30.1.18

Mais um cartum sensacional de João Zero

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Ilustração sobre contos infantis

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29.1.18

Portela

Do fundo do baú: ilustração que tem por tema a Portela.
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26.1.18

Mais uma charge sensacional de João Zero

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Aumento do IPTU no Rio de Janeiro, Fevereiro e Março...Alô, alô Realengo...aquele...(bem, deixa pra lá)

Do fundo do baú: charge feita para o old JB. Como se pode ver, o assunto é antigo, mas a dor no bolso dói e só piora.
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25.1.18

ESSEPÊ, poema recauchutado em homenagem à cidade de São Paulo


Vale a pena ver de novo?- Ilustração para um cometimento poético deste que vos fala, intitulado Essepê ( na comemoração do aniversário da cidade na qual nasci em meados do século passado).
É bom salientar que esse cometimento foi publicado aqui neste blog, antes do talentoso compositor Criolo fazer o tremendo sucesso com sua magnífica música que se chama "Não existe amor em Essepê".
Essepê como se pode ver apesar de sua "concretude", "concretiticade" sempre esteve no ar. Ideia que pertence a todos e a ninguém.
Lá vai o cometimento poético (prepare-se que vai ser textão. Apenas uma observação inicial: esse cometimento errático revisitado, agora foi recauchutado. Pois é, a cada ano novos elementos a ele são acrescentados ou destruídos, assim como acontece com a cidade que homenageia )

