28.11.14

Da série "Sala de Espera": pinturas feitas com smartphone

Da série "Sala de espera" -pintura virtual feita com o dedo sobre a tela do aparelho smartphone. Confesso que não me lembro o que estava esperando, mas me encontrava em Sampa, com saudades do Rio - daí o tema: "um banquinho e um violão", ou um "barquinho e um violão"...tanto faz ... Só passarei a citar a marca do smartphone após o devido "paitrocínio", pois quem trabalha de graça é relógio, he he. Clique na imagem para ampliar e VER melhor.

26.11.14

QUADRINHOS - INDEPENDENCE DAY

Recebi esta dica do JAL, segue o texto do release.
Clique na imagem para ampliar e VER melhor PARA QUEM ESTÁ RECLAMANDO DOS PREÇOS DOS EVENTOS DE QUADRINHOS, UMA BOA OPÇÃO É O INDEPENDENCE DAY NA BIBLIOTECA SÃO PAULO - GRATUÍTO PROGRAMAÇÃO: EXPOSIÇÃO -A HISTÓRIA DOS QUADRINHOS NO BRASIL- por JAL E GUAL Do dia 29 de novembro a 1º de fevereiro 2015. PALESTRAS -SEGUNDAS INTENÇÕES- Sábado, 13 de dezembro, às 11h. Com Laerte Coutinho. Mediação: Manuel da Costa Pinto -O INDEPENDENTE NA VANGUARDA DA HQ NACIONAL- Domingo, 14 de dezembro, às 15h. Com Marcatti e Daniel Esteves. OFICINA:  - SPLIT SILK + MIMEÓGRAFO NO ZINE- Sábado, 13 de dezembro, às 14h30. Com XOXU. FEIRA: INDEPENDENCE DAY  - FEIRA DE QUADRINHOS INDEPENDENTES, PEQUENAS EDITORAS E PUBLICAÇÕES ALTERNATIVAS E LANÇAMENTOS_ Sábado e Domingo, 13 e 14 de dezembro, das 10h às 18h. TODAS AS ATIVIDADES SÃO GRATUITAS! CONFIRAM O ACERVO DA NOVA GIBITECA DA BSP! BIBLIOTECA DE SÃO PAULO/ BSP Parque da Juventude Av. Cruzeiro do Sul, 2.630, Santana, São Paulo/SP CEP 02030-100 (ao lado da Estação Carandiru do Metrô) Tel.: 11 2089 0800 Estamos abertos de terça a sexta das 9h às 21h. Sábados, domingos e feriados das 9h às 19h.

Pintura no Smartphone

Da série "Esperando com o smartphone" (pintura virtual feita com o dedo sobre a tela do aparelho)- Desta vez esperava uma costela - chamada também de "bisteca", em Sampa, no "Sujinho".(Na Rua da Consolação, esquina com a rua Maceió) Clique na imagem para ampliar e VER melhor

25.11.14

Lançamento duplo: a última "agenda" de Stefan Zweig (no exílio) e "O mundo de ontem"

Aqui vai um lembrete para o lançamento da última agenda de Stefan Zweig no exílio -"A rede de amigos de Stefan Zweig - sua última agenda- 1940/1942"- (facsímile da agenda original), pela Editora Memória Brasil/Casa Stefan Zweig e o relançamento, em nova tradução, do seu livro de memórias O mundo de ontem (Die Welt von gestern), pela Editora Zahar. O lançamento vai rolar na próxima segunda, 1 de dezembro, às 19h na Travessa do Leblon. Obs: O biógrafo de Zweig, Alberto Dines, vai fazer um bate-papo com os presentes. Clique na imagem para ampliara e LER melhor.

23.11.14

Claufe Rodrigues lança amanhã, dia 24, seu romance "Cachorras"

