violonista tão talentosa, para redirecionar a vocês o que, entre outros destinatários, recebi dela, assim que se soube da triste notícia: "É sondada a alma da Música Brasileira, em sua essência, nesse momento de perda. Altamiro Carrilho, que acaba de nos deixar, faz parte de uma classe operária da música brasileira que nunca deixou, pelo talento, dom e amor, que fossem obscurecidas as suas raízes ou esmagadas as suas flores. Erga-se um macroscópio elegíaco sobre a terra nesse instante para a observação grandiosa, pois este Homem foi grande. Lanço meu grito de dor ao mais alto grifo de estrela cunhado por ele agora com notas musicais. Vá em Paz. Nosso adeus e nosso até breve nesse mundo que nunca há de se prescrever por seu imenso legado. Altamiro. Alto, miro-te com as estrelas."               Um bom dia a todos. Muito grato pela atenção.                Um abraço,                Gerdal   Pós-escrito: a) numa das fotos abaixo, de 1956 e tirada no quinto andar da Rádio Tupi, meu pai, então contrarregra da emissora (portando um instrumento que lhe possibilitava reproduzir o apito de um trem), ao lado de Altamiro Carrilho. O ruído do trem foi usado, na ocasião, na gravação que Altamiro fez, com a bandinha, de "O Trem Atrasou", de Paquito, Artur Vilarinho e Estanislau Silva. Ainda em gravação da bandinha, meu pai, mais adiante, colaboraria com Altamiro, valendo-se de ruídos de tiroteio e trotar de cavalos, em "Bat Masterson", canção até hoje lembrada por causa da versão famosa do compositor e publicitário Édson Borges, também conhecido como Passarinho;                     b) dedico esta pequena recordação de Altamiro ao violonista Maurício Carrilho, ao seu pai, o flautista Álvaro Carrilho, e ao Franklin da Flauta, este com CD recém-lançado, certamente da melhor qualidade, feito em duo com o violonista Luiz Cláudio Ramos. Também pela amizade de longa data com Altamiro, dedico-a ao meu pai, aniversariante de ontem, 26 de agosto, quando completou 83 anos;                     c) no primeiro "link", outro flautista de nomeada, o colatinense Carlos Poyares, toca "Deixa o Breque pra Mim", de Altamiro, na ótima companhia de Izaías e Seus Chorões. Nos demais "links", o próprio Altamiro e sua flauta são ouvidos em: 2) "Rio Antigo", dele; 3) "Humoresque", de Dvorak; 4) "Primeiro Amor", valsa célebre de Patápio Silva, executada em duo com o pianista Luiz Eça; 5) "Aquarela do Brasil", de Ary Barroso; 6) "Menina Feia", de Oscar Castro Neves e Luvercy Fiorini, uma incursão bossa-novista, de 1963, com coro; 7) "Aconteceu no Grajaú" (1955), do pianista gaúcho Britinho, bastante atuante na noite carioca dos anos 50; 8) "Flamengo", choro que o paulista Bonfiglio de Oiveira compôs em intenção do bairro carioca onde morou. 8) "Aeroporto do Galeão", dele, choro composto durante um voo do flautista e, nas imagens do anexo, tocado em duo com a colega de sopro Paula Robinson, entre outros instrumentistas.      .          http://www.youtube.com/watch?v=jC2VdMCDfmc&feature=player_detailpage ("Deixa o Breque pra Mim")            http://www.youtube.com/watch?v=pVSrLHIAGMM ("Rio Antigo")            http://www.youtube.com/watch?v=BksbWm-eRmE ("Humoresque")            http://www.youtube.com/watch?v=Y-deyXe5QG0&feature=related ("Primeiro Amor")            http://www.youtube.com/watch?v=9eLUbdL5Xps ("Aquarela do Brasil")            http://www.youtube.com/watch?v=9V46BHMrysI ("Menina Feia")            http://www.youtube.com/watch?v=n25LpkQ0o7Y&feature=player_detailpage ("Aconteceu no Grajaú")           http://www.youtube.com/watch?v=HoG-O4Ocatc ("Flamengo")
          http://www.youtube.com/watch?v=o_jnbhyBlgk ("Aeroporto do Galeão")   

