30.10.13

Para entender o que está acontecendo nas ruas

Quer se informar e refletir sobre o que está acontecendo nas ruas do seu país? Leia o livro As ruas e a democracia - Ensaios sobre o Brasil contemporâneo, do Professor Marco Aurélio Nogueira. (Fundação Astrojildo Pereira - Contraponto) Clique na imagem para ampliar e ler melhor. Onde comprar: Livraria Argumento (Leblon e Barra), Blooks (Botafogo), Carga Nobre (PUC-RJ), Galáxia, Leonardo da Vinci, Travessa (Ipanema, Rio Branco, Sete de setembro, Leblon e Barra), Prefácio, República (UERJ), Aliança (UFRJ-Fundão), Capitular (IFCS/UFRJ) - no Rio de Janeiro. Martins Fontes (SP), Rede Saraiva, Rede Cultura, Livrarias da Vila (SP), Expressão Popular (SP). Distribuidora Fonte Nova (MG), Fox Video (PA), Arteciência (CE), Chain (PR) e Eduel (PR). A loja da Contraponto está aqui: http://www.contrapontoeditora.com.br/produtos/destaques.php

20.10.13

Katu: um telhado azul no chão

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18.10.13

Vinicius, 100 anos de amor à vida

Este texto de Jorge Sanglard foi publicado originalmente no jornal As Artes Entre as Letras, em Portugal. Se não tivesse se encantado há 33 anos, num 9 de julho de 1980, Vinícius de Moraes, nascido  em 1913 no Rio de Janeiro estaria celebrando um século em 19 de outubro de 2013. Como o poetinha, compositor, jornalista, diplomata e dramaturgo brasileiro não está presente fisicamente entre nós, a saída é reverenciar sua memória com o legado deixado por um dos intelectuais mais irreverentes que o Brasil já produziu. Se a criatividade de Vinicius não fosse tão ampla, apenas suas parcerias musicais com Tom Jobim já teriam valido a pena.    Ao lado do maestro, compositor, arranjador, pianista e cantor, Vinicius compôs preciosidades como “Garota de Ipanema”, “Chega de saudade”, “Insensatez”, “A felicidade”, “Eu sei que vou te amar”, “Se todos fossem iguais a você”, “Canção do amor demais”, “Ela é carioca”, “Água de beber”, “Amor em paz”, “É preciso dizer adeus”, “O morro não tem vez”, “Praia branca”, “Só danço samba” e muito mais. Enfim, Vinicius e Jobim criaram feixes de luz para além de seu tempo e encantaram gerações com o melhor da Música Popular Brasileira a partir da segunda metade do século XX.    Vinícius publicou a peça teatral "Orfeu da Conceição", em 1954. Em 1956, iniciou a parceria vitoriosa com Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim, o Tom Jobim, justamente nessa peça, quando Tom foi convidado para criar a música. Em 1957 e 1958, o diretor francês Marcel Camus filmou no Rio de Janeiro "Orfeu do Carnaval" como " Orfeu Negro" e o filme conquistou em 1959 a Palma de Ouro no Festival de Cinemas de Cannes e o Oscar de Melhor Filme estrangeiro.     
1958 ficaria marcado definitivamente na história da MPB com o surgimento da Bossa Nova. A base do movimento foi o LP "Canção do Amor Demais", gravado por Elizeth Cardoso, uma das mais importantes cantoras brasileiras. A dupla Tom e Vinicius assinou pérolas como a faixa título, além de "Chega de Saudade", "Luciana", "Estrada Branca" e "Outra Vez", e abriu alas para a Bossa Nova, projetando ainda o violonista João Gilberto e sua batida inovadora.    Uma década depois, no fatídico 1968, quando realizava apresentações musicais em Portugal, Vinicius foi atingido pela ditadura militar brasileira com o famigerado AI-5, que o afastou da carreira diplomática. Três décadas depois, Vinícius ganhou post mortem a anistia e, em 2010, ganhou a promoção póstuma ao cargo embaixador do Ministério das Relações Estrangeiras. Nada mais justo para quem, em vida, foi um autêntico embaixador das boas coisas do Brasil mundo afora. Vinicius semeou com sua obra bons ventos que continuam a soprar e a inspirar. Feliz é o povo e o país que conseguem produzir e se encantar com Vinicius de Moraes e Tom Jobim.       Jorge Sanglard é jornalista, pesquisador e produtor cultural. Escreve em jornais de Portugal e do Brasil. E-mail: jorgesanglard@yahoo.com.br