Recebi por e-mail uma dica de Geisa Souto. Amanhã, dia 24 de novembro (segunda-feira) a partir das 19 horas, o jornalista e escritor Claufe Rodrigues lança seu romance"Cachorras" O evento vai rolar na Livraria da Travessa - Shopping Leblon, na Av. Afrânio de Melo Franco, 290 – 2º piso. Aqui vão algumas informações sobre o autor e seu livro que retirei direto do release. O romance Cachorras é uma delirante história de amor que desafia o leitor.   Amigos de infância e parceiros na extinta banda Os Miseráveis, Angelo (Billy Dog) e Demetrio escolheram caminhos diferentes, mas cada qual está, ao seu modo, num beco sem saída – na música e na vida. A situação de Billy Dog é desesperadora: diante do iminente retorno de Brenda, a misteriosa mulher que o abandonou há exatamente um ano, ele chega ao grau máximo de obsessão, angústia e solidão, prestes a suicidar. Autoexilado em Curuti – cidade do Sul para onde se mudou atraído pela fama de alta qualidade de vida e de onde não consegue sair –, Billy Dog pede socorro a Demetrio. Ao longo de dois dias, ele narra ao amigo a sucessão de acontecimentos que o levaram ao estado de perdição física, mental e espiritual em que se encontra, enquanto a história se encaminha para o surpreendente desfecho.   Tragicomédia com tintas de humor negro, Cachorras, publicado pela Maquinária Editora, marca o retorno de Claufe Rodrigues à ficção, 13 anos após sua estreia na prosa, com a publicação de Roman-se. Poeta de origem, o autor cria, em seu 11º livro, uma hábil e envolvente teia de suposições que prende o leitor do início ao fim, propondo três desfechos perfeitamente plausíveis para a história de amor mais delirante da literatura brasileira contemporânea.   — Escrever um poema é como ir à praia, dar um mergulho e voltar pra casa. No caso do romance, você tem que atravessar um oceano inteiro, a braçadas, sem saber se conseguirá chegar ao final da jornada. Muitas vezes, você nem passa da arrebentação; em outras, se perde no caminho e uma correnteza o traz de volta ao ponto de partida. Para fazer a travessia há que se ter muita concentração, disciplina, paciência e perseverança, diz o autor.    Primeiro Cachorras surgiu para Claufe Rodrigues como filme. A história foi, então, adaptada para romance, um trabalho de um ano e meio. O livro oferece vários níveis de leitura, tratando de temas como o valor da amizade, a relação com idosos e animais, a condição do artista no mercado corporativo e o preço que se paga pela liberdade de pensamento no fascinante e tenebroso mundo em que vivemos.   Além de Cachorras, o poeta camaleão prepara para breve a edição de Poesia quase completa, obra que reunirá seus oito livros de poesia, com prefácio do crítico João Cezar de Castro Rocha. Para o ano que vem, está prevista ainda a publicação de seu primeiro livro infantil, Pipoca e cafuné – A hora dos gatos, e a produção de dois trabalhos musicais baseados em canções próprias. CLAUFE RODRIGUES Poeta, jornalista, compositor e produtor cultural, Claufe Rodrigues tem dez livros publicados, entre eles Poemas para flauta e vértebra, O Arquivista, Amor e seus múltiplos, Escreva sua história e O pó das palavras. Organizou, com Alexandra Maia, a obra 100 anos de poesia – um panorama da poesia brasileira no Século XX, e produziu diversos eventos voltados para a literatura, como Ponte Poética Rio-São Paulo (1995), Expoética (1996), Poesia faz escola (2002), Poesia no Sesi (2010/2011) e Sarauê (2011/2012).  Fez parte dos grupos Os Camaleões, com Pedro Bial e Luiz Petry (1984-1986), e Ver o Verso, com Pedro Bial, Mano Melo e Alexandra Maia. Dividiu com Mano Melo o show Sol na boca (2010), com participação de banda e de Mônica Montone, para quem produziu um disco. Com vasta experiência no telejornalismo, codirigiu a série Os nomes do Rosa, sobre vida e obra de Guimarães Rosa, em 1997. Apresentou e dirigiu, em 2005 e 2006, o Palavrão, primeiro programa da TV brasileira dedicado exclusivamente à poesia. Como repórter e editor da GloboNews, produziu diversos especiais, como a série O poeta fingidor, sobre Fernando Pessoa, O bruxo das palavras, sobre Machado de Assis, Uma vida em linha reta, sobre Euclides da Cunha, e Os retornados, sobre descendentes de escravos brasileiros na África. Atualmente, trabalha como repórter e editor do programa GloboNews Literatura.

14.11.14

Livro de Caricaturas de J.Bosco. Um show de bola!!!