ESSEPÊ
São Paulo, cidade de
São Paulo, essepê
Esse pé quarentão que dói no fim do dia/
depois de milhares de semáforos em transe...
Primeira geração digital e pré-história se amando na 23 de maio engarrafadas/ entre muros acinzentados "prefeitamente"
Doentes de seu tempo
Cemitério do Araçá guarda meus mortos, benza Deus!
Cidade, metrópole, megalópole,
Abrigo e túmulo de migrantes polifônicos
Mistura terminal e casa modernista/
Presídio que vira praça
Praça que vira presídio...
Paradoxos ambulantes, anacrônicos xerocados. Homens-sanduíche gritam:- Compro ouro!
Massas e Iphones, café expresso na galeria Olido
Avenida Paulista, rolex que brilha sob a chuva ácida
E atrai o olho do gatuno
Cine Vera virou casa de forró, mano!
Talvez hoje nem isso
Mendigos embaixo do viaduto celebram com CO² o sucesso do novo plano urbanístico
Miséria high tech?
Luz, Tiradentes... Onde andará a menina linda da avenida Água Fria?
Cidade mãe com nome de santo – cidade travesti ou...
Medéia ensandecida que mata seus filhos com hamburgers
Aristocracia de mais de 450 anos em banheiras J'Accuse!
Zola nunca te imaginaria assim tão germinal
Burguesia de Caras maquiadas, sorry dentes no programa de TV
Periferia que almeja, deseja,
Fossa séptica ao ar livre, poço artesiano onde falta cano,
Sonho do precariado indo pro brejo eletrônico
Well then what can a poor boy do
Except to sing for a rock 'n' roll band
Serra da Cantareira, Horto Florestal, domingueira subalterna
Operário dormindo no vagão, 19 horas em ponto/
Pichação no monumento das Bandeiras: – Empurra que vai!
Movimento CON CRE TO / OB SO LET'S GO
Reconhecimento de gêmeos grafiteiros globalizados
London Calling... motoboys em ação, zig-zag... movimento abstrato desenha o nada consta no poupatempo
Cada um por sí e Deus contra!
Cadê o chá das 5 do Mappin?
e a Barão de ItaTapeteNinja? – Quero um calçado de cromo alemão! E um terno da Erontex, num vai?
Uma anta no vale do Anhangabaú pergunta por Macunaíma...
– Cadê o coração dos outros?
No Cinema da boca do lixo, o Bandido da luz vermelha come um churrasco grego/ É O grande momento de São Paulo S.A
Onde antigamente tinha erva-mate e hoje corre um rio sufocado que passa
pelo Buraco do Adhemar!
Viaduto Santa Efigênia dourado? São Bento corado? Angelus e o sino tocando. O papa benze benhê, a Virgem levita. Bora pro curso noturno. Num dorme não rapaz!
Meio dia, macacada! Uma hora para o almoço, cartão de ponto... se chega atrasado o relógio do seu Dimas desconta seu ponto, no holerite vem o desconto
Mário, arrebenta tua lira! Arlequinal, arlequinal... escarra no Minhocão tua última quimera
Desvia as águas espraiadas para o Tietê, marginal!
Paca, tatu, cotia não... Paca, tatu, cotia não!
Contempla as pontes estaiadas às dúzias
Perderam o corpo do meu nonno Gaetano na revolução de 32!
Punks e Emos fora de lugar, Tarsila cadê meu "Estadão"?
Tá com o Lobato lá no Sítio!
Estatuto do coração, Raízes do Brasil, Rua Cuba, anime, mangá
– Mano me dá uma mano, che!
Bolivianos costuram o bom e o mau retiro
Guevara se perdeu na mata hermano, ahora ninguém é de ninguém na vida todo passa
Orientais ali habitaram – gentrificaram. A verdade está lá fora
O Torá, onde está, amici miei?...
Lá sei eu! Eu não sou daqui, marinheiro só, tô de passagem "brimo"
Espanca o cara meus! Mói os ossos do tapuia , depois joga no Museu do Ipiranga,
Muita higiene social
Proclama a independência! /
Faz uma tatuagem
E o perito que não chega!
Arigatô, Sharihotsu!
Cidade provisória, casas de pedra só em Santos!
Tudo a ver na Sloper, Dalsu, Fashion Week, Bienal, Vão Central Anhembi, Galerias, Shopping Centers/
Rua Alasca? Ê lasquera!
– Nada vejo, a não ser a neblina, vou bater o côco...
Crack!
Boa Vista, Largo São Francisco, Ladeira da Memória
Cidade fantasmagórica, lume móbile na cracolândia
Teatro Municipal leva aquela ópera que você gosta, oh Core 'ngrato! Que barafunda na Barra Funda!
O tenor canta a soprano...o rei da vela pede smoke
Arquitetura em delírio tropical...Copam e Morumbi,