26.8.12

Luiz Bandeira ("in memoriam"): do samba de gente bem ao skindô no terreiro, tomando umas e outras e caindo no passo do frevo

   "Eu sou um portador do amor/vem cá, menina, dê-me a sua mão/garanto, você vai gostar de passear pelo meu coração..."                  Prezados amigos,                  De tão associadas entre si, o que seria das imagens do cinejornal "Canal 100", nos lances espetaculares do futebol, se exibidas sem aquela música de fundo tocada pelo pianista Waldir Calmon? Algo, presumo, como as imagens para a tevê, nos anos 60 e 70, das mensagens natalinas da Varig (como a do Urashima Taro, em 1968, cantada por Rosa Miyaque), sem os "jingles" do paulistano Archimedes Messina. Tanto num caso quanto noutro, composições que, em relação aos seus autores, tomaram a dianteira na identificação popular: elas muito conhecidas, eles nem tanto. Embora feita sem motivação no velho e rude esporte bretão, "Na cadência do Samba" ("Que Bonito É!"), de 1955, tornou-se o maior tento do craque Luiz Bandeira (foto abaixo), um compositor show de bola no gramado da MPB. Nascido num dia de Natal, em 1923, e falecido num domingo de carnaval, em 1998, esse recifense de infância parcialmente vivida em Maceió teve em toda a sua longevidade domiciliar no Rio de Janeiro os anos mais risonhos e frutíferos da carreira - iniciada, ainda na Veneza Brasileira, como cantor e ator, na Rádio Clube de Pernambuco, logo após aprovação em concurso de calouros nessa emissora. Em 1951, um ano após sua chegada à Velhacap, já dizia musicalmente a que vinha com um sucesso, de reflexo carnavalesco, gravado pelo embolador Manezinho Araújo, "Torei o Pau". Nessa década, a convite de Caribé da Rocha, cantou na boate Meia-Noite, do Copacabana Palace, também na boate Drink, do pianista Djalma Ferreira - seu parceiro no samba "Volta", gravado por Miltinho -, e, mais tarde, em 1960, como integrante do sexteto de Radamés Gnattali, viajou com a Terceira Caravana Oficial da Música Brasileira, prevista em lei aprovada do então deputado Humberto Teixeira - outro parceiro, em "Baião Sacudido" -, divulgando maravilhas do nosso repertório em universidades europeias, como a Sorbonne, em Paris.          Luiz Bandeira teve ainda outras músicas bastante executadas, entre sambas, frevos, marchas e baiões, numa festa de ritmos: "Cafundó", por Edu da Gaita e Carmélia Alves (com esta em gravação com letra de outro pernambucano, Luiz Vieira), "O Apito no Samba" (com letra de Luiz Antônio"), por Marlene,  e "É de Fazer Chorar" ("Quarta-Feira Ingrata") e "Voltei, Recife!", regravadas por Alcymar Monteiro e Alceu Valença, respectivamente. Para Clara Nunes, forneceu o sucesso de "Viola de Penedo" e, na parceria com Renato Araújo, seria cantado no carnaval de 1958, por causa do samba "Madeira de Lei", de belo registro na voz de Heleninha Costa. Em 1984, trazido pelo braço da saudade, estava de volta a Recife esse "defensor sem limites" da nossa cultura popular, tão bem retratada na sua obra. "Do samba, do frevo, da seresta, do chorinho e do baião, da peixada, da cabidela, da feijoada, do futebol e da batucada", como ele sempre foi e transpareceu em versos e notas musicais. Luiz Bandeira, em suma: um homem de bem, um cidadão correto, um grande brasileiro. Nunca é demais lembrá-lo..          