Recebi meu presente de Natal antecipado ao verificar minha caixa de correio. Enfim chegou o magnífico livro de caricaturas de um craque, o mestre J.Bosco, que dribla e faz gols tanto na área da charge como do cartum e da caricatura. J.Bosco Caricaturas( RM Graph Editora/ Belém do Pará-2013) é um livro para a gente admirar e demorar em cada desenho por muito tempo. Um livro para se deliciar e aprender, um show da arte de buscar a alma na expressão do rosto das figuras de diversos campos: da música, do cinema, da literatura, da poesia, do pensamento. (Clique na imagem para ampliar e VER melhor)

13.11.14

Saíram do forno o DVD e o CD "Luizinho Lopes ao vivo"

Acaba de sair do forno o DVD e o CD "Luizinho Lopes ao vivo". O primeiro show de lançamento desse DVD/CD ocorreu em Juiz de Fora, no sábado passado, 08/11, no Bar da Fábrica, reduto tradicional de MPB e JAZZ na cidade. Os próximos shows de lançamento ocorrerão somente em 2015, com previsão para acontecerem primeiramente em Belo Horizonte, Rio de Janeiro e por fim em São Paulo. “Olhos do Oriente”, uma das músicas que funciona como carro-chefe do DVD/CD ( que se encontra como extra no DVD), pode ser acessada no YouTube, no seguinte endereço www.youtube.com/watch?v=t1Y49fgdejY. Importante: A venda do álbum através da Internet está sendo organizada ainda. Por enquanto, essa obra pode ser encontrada na loja Planet Music (Av. Itamar Franco, 1522 – Centro – Juiz de Fora) e em algumas bancas de jornal de Juiz de Fora. Em Belo Horizonte, está à venda na AFFEMG (Associação dos Funcionários Fiscais de Minas Gerais), localizada na Rua Sergipe, 893 – Savassi. O interessado tem ainda a opção de entrar em contato com o autor através do e-mail luizinho.lopes@gmail.com Escrevendo para Luizinho Lopes. você pode se informar a respeito do custo da remessa do álbum pelos correios. Seguem algumas fotos (abaixo) da gravação: Na 1ª aparece Luizinho Lopes, cantor, violonista e compositor/ Na 2ªDaniel Drummond, Luizinho Lopes, Bré e Dudu Lima/ Na 3ª Daniel Drummond, Luizinho Lopes, Bré e Dudu Lima.
Agora, publicamos aqui, o texto precioso do jornalista e pesquisador Jorge Sanglard, que fala desse novo trabalho de Luizinho Lopes. O artigo tem por título Sopro de vida na MPB
O cantor, compositor e violonista mineiro, Luizinho Lopes, acompanhado pelo percussionista Bré, pelo guitarrista Daniel Drummond e com a participação especialíssima de um dos maiores contrabaixistas brasileiros, Dudu Lima, está lançando o álbum DVD/CD “Luizinho Lopes Ao Vivo”, onde a palavra dá o tom. Um autêntico sopro de vida na MPB. Reconhecido como um dos mais consistentes compositores mineiros, suas canções atestam o compromisso com a qualidade e a inventividade.    As letras das composições de Luizinho Lopes soam como sinopses de filmes, com início, meio e fim, não necessariamente nessa ordem, subvertendo a atmosfera da música, com suas harmonias inusitadas, fruto da busca incessante por acordes preciosos, novos desenhos sonoros, cuidadosamente esculpidos ao longo do leito do violão. E, se não bastasse isso, o compositor ainda tem como parceiros ilustres escritores mineiros contemporâneos, como o poeta e contista Iacyr Anderson Freitas e o escritor Luiz Ruffato.    A valorização da palavra, impregnada de sentidos, sutilezas e imagens poéticas é a senha para desvendar a trajetória do compositor mineiro Luizinho Lopes e mergulhar em sua obra musical.    A escolha do repertório do álbum DVD/CD partiu das músicas que o compositor considera essenciais em seu universo “...e parte do repertório saiu do que venho regularmente cantando em meus shows, e também o que ainda não foi gravado por mim ou por outros intérpretes”, afirma Luizinho Lopes. O álbum tem como introdução “Ar de Árvore”, de Bré, Daniel Drummond e Dudu Lima, seguida de “Eu nem sei”, “Dossiê”, “Ar”, “Chá” e “Anoiteceu”, todas de Luizinho Lopes. Já “A sola do palato” é uma parceria entre o compositor, Roberto Lazzarini e Iacyr Anderson Freitas. O músico mineiro também é autor das faixas “Til”, “Dinastia dos Escombros” e “O Dom de Quixote”. E a faixa “No Retrato” é outra parceria entre Luizinho Lopes e o poeta Iacyr Anderson Freitas. A canção “Não se deve duvidar de uma ilusão” é mais uma composição com letra e música do autor. Outra parceria com um escritor de peso da literatura contemporânea brasileira é a canção “Em Mim”, com o premiado romancista Luiz Ruffato. A seguir, o músico volta a assinar três canções: “Compasso dos Camelos”, “Olhos do Oriente” e a faixa que fecha o álbum “Corpo de Incêndios”.    