FAU, Masp, cadeiras de Lina Bo na fábrica da Pompeia
Ladrões de Picasso e Portinari correm para o Embu, afinal é das Artes
E eu com isso, Embu Guaçú!?
Pizzas e sábados todos iguais... Padaria cheia com roleta russa
Casa Verde , Mandaqui, manda ali... Mercadão, mortadela!
Me dá um bauru, mas sem picles!
E aqueles ojos verdes? Eu os comeria "a vinagrete".
Chaminé sozinha em Santana observa um templo sectário
Que mais parece um hangar interplanetário
fiéis às pencas desfilam suas crenças
Enquanto padre en-canta na TV
Mooca imortal do "moleque travesso", rua dos Italianos...
Vila Galvão, Trem das Onze/ Arnesto nos convidou prum samba, ele mora no Brás/
Nóis fumo e não encontremo ninguém...
O Bexiga canta numa cantina aquela cançoneta Funiculi Funicula
Pão quentinho, inigualável, macarronada da mamma
Homenagem aos mortos do massacre da Armênia ao lado do Tamanduá-teí
Baladas, xavecos, playboys, hiphop...
Garotas programadas na Augusta exageram os corpos por baixo do cetim e o movimento perpétuo dos seus lambris convidam o solitário para uma aventura paga em dólares
Na Aurora, sonolentas mariposas sacodem suas asas na luz vermelha dos inferninhos,
Eu as vi de manhã, bolsinhas no ombro, olheiras de uma longa noite e eu a caminho do meu longo dia
– Manda um "Fogo Paulista" goela abaixo e esquece...
Meu pai remando no Tietê. Sai daí, ô véio!
Na Ponte das Bandeiras nós vamos pegar um peixe!
Me paga um rabo-de-galo?
Um fantasma exibicionista abre o casaco em frente ao Dante, melhor seria no Belas Artes
Nos subterrâneos da Consolação o Primo Basílio conversa com Elias Canetti , noutro lado da rua no Riviera, o desbunde come solto
Enquanto na Baixada do Glicério, no Paulistano da Glória homens negros elegantes esquentam os tamborins, Vinicius se engana redonda-mente - o samba ainda pulsa
Liberdade e Paraíso viraram estações, meu Deus, onde está a Sé nisso tudo?
Marco Zero da civilização! Capital monopolista, pirâmide da indústria, topo panóptico da América Latina!
Borba Gato tá se achando!
Cidade sem outdoors... tem cimento no meu capuccino!
Helicópteros levam a nova classe
por cima dos edifícios e antenas
captam o som da nova era: Não é o Som de Cristal. – Esse "já era!" – Qual a cotação da Bolsa de Valores, Mr. J R ? Te liga no Mercado Futuro, tá ligado?
Ruído... – Desce um Pignatari!...Com gelo ou caubói?
– Me serve um "Baião de dois"!...
Artigo do professor da USP explica o nacional-popular
A Gazeta é esportiva... escadarias/ Cásper Líbero
Ao fundo ouço um gol... – Foi do Curintia ou do Parmera?... – Foi do Sumpaulo?
– Não, foi do Juventus... da rua Bariri. Você se alembra? É rua Javari, seu stronzo!
A mardita pinga que me atrapaia/
Veloz passa a noite e um novo sol nascerá violeta
não atrás de uma nuvem cigana,
Milhões de carros como gafanhotos virão para o apocalipse diário do ABC
E novos baianos te curtirão numa boa/
Na Vila Madalena...
...A espanhola perdeu o gato, seo Rubinato!
Praça da Res-púbica abrigava patinhos
Ma che cazzo de mania essa de pato, bambini?
A do Patriarca é dos patrões... fascismus architetonicus no Anhanga-baú da felicidade
Cavo e no fundo do quintal, acho um cachorro morto,
É um lobo? Não pazzo, seu pai enterrou o pobre e jogou no bicho/
E esse livro do Engels embaixo das tábuas do assoalho? Isso é conto da carochinha...Vire a página! – Quem hoje quer saber a história da Família e da Propriedade Privada? Sem essa...
Esqueci de chorar nos ladrilhos da rua Barão de Limeira
Lá passei minha adolescência. Quando fiz 18 anos me mandei pra São Miguel Paulista...
Fui ser químico, zio Vincenzino... encher de mata-baratas latas de aerosol. Mas isso foi em Santo Amaro... fazia um frrrrio!!! Como tem santo nessa terra de Piratininga!
– Matou alguma barata figlio mio? – Necas, mas nunca mais peguei pulga. Kafka aqui não ia se dar bem. – Ciao bambino, ciao...
Onde é a saída, tiozinho?
– Pega a marginal Pinheiros e dobra à direita, sempre à direita...
– Me espere! Que um dia eu não volto, Voltolino!...