Um bom domingo a todos. Muito grato pela atenção.            Um abraço,            Gerdal Pós-escrito: a) com as minhas condolências aos filhos, em particular a Marius Bandeira, destinatário habitual das minhas dicas de MPB, dedico este singelo tributo à dona Iracema Bandeira, viúva do compositor, recentemente falecida, aos 89 anos;                     b) além de duas fotos, abaixo, de capas de discos de Luiz Bandeira, há uma, muito especial, clicada em 1987, que recebi há tempos do amigo Marius, com o pai dele muito bem acompanhado (sendo o José Menezes que aparece não o Zé Menezes, multi-instrumentista cearense, mas o não menos importante maestro pernambucano, compositor de frevos, que fez parte da orquestra de Nelson Ferreira). Uma foto que vale por mil canções;                     c) nos "links seguintes, um desfile de preciosidades da lavra de mestre Bandeira; 1) "Viola de Penedo", com Clara Nunes; 2) "Mistura Fina", com Sivuca; 3) "Fulô da Maravilha", com Luiz Gonzaga; 4) "Portador do Amor" (dos versos acima, em parceria com Julinho), também com Gonzagão, que, a certa altura da audição da ciranda, chama Luiz Bandeira para cantar, em participação especial; 5, 6 e 7) "O Apito no Samba", por, respectivamente, Marlene (em registro ao vivo no programa do famoso animador Manoel Barcelos, na Rádio Nacional, em fins dos anos 50), Luiz Arruda Paes e sua orquestra e Milton Banana, baterista, com o conjunto de Oscar Castro Neves; 8 e 9) "Na Cadência do Samba", por, respectivamente, Waldir Calmon e Luiz Bandeira (este, em fotos raras no vídeo - numa delas ao lado de Orlando Silva - acompanhado por orquestra regida por Radamés Gnattali); 10) "Cafundó", baião ouvido com arranjo de Radamés Gnattali; 11) "Confissão" (em parceria com Djalma Ferreira), com Orlandivo (este dos tempos de Bandeira e de Djalma no Drink); 12) "Madeira de Lei" em sua versão francesa, "Carioca, Mon Ami", gravada pelo conjunto Les Compagnons de la Chanson; 13) "Voltei, Recife!", com Alceu Valença.                                       http://www.youtube.com/watch?v=4B69t1xk1Ys ("Viola de Penedo')                 http://www.youtube.com/watch?v=ebZTiziLG5k ("Mistura Fina")                 http://www.youtube.com/watch?v=ZWe5lmu3NHE ("Fulô da Maravilha")                           http://www.youtube.com/watch?v=ELFlin6G26w ("Portador do Amor")                 http://www.youtube.com/watch?v=TjO6F4Dksws ("O Apito no Samba", com Marlene)                 http://www.youtube.com/watch?v=lG6jb6LipJI ("O Apito no Samba", com Luiz Arruda Paes, orquestra e coro)                 http://www.youtube.com/watch?v=Tidquhy5HuM ("O Apito no Samba", com Milton Banana e conjunto de Oscar Castro Neves)                  http://www.youtube.com/watch?v=IZRl9zgGX_s ("Na Cadência do Samba")                 http://www.youtube.com/watch?v=Tx7mvzKKwTU ("Na Cadência do Samba" - com Luiz Bandeira, Radamés e orquestra)                 http://www.youtube.com/watch?v=jevlNEEplFE&feature=related (Cafundó")                 http://www.youtube.com/watch?v=C-8L_yJgBrM ("Confissão")                          http://www.youtube.com/watch?v=Pe8pcf24Vvg ("Madeira de Lei" - "Carioca, Mon Ami", na versão francesa)                 http://www.youtube.com/watch?v=VlVctBDu324 ("Voltei, Recife")        