Luizinho Lopes iniciou sua carreira musical no fim da década de 1970, como um dos líderes do grupo Vértice, que marcou presença no Som Aberto, durante o Circuito Universitário na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Em 1990, lançou o seu primeiro disco, um LP, denominado “Nem tudo eu nasce é novo”. O seu segundo registro foi o CD “Sertão das Miragens”, de 2002, na companhia da cantora Marcela Lobbo. Depois surgiu o CD “Noiteceu”, lançado em 2008, com participações de grandes músicos como o genial acordeonista Toninho Ferragutti e o cantor Renato Braz, ambos de São Paulo. Ao seu trabalho, incorporaram-se ao longo dos anos importantíssimos e talentosos parceiros musicais, dentre os quais, o maestro, compositor, arranjador e pianista, Roberto Lazzarini.    O álbum foi gravado ao vivo, em maio de 2012, no Teatro do Centro Cultural Pró-Música, em Juiz de Fora, com direção geral e produção totalmente independente de Luizinho Lopes. Carlos Henrique Pereira foi o engenheiro de captação e gravação de áudio, Ricardo Itaboray foi o engenheiro de edição de áudio e mixagem, Luiz Tornaghi foi o engenheiro de masterização no estúdio Batmastersom, no Rio de Janeiro, Mauro Pianta foi o diretor de fotografia e Chris Bolt foi o editor de imagens e autor do projeto gráfico.    O DVD traz também a versão do clip da faixa “Olhos no Oriente”, com direção de Victor Zaiden e filmado na Zona da Mata Mineira, próximo às áreas rurais do santuário ecológico de Ibitipoca, retratando um rei, interpretado pelo ator Pedro Gui, diante da solidão do poder e de uma mulher, vivida pela atriz Felissa Queiróz, que instaura em seu imaginário a tirania do desejo.    Ao lançar mão de dois versos de Iacyr Anderson Freitas, o compositor constrói "A sola do palato", uma poderosa vertente musical: "Palavras como frutos proibidos / palavras com vontade de não ser de não dizer / palavras com desejo de silêncio / palavras que têm medo de pisar na língua / com a sola do palato / com a sola do palato /.../ palavra camuflada na sentença / palavra que não sabe vir à tona ou se esconder / palavra sitiada por um mote / até o instante em que o poeta vira cobra e dá o bote / com a sola do palato / com a sola do palato".    A partir do poema "No retrato", também de Iacyr, Luizinho Lopes recriou, com malícia e ironia, o ambiente familiar de preparação para uma foto: "Toda a família se espreme / no retrato ao lado do oratório / família toda espremida / comungando a breve aura do flash".    Já a parceria com Luiz Ruffato na canção "Em mim" é uma das provas da força da palavra na música mineira: "E a solidão que ora sinto / abismos abissais / não é montanha após montanha / é algo mais / céu sobre as minas / mãos sobre as minhas /.../ talvez não entenda / a lenda silenciosa em mim / não é costume após costume / é muito mais / não está em mim só / está em mim / em mim / em mim / em mim / nas gerais". Autêntico mergulho nas profundezas das coisas de Minas Gerais, a canção é uma obra-prima e um desafio aos que insistem em dizer que não há nada de novo na MPB. Há sim. E estas parcerias atestam o vigor da nova música brasileira forjada neste início de século XXI.    "Não se deve duvidar de uma ilusão", adverte o autor numa das faixas do álbum DVD/CD: "Ela é tão distante e bela quanto estrela / quando me aproximo dela ela já foi / pele de mercúrio escorre pelas mãos / ela é uma mina / de explorar o ouro da canção / tudo nela é passageiro como tem que ser pra ser paixão".    E é exatamente ao explorar o ouro de cada canção que Luizinho Lopes vai se insinuando como um farol que brilha no horizonte da boa música brasileira contemporânea.
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12.11.14