(Escrito em 31/5/2008 e reescrito em 2018)

21.1.18

Botando a saúde em dia - Curso muito útil começa em março

Um curso - uma prática, para manter a saúde - a base ( a prevenção) para qualquer coisa que se pensa em fazer na vida.
Leia com atenção.
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16.1.18

Cartunzinho de Tatoo

Do fundo do baú: cartunzinho falando de tatuagem como obra de arte narrativa - no caso, com visitação em museu.
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12.1.18

Ilustração "Mãe Coragem"

Do fundo do baú: Ilustração feita para uma matéria que insiste em fugir da memória. Mas sempre a considerei a minha representação da Mãe Coragem, ou se quiserem a "Mutter Courage und ihre Kinder"
(celebrada por Bertolt Brecht (1898 - 1956)
Nessa época eu gostava de imaginar murais
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Dragão da inflação

Do fundo do baú: ilustração do dragão da inflação que nunca dorme. O original dessa arte têm 36cm de largura (tamanho padrão de jornal) por 24 cm de altura. Na formatação do blog ela sai pequenina, mas é grande pacas e deu um baita trabalho. Na época em que fiz essa ilustração eu namorava ainda a gravura.

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10.1.18

Cartum : fórmula 1 na Idade Média

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8.1.18

Ilustração do dia dos Santos Reis

Do fundo do baú: meio atrasada, mais aqui vai uma ilustração com o tema do dia de "Reis", feita no começo dos anos 80, quando eu namorava a ideia de entrar no mundo das gravuras. Nessa época existem muitas ilustrações nesse estilo.
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Caricatura de conjunto de figuras da dramaturgia brasileira

Do fundo do baú: Caricatura de conjunto com figuras dramaturgia brasileira, cujo trabalho estava em discussão num fórum de ideias na PUC - Rio em agosto de 1988. Essa ilustração foi capa do caderno Idéias de 20 de agosto de 1988.
Segue um mapinha para identificar os caricaturados.
Repito a ordem para ajudar a ler o desenho. De cima para baixo, da esquerda para a direita vemos: Gerald Thomas, Oswald de Andrade (ao centro) e José de Alencar. Na parte de baixo vemos Jorge de Andrade, Gonçalves Dias, Denise Stoklos (com o sobrenome grafado de forma errada) e Nelson Rodrigues. É necessário clicar na imagem para ampliar e ver o conjunto inteiro.
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6.1.18

Cony nos deixou - o grande escritor descansou

Do fundo do baú: Caricatura de Cony, que hoje fez sua passagem.
Homem polêmico, não se encaixa em nenhuma definição engessada.
Sem tretas: não concordava com as ideias expostas em suas últimas crônicas, mas reconheço nele o grande escritor que sempre foi e é.
Bastou ler "O Ventre" e "Pessach: a travessia" (seus primeiros livros) para saber que ali estava um escritor danado de bom. Escreveu muitos livros...acho que perto de 17. Não acompanhei o ritmo dele. Fui ler outros autores, mas fiquei devendo uma leitura:"Quase memória" ainda está na pilha dos livros que terei o prazer de ler. Tenho a mania de ler os livros quando a moda já passou.
Que vá em paz, pois sabia, como sábio homem que era, que o céu e o inferno estão aqui mesmo, agora!
Viva Carlos Heitor Cony!!!
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5.1.18

Caricatura de conjunto: Intelectuais russos do século XIX

Do fundo do baú: Caricatura de conjunto de Intelectuais russos do Século XIX.
Existem desenhos que a gente faz no calor da hora, correndo contra o tempo e depois que publica perde as referências. É o caso dessa capa do Ideias. Fiquei com a ilustração (as caricaturas das figuras feitas com grafite), sem identificar parte das figuras caricaturadas nela, pois tinha perdido o exemplar no qual foi publicada. Passei anos encafifado com essa perda.
Mas, eis que remexendo nos arquivos empoeirados, na verdade, camadas geológicas da minha produção, na tentativa de organizar essa coisa, quando me deparei com a tal capa do caderno Idéias (que se escrevia acento em 30 de julho de 1988) do old JB, e consegui recuperar os nomes de todos os caricaturados (claro que os óbvios eu já tinha como Dostoievski, Tolstoi e Bakunin), mas os outros eu não conseguia recordar de jeito nenhum.
Para minha sorte (da minha povera memória), nessa capa existe um mapinha com as marcações de identificação de cada personagem - que postei junto aqui para ajudar a leitura o desenho.
Para reforçar vou repetir a ordem de aparecimento dos caricaturados no desenho. Na parte de cima da ilustração, da esquerda para a direita : Dostoievski, Tolstoi e o filósofo Aleksandr Ivanovitch Herzen.
Na parte de baixo : Turgueniev (autor de Pais e Filhos), Bakunin (que dispensa apresentações) e Vissarion Belínski (ensaísta e filósofo).
Amanhã eu posto mais uma caricatura de grupo (agora com figuras do teatro brasileiro) que descobri nessas explorações na bagunça do meu ateliê.
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Da série "Cartuns Históricos" : Leitura de cabeceira de Nero

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2.1.18

Charge da volta à realidade

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1.1.18

Mais um cartum de João Zero para começar o ano bem humorado

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