8.7.08

Ilustração: "Corpos for sale"


Pintura com tinta acrílica sobre página de diagramação antiga

6 comentários:

Anônimo disse...

Liberati,
Parabéns,ilustração muito bela.

TS disse...

Liber, eu não tinha conseguido comentar este post, agora vai: achei danado de expressivo; s/ tirar o mérito de sua arte, lembra um pouco o Dubuffet; incrível foi vc conseguir jogar essa tinta toda num papel-gabarito, q geralm/t era feito em papel jornal, mto frágil, próprio p/ máq. d escrever.

Obrigada pela dica sb/ o Cantagalo; pensei q era de outro artista gráfico.

Não deste post, mas já q estou aqui: acho ótimo vc escrever sb/ a incomunicabilidade, um tema q tem atazanado minhas ideias ultimam/t, justo por vivermos em tempos d "comunicações sofisticadas" mas tão fugazes e/ou desencontradas.

LIBERATI disse...

Caro anônimo, obrigadão pela força.
Abraços

LIBERATI disse...

Querida Tinê, eu preciso mostrar para você minhas pinturas. Tenho um flerte com a pintura. Me falta uma infraestrutura e no momento, tempo e cuca para pintar.
Vou escrever alguns esboços sobre este momento da obra de Antonioni, sua obsessão, ensaios que podem acertar o alvo. Muita comunicação pode significar nenhuma comunicação. Um ponto no meio de uma página pode comunicar muito mais do que milhares.
Há uma brutalização das comunicações humanas, digo no dia a dia, na falta de agradecimento quando alguém abre uma porta para alguém passar, no descaso dos usuários de celular para com os outros que não tem nada a ver com aquela conversa que é privada. Vejo também os fones de ouvido, os Ipods da vida que distanciam a pessoa da vida cotidiana...comunicações sofisticadas para nada. Mas não quero ser catastrofista, acredito que a alma pode ser tocada.
bjs

ze disse...

lembra a ilustra direto a pintura do Goya, do boi pendurado, da carcaça. Rembrandt, corrijo. 'não comer carne é todo o sacrifício' , e magreza acrescentaria eu. felicidades.

LIBERATI disse...

Carne pendurada é um tema que vai até Francis Bacon, aquele Bispo da Inquisição entre dois bois descarnados nos ganchos. Inconsciente coletivo da arte. Eu só repeti, como mero ilustrador
Abraço