Do fundo da estante: Capa do CD "Carnaval Piano Blues"

Do fundo da estante: cometi algumas ilustrações de capas de CD e livros. Esta foi feita para o CD "Carnaval Piano Blues", do maestro Antonio Adolfo. O Projeto gráfico foi de Janine Houard. Clique na imagem para ampliar e VER melhor

11.11.14

Do fundo da estante: Capa do CD "Chiquinha com Jazz"

Do fundo da estante: cometi algumas ilustrações de capas de CD e livros. Esta foi para o CD "Chiquinha com Jazz" , de Antonio Adolfo, dentro de um projeto gráfico do mestre Egeu Laus. A ilustração foi feita com lápis de cor, ecoline, pastel seco, efeitos de fundo com aplicação de tinta de aquarela sobre camada de verniz fixador opaco. (Aprendi essa técnica observando as caricaturas do genial Hemenegildo Sábat). O CD foi lançado pela Kuarup Discos/ selo Artezanal, em 1997 (Na comemoração dos 150 anos do nascimento de Chiquinha Gonzaga) Clique na imagem para ampliar e VER melhor

10.11.14

Casa Dirce promove (com Fundação Biblioteca Nacional e UFF) mesa-redonda para refletir sobretradução

Mesa redonda: Diálogos entre tradutores A Casa de Leitura Dirce Cortes Riedel (UERJ), em parceria com a Fundação Biblioteca Nacional (FBN) e a Universidade Federal Fluminense (UFF), realizará mesa-redonda com os tradutores Petra Petrac (Croácia), Didier Laimaison (França), Kriton Iliopoulos (Grécia) e Bárbara Belloc (Argentina) dia 18 de novembro aberta ao público. Eles estão traduzindo, respectivamente, O mulato, de Aluísio Azevedo, Minhas queridas, de Clarice Lispector, Os Bruzundangas, de Lima Barreto e Argumentação contra a morte da arte, de Ferreira Gullar. Do encontro participam ainda professores de literatura brasileira e tradução da UERJ. Os tradutores convidados participam do “Programa de Residência de Tradutores Estrangeiros no Brasil”, criado pela Fundação Biblioteca Nacional (FBN) com a finalidade de difundir a cultura 
e a literatura brasileiras no exterior. No período de residência, os Centros de Estudos de Tradução parceiros da FBN - a UFF, a Casa Guilherme de Almeida (Secretaria de Estado de Cultura de São Paulo) e a Pós-Graduação em Estudos da Tradução da Universidade Federal de Santa Catarina - desenvolvem uma programação específica no caso de cada tradutor para incentivar o diálogo com tradutores brasileiros e e estudiosos das obras que estão sendo traduzidas, estimular a produção de conhecimento da cultura brasileira e aperfeiçoar as técnicas de tradução. Serviço: Data: 18 de novembro das 16h às 18h. O evento é aberto ao público e as inscrições podem ser feitas no site www.casadirce.com.br Telefone: 21.2334.8227 Mais informações: casadirce.uerj@gmail.com / johkre@gmx.net Clique no folder para ampliar e LER melhor

Do fundo da estante: Capa da obra histórica "Viralata" de Antonio Adolfo

Do fundo da estante: cometi algumas ilustrações de capas de CD e livros. Esta foi para o relançamento, pela Kuarup Discos ( selo Artezanal), da histórica obra "Viralata", de Antonio Adolfo, em 2001. O disco original em formato de LP, foi lançado em 1979. A ilustração foi feita como pintura com a utilização dos programas Painter e filtros do Photoshop. O design foi elaborado pelo mestre Egeu Laus. Não preciso dizer que me senti honrado e privilegiado ao realizar esse trabalho. Clique na imagem para ampliar e VER melhor

8.11.14

Do fundo da estante: Capa de "Anjos Caídos", de Harold Bloom

Do fundo da estante: cometi algumas ilustrações de capas de CD e livros. Esta foi para a capa do livro "Anjos Caídos", de Harold Bloom, publicado em 2008, pela Editora Objetiva - capa dura, edição de "luxo", letras da capa impressas com tinta dourada (o que dificultou "escaneá-la", pois o "escanner" não capta bem o dourado). O "design" da capa e da parte interna do livro - que contou com várias ilustrações e capitulares desenhadas por mim (que vou "re-postar" aqui)- foi planejada pela Designer Andrea Vilela de Almeida. Gostaria de destacar também que a tradução foi feita pelo meu querido amigo, o Professor e Jornalista Antonio Nogueira Machado e agradecer a Julia Michaels, por ter acreditado na minha arte. Clique na imagem para ampliar e VER melhor

7.11.14

Dica do Gerdal:Bia Bedran saúda os 70 anos de Chico Buarque em show voltado à música dele, nesta sexta, na Sala Baden Powell