14.10.13

Seminário Arte, Budismo e Pensamento/ dia 17 na UFF

O seminário “Arte, Budismo e Pensamento” é uma iniciativa da Universidade Federal Fluminense (UFF) em parceria com o Museu de Arte Contemporânea (MAC) aberta à comunidade em geral. É um evento de caráter transdisciplinar cuja proposta é incitar um diálogo entre práticas culturais do Ocidente e do Oriente para refletir acerca de questões e poéticas da contemporaneidade. Memória, atenção, presença e temporalidade. A atualidade de uma reflexão sobre Budismo e Arte possibilita a articulação de uma visão não-dualista e plural do mundo, em tensão com o contexto ocidental globalizado de percepção acelerada do homem contemporâneo. O evento será sediado pelo Museu de Arte Contemporânea, na cidade de Niterói no dia 17 de outubro de 2013. A realização do evento tem como finalidade promover um ciclo de conferências,fortalecendo o intercâmbio de trabalhos desenvolvidos por pesquisadores nacionais de diversos campos de conhecimento para refletir acerca das relações entre Budismo, Arte e Pensamento.   PROGRAMA: 10:00
Breve introdução ao Zen Budismo com a Monja Eishun 10:20
Prática de Zazen: Meditação Zen Budista 10:40
Prática de Kinhin (caminhada Zen Budista) 10:50
Coffee-break 11:20
Mesa com Profª Dra. Andrea Copeliovitch (Presença, Ação e Silêncio), Prof. Dr. Guilherme Vergara e Dr. Antônio Rocha (O Sutra Lótus e o Budismo Laico)   12:50
Intervalo de Almoço   14:00
Mesa com Monge Komyo (Arte Zen e o Caminho do Vazio), Roberto Alves de Oliveira e Prof. Dr. Tadeu Capistrano 15:30
Coffee-break 16:00
Mesa com Profª Dra. Maria Cristina Franco Ferraz (Do Ressentimento ao Esquecimento: Perspectiva Nietzschiana) e Prof. Emérito Manuel Antonio de Castro (Samsara e a Dialética da Iluminação)
Mediação: Prof. Dr. Guilherme Vergara 17:00
Palestra de Encerramento com Monja Coen Sensei 18:30
Encerramento Ao longo do dia haverá exibição de filmes de temática budista, performances e workshop de arte e zen com Fernando Gopal NR: Clique na imagem para ampliar e ver melhor.

A banheira do poeta

Meu querido amigo, o poeta e inventor Guilherme Mansur criou em sua oficina de maravilhas uma instalação chamada A banheira do poeta - uma homenagem ao grande Vinicius de Moraes. Tal instalação foi montada no SESC Palladium em Belo Horizonte durante o seminário 100 VM – cem anos de Vinicius de Moraes. A arte em questão contou com 100 poemas do "poetinha" compostos na gráfica de Guilherme, numa tiragem de 100 mil folhetos coloridos ( sonetos, versos livres, poemas infantis etc ) Todo este trabalho foi "exposto" apenas durante o tempo do seminário ( dois dias ). Para nossa felicidade foi registrado em fotos e agora ganha o espaço da rede e se multiplica ao infinito. Vocês podem ver a instalação nas fotos abaixo. Obs: Diz a lenda que o "poetinha" escrevia e bolava suas invenções poéticas e peças de teatro enquanto relaxava numa banheira. NR:Clique na imagem para ampliar e ver melhor