24.8.12

Exposição Rubem Grilo - Museu do Trabalho, em Porto Alegre - 28 de agosto

Rubem Grilo, um dos maiores artistas da xilogravura do país, expõe seu trabalho em Porto Alegre, no dia 28 de agosto, no Museu do Trabalho. O nome da exposição é Rubem Grilo- xilogravuras: Ferramentas, Objetos Imaturos, Aparelhos de Precisão e Outras Inutilidades. A mostra vai de 29 de agosto até 7 de outubro de 2012 - A sala vai estar aberta nas terças e sábados, das 13.30 às 18.30 horas. Nos domingos e feriados, das 14 às 18.30 horas. Durante o evento vai haver um encontro com debate sobre o tema A Imagem Reproduzida: Artesania e/ou Tecnologia com a presença do artista e convidados. Esse evento vai rolar no auditório do Atelier Livre, nos dias 29,30 e 31 de agosto, às 18 horas. Endereço:Rua dos Andradas, 230. Centro Histórico.Porto Alegre. RS- (51) 9982 0313 Todo mundo lá!!! (Clique na imagem para, possivelmente, ampliar e VER melhor)

19.8.12

Mais um cartum de João Zero para alegrar nossa semana que está quase começando

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Mauro Senise, 40 anos de carreira: show especial de lançamento de "Afetivo" em CD e DVD nesta terça no Casarão Ameno Resedá

  Prezados amigos,             No primeiro dos "links" seguintes, Mauro Senise (foto abaixo), à flauta e em duo com o pianista Gilson Peranzzetta, toca, deste, "Mestre Sivuca"; no segundo, ao sax e em companhia do pianista Itamar Assiere e do contrabaixista Paulo Russo, toca "Ponteio", composição de Edu Lobo que tem letra de José Carlos Capinam; no último "link", ouve-se "Melodia Sentimental", de Villa-Lobos, em que o soprista houve-se muito bem ao fazer linda gravação com Gilson Peranzzetta e Sílvia Braga, harpista. Mauro chega ao quadragésimo ano na carreira, o que motiva show especial e com ilustres convidados, nesta terça, no Casarão Ameno Resedá, de acordo com recado recebido da amiga Nani Santoro e ora repassado, abaixo.           Um bom domingo a todos. Grato pela atenção à dica.             Um abraço,             Gerdal      
http://www.youtube.com/watch?v=OqswGGSyfgw&feature=related ("Mestre Sivuca")   http://www.youtube.com/watch?v=G7_ofx5c0M0  ("Ponteio")   http://www.youtube.com/watch?v=qcd_f43PnTE (Melodia Sentimental")          MAURO SENISE lança CD e DVD “AFETIVO”
no CASARÃO AMENO RESEDÁ - dia 21/8 (terça) 