  Nosso amigo Gerdal mandou a seguinte dica para hoje Lembro-me bem, ao zapear os canais de tevê nos anos 90, da Bia Bedran (fotos acima), de violão amigo em punho e rodeada de crianças, apresentando o seu memorável "Canta Conto". Com alcance nacional, em emissora pública -  a antiga TV E (RJ), hoje TV Brasil -, foi atração que, por certo, ao longo de anos, teve audiência encorpada por muitos adultos, encantados, como eu, com o sorriso e a simpatia da condutora, também cantora, compositora e atriz. Fazia ainda o encanto de Bia a singeleza com que lidava com a criança, tratando-a como tal e trazendo ao seu público-alvo o exercício lúdico da imaginação, além de narrativas cantadas com base em nosso folclore. Ela é de Niterói, formada em musicoterapia e em educação artística, e uma colecionadora de prêmios, já a partir do seu primeiro trabalho, "Quintal Teatro Infantil", montado com o uso de bonecos, nos anos 70, no quintal da sua casa - Prêmio Molière 1975. Na década seguinte, também enveredando pelo nosso folclore como integrante do Bloco da Palhoça - cantando e tocando, ao lado, entre outros do "boca-livre" Lourenço Baeta -, faria jus a a prêmios como o Mambembe e o Nacional de Teatro. Para gente grande, destacou-se, no palco, em peças como "A Mandrágora", de Maquiavel, e "Seis Personagens à Procura de um Autor", de Pirandello.      Bia tem vários discos gravados, entre elepês e CDs -  quase todos para o desfrute da petizada -, e, nesta sexta, 7 de novembro, às 20h, na Sala Baden Powell, manifesta, com adoçante e com afeto, todo o seu apreço pela obra musical de Chico Buarque, saudando-o em show motivado pelos 70 anos do compositor carioca, completados no último 19 de junho. Ela lembrará "Sonho de um Carnaval", "Samba do Grande Amor" e "Paratodos", entre outras - mais votadas -, em longo roteiro alusivo ao homenageado, sendo acompanhada por Patrick Angello, ao violão, Ricardo Medeiros, ao baixo, e Jaburu, à bateria, mais o cascudo e inspirado pianista e compositor Sidney Mattos, ex-MAU (Movimento Artístico Universitário)..       Pós-escrito: nos primeiros quatro "links", Bia Bedran canta sua música, com exceção do quarto: 1) "Beatriz" - vídeo-release de CD lançado no ano passado; 2) "Bom Dia"; 3) "Calmaria"; 4) "Creme", de Sidney Mattos, com prosa de Bia Bedran, na voz dela. Nos dois "links" finais, Sidney Mattos e outros belos temas de sua autoria: "Chorando pro Hermeto" e "Salseiro".            http://www.youtube.com/watch?v=Jnp5vUn0ZSo ("Beatriz" - vídeo-release)   http://www.youtube.com/watch?v=FvoLczYpjXc ("Bom Dia")   http://www.youtube.com/watch?v=WTKCGZ10RBM ("Calmaria")  http://www.youtube.com/watch?v=DAOw6re-gjw ("Creme")   https://www.youtube.com/watch?v=loJN_AAf0uc ("Chorando pro Hermeto")   https://www.youtube.com/watch?v=kfFUVAsiL48 ("Salseiro") Clique nas imagens para ampliar e VER melhor

Do fundo da estante: Capa do premiado livro "Idade da Paixão"

Do fundo da estante: cometi algumas ilustrações de capas de CD e livros. Esta foi feita por encomenda do meu amigo Rubem Mauro Machado. A ilustração foi realizada com lápis de cor. O livro, com esta capa foi lançado no Rio de Janeiro em 1985, pela José Olympio Editora e ganhou o Prêmio Jabuti do ano de 1986.

6.11.14

Do fundo da estante: de Subterrâneos para "Histórias do Futebol"

Do fundo da estante: cometi algumas ilustrações de capas de CD e livros. Esta foi feita para um livro de João Saldanha, que originalmente tinha por título "Subterrâneos do Futebol". Foi publicado pela Editora Revan, no ano de 1996. O desenho foi construído com lápis de cor e pastel seco. O editor procurou, numa nota introdutória, explicar a mudança do título, pois segundo ele, o nome "Subterrâneos do Futebol" tinha sido uma brincadeira com seu companheiro de partido, Jorge Amado - pois, o mestre baiano tinha lançado antes uma grande obra (uma trilogia) cujo título era "Subterâneos da Liberdade". Com o passar de mais de trinta anos, tal brincadeira, segundo o editor, tinha perdido o sentido - "se perdeu no tempo"- e além disso, longe da escuridão que subterrâneo carrega, as histórias narradas no livro, na sua maioria, eram "alegres e engraçadas". Daí lançar o livro com o título "Histórias do Futebol". De qualquer modo, me senti muito honrado por ter feito a ilustração de um livro de João sem medo.