Participações especiais de EDU LOBO, WAGNER TISO, SUELI COSTA, GILSON PERANZZETTA, entre outros artistas   No dia 21 de agosto, a partir das 20h, o renomado flautista e saxofonista Mauro Senise se apresenta no Casarão Ameno Resedá lançando oficialmente seu novo CD e DVD “Afetivo”.   O disco com selo da Gravadora  Biscoito Fino, marca os 40 anos de carreira do músico e traz a  cada faixa, a participação especial de um ou mais amigos que foram fundamentais ao longo destas quatro décadas , são mais de 35 músicos, entre eles: Egberto Gismonti, Hermeto Pascoal, Edu Lobo, Wagner Tiso, , Gilson Peranzzetta, Cama de Gato e  Sueli Costa que o presenteou com a faixa título. O trabalho é dedicado ao seu grande mestre Paulo Moura.   O SHOW de lançamento Num clima afetuoso Mauro Senise receberá as participações especiais de Edu Lobo (em “Choro Bandido”), Sueli Costa (em “Afetivo”, música inédita dela que dá nome ao projeto), Wagner Tiso (em “Olinda Guanabara”), Gilson Peranzzetta (em “Mauro e Ana” e “Choro sim porque não”), o grupo Cama de Gato (com a inédita “Tiê Sangue”, de Jota Moraes),Quinteto Pixinguinha, Odette Ernest Dias, Robertinho Silva e Luiz Alves, entre outros convidados.   No palco com Senise estará ainda o trio formado pelo pianista Gabriel Geszti, o contrabaixista Rodrigo Villa e o baterista Ricardo Costa.   Sobre o Casarão Ameno Resedá O Casarão Ameno Resedá é um espaço dedicado a shows com o objetivo de ser um ponto de referência cultural na cidade e reúne três conceitos básicos: alegria, música e gastronomia. O nome do espaço é uma homenagem a um dos mais importantes ranchos de carnaval do início do século passado e tem espaço para shows de até 250 lugares. O objetivo da casa é ser um espaço para a ótima música brasileira, inclusive instrumental, além de atuar como um ponto de referência cultural do Rio de Janeiro. A programação do espaço tem, ainda, mostras de fotografia e eventos de poesia, além do tradicional restaurante Sobrenatural.   Serviço: Onde: Casarão Ameno Resedá Artista: Mauro Senise – lançamento “Afetivo”
Data: 21 de agosto – terça-feira Capacidade de público: 250 lugares Classificação etária: 16 anos Endereço: Rua Bento Lisboa, 4 – Catete Telefones: (21) 2556-2427 Dia e hora do show: 21 de agosto, terça-feira, às 20h Abertura do Casarão: 19h Ingresso: Mesa/Lugar – R$ 60,00 (meia ou 1 kg de alimento não perecível ou cadastro no site) // Pista invertida - R$ 40,00 (meia ou 1 kg de alimento não perecível ou cadastro no site) Cartões de crédito: Diners, Mastercard e Visa Cartões de débito: todos Estacionamento? Sim Venda de Ingresso por site www.ingressorapido.com.br Bilheteria (térreo) - de quinta a terça, das 14h às 22h www.casaraoamenoreseda.com.br

17.8.12

"Fotohorto 2012"- Exposição de fotografias

No Circuito das Artes do Jardim Botânico vai rolar uma exposição de fotos cujo título é Fotohorto. O evento acontecerá em dois finais de semana próximos dias dia 18 e 19 de agosto + 25 e 26 de agosto - Portanto, dois sábados e dois domingos 

Esta exposição é do ateliê Marília Brandão Fotografia Fotos de Edna C. Branco, Maria Cristina González e Silvia de Souza Costa 
Endereço: Rua Pacheco Leão, 506 Casa 42
 - Jardim Botânico (Horto) Ateliê 11
 Tel 2259.3348 www.mariliabrandao.com.br www.circuitodasartes.com.br (Clique na imagem para ampliar e LER melhor)

15.8.12

Mouzar Benedito lança sua Mitologia Brasílica dia 18

O jornalista e escritor Mouzar Benedito vai lançar, junto com o cartunista Ohi, uma coleção inteira sobre mitologia brasileira. Cada volume vai ser dedicado a um (ou mais) mito ligado e a uma questão ambiental. Teoricamente é infanto-juvenil, mas serve para pra gente grande também.  Os livros estão muito bonitos, com uma diagramação maravilhosa de Tadeu Araújo e as ilustrações do Ohi, muito caprichadas. Ah, o Quarteto Pererê vai se apresentar lá (das 16h30 às 17h), com participação especial da cantora Letícia Torança. O lançamento vai ser no Sábado, dia 18, das 15h às 18h, na Livraria da Vila - rua Fradique Coutinho, 915 - Vila Madalena Veja os títulos dos livros (o do Saci tem 64 páginas os demais têm 48, todos eles são em quatro cores, estão bonitos pra chuchu como já foi dito acima).   A coleção chama-se Mitologia Brasílica:    O Saci - guardião da floresta O Curupira - nosso gênio das matas A Iara - encanto das águas O Boitatá - esse mito é fogo! O Caipora - amigo dos bichos Lobisomem, Cuca e Mula sem Cabeça - importados e naturalizados Todo mundo lá!!!