5.11.14

Do fundo da estante: Capa de "O Primo Basílio" e seus desencontros

Do fundo da estante: cometi algumas ilustrações de capas de CD e livros. Esta foi uma das primeiras ilustrações de capa de livro que fiz e tem uma curiosa história de desencontros por trás. Ela foi feita em meados dos anos 70 quando eu engatinhava na profissão de ilustrador e encontrei a pessoa iluminada de Jiro Takahashi, editor da Ática (naquela época), que generosamente dedicou seu tempo para olhar meu magro portfólio, que nesse momento juntava alguns artigos que eu havia ilustrado para o jornal Movimento e uns outros, publicados no Jornal da Tarde. Ah, exibi também umas HQs e ilustrações coloridas feitas só para impressionar os editores que imaginava encontrar pela frente. Cabe informar que eu tinha saído dos trilhos de uma "promissora" carreira de sociólogo para me aventurar na esfera das artes... A minha sorte foi que Jiro, depois de conferir meus trabalhos iniciais, confiou em mim, e me passou o desafio de ilustrar a capa do livro do Eça de Queirós. Fazia parte da "Série Bom Livro/ Edição Didática". Por isso, deveria criar também o material pedagógico que acompanharia o livro - uma história em quadrinhos apresentando os principais momentos da obra. O objetivo era orientar a leitura dos alunos (o livro servia como apoio para professores de literatura). Nessa arte, trabalhei com lápis de cor , aquarela e guache. Para fazer a HQ do material didático em P&B usei um "episcópio" artesanal que existia numa grande editora de Sampa, cujo pessoal foi muito gentil, ao permitir o uso desse instrumento ótico por horas, atrapalhando o fluxo da diagramação das revistas que ali eram produzidas. ( o episcópio e o aerógrafo estavam na moda nos anos 70 - computador era um sonho). Confesso que trabalhei duro nessa arte. O contexto era particularmente confuso. Nesse tempo, meu filho estava para nascer, a mãe dele e eu vivíamos numa dureza danada e estávamos aprontando as malas para mudar para o Rio. Pode-se dizer que esta capa literalmente foi feita em trânsito. Comecei seus esboços em Sampa (no bairro do Paraíso) e terminei na rua Djalma Ulrich, em Copacapana. Durante o processo de sua "gestação"eu aguardei uma inserção no mercado de trabalho, o que de fato aconteceu. Após longa negociação, consegui trabalho num grande jornal carioca (o old JB). Fui contrado para ilustrar um suplemento em forma de tablóide, que na época tinha por nome "Serviço Completo". Passei ilustrar também o caderno de "Livros" e uma revista dominical. E assim, começou uma jornada incrível na qual aprendi muita coisa: passei mais de 30 anos pintando o 7 , inclusive escrevendo textos neste antigo habitante da avenida Brasil, 500. Importa dizer que no meio dessa agitada migração inicial, o livro foi enfim para a impressão, e não demorou para chegar às minhas mãos um exemplar com aquele cheirinho bom de tinta de gráfica. Encantado, coloquei o "Primo" na minha estante e sempre que podia, eu o admirava, feliz da vida. *** O tempo passou na janela , só Carolina não viu e eu - em meio aos acidentes da vida ( mudanças de imóvel, separações etc) acabei perdendo meu " Primo Basílio". Décadas depois, um amigo da Editoria de Arte achou o danado do "Primo" numa livraria da Rodoviária , e quando viu o meu nome na página dos créditos comprou o livro e me deu de presente. Corta/ Na cena seguinte, estou num departamento de criação de uma agência de publicidade carioquíssima, onde uns sujeitos engravatados me entrevistaram e olharam meu portfólio que, nessa época já era um senhor obeso e incluia dentro dele o livro que meu amigo tinha encontrado na Rodoviária . Eu -" não sabe de nada, inocente"- pensava que aqueles publicitários - "aceita um cafézinho, água?"- queriam contratar meus serviços de ilustração e eles "raposamente", na verdade, estavam mais ineressados em sondar a minha esbelta figura a respeito de um cliente para o qual eu fazia uns pequenos anúncios. Era um curso de inglês com o qual eu trocava trabalho por aulas. Muita conversa mole depois, o pessoal da agência viu meus trabalhos, cercou Lourenço, tomou informações sobre meu cliente e me descartou (ainda não se falava deletou) com aquele papo de que a gente te liga, se esbarra na praia, etc e tal... Aí, aconteceu a segunda perda do "Primo", acabei esquecendo o ilustre parente lá na agência, mas só percebi isso muito tempo depois e nem me lembro se telefonei para perguntar se algum dos publicitários tinha se interessado por literatura portuguesa. Desde este dia andei a procura dele nas "feirinhas de livros" ou sebos que costumo frequentar. Necas, nunca mais o encontrei em terras de Estácio de Sá. *** Tempos depois , precisei enfrentar os 450 km da Dutra, num retorno a Sampa e passar pelo maior engarrafamento do mundo (que lá ocorre dia sim dia sim), para achá-lo logo alí, na passagem subterrânea da Consolação - onde ninguém consola ninguém (perto do Cine Belas Artes e do antigo Bar Riviera - hoje fechado). Neste local existia um sebo coletivo denominado "Via Libris"). Lá estava ele , meu escorregadio "Primo" olhando para mim. Não se encontrava em bom estado e estava sem o material didático que o acompanhava originalmente- decerto foi usado e abusado, e repousa em algum lixão dos campos de Piratininga....Comprei na hora, feliz da vida saí do subterrâneo e entrei na confusão da Paulicéia desvairada, Obs: A tempo: o projeto gráfico é do craque Ary Almeida Normanha. Clique na imagem para ampliar e VER melhor

4.11.14

Do fundo da estante: Capa de "Aleluia para uma mulher-jardim"

Do fundo da estante: cometi algumas ilustrações de capas de CD e livros. Esta foi para um livro do escritor haitiano René Depestre. "Mulher jardim"- de acordo com informações da contracapa - é a preferida entre outras do "harém" do camponês do Haiti, que é polígamo. Esta obra foi publicada pela José Olympio Editora em 1988. A capa foi planejada por mim e ilustração foi feita com lápis de cor.
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3.11.14

Do fundo da estante: Capa do livro "Pastoral de Rua"

Do fundo da estante: cometi algumas ilustrações de capas de CD e livros. Esta foi feita para a capa do livro de meu amigo e colega do old JB, Paulo Amador. "Pastoral de Rua" foi publicado pela José Olympio Editora em 1988. A ilustração foi feita com lápis de cor e caneta hidrográfica.
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2.11.14

Do fundo da Estante: Capa do livro "Que fim levou Brodie?"

Do fundo da estante: cometi algumas ilustrações de capas de CD e livros. Esta capa toda foi planejada por mim e a pequena ilustração que ela carrega também é minha. Fui indicado para fazer este tabalho pelo autor do livro - meu amigo - o bravo escritor Antonio Fernando Borges. "Que fim levou Brodie?" foi lançado em 1996 pela editora Record. Com esta obra, Antonio Fernando ganhou o prêmio Nestlé de Literatura de 1997, abrindo caminho para uma exitosa trajetória na literatura brasileira.
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1.11.14

Do fundo da estante: Capa de CD de releituras de Noel Rosa

Do fundo da estante: cometi algumas ilustrações de capas de CD e livros. Esta capa de CD e contracapa foram planejadas e feitas por mim. Na capa, usei a xerox de uma foto reticulada de Noel Rosa em alto-contraste, na qual adicionei cores, tanto com ecoline , lápis de cor, pastel seco, como cores adicionadas por meio de indicações, num orverlay para aplicação gráfica. Na contracapa , usei uma imagem de uma caricatura feita pelo próprio Noel. Este trabalho foi feito para o projeto Songbook- idealizado e produzido pelo meu saudoso amigo Almir Chediak - para sua Editora, a Lumiar (ele também editava livros - os famosos songbooks de vários artistas nacionais) - no caso- selo "Lumiar Discos". Nesse projeto, foi feito um LP de vinil com as mesmas ilustrações. Preciso descobrir onde esse LP foi parar aqui em casa.
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31.10.14

Do fundo da estante

Do fundo da estante: cometi algumas ilustrações de capas de CD e livros. Hoje percebo que nesta antiga capa de livro eu quebrei a cara, na hora de botar a cor das letras. Usei letras vermelhas sobre um fundo azul escuro. Não segui a lei básica de que azul e vermelho não podem ser próximas com o risco de tornar desagradável a visão, pois rola o fenômeno ótico no qual o vermelho vibra sobre o azul e o azul vibra sobre o vermelho. De qualquer forma dá para ler, mas que ficou estranho, ficou. A ilustração foi toda feita em lápis de cor sobre papel texturado.

30.10.14

Começa hoje a 14ª Primavera dos Livros

Recebi material informativo de Geisa Souto. Começa hoje uma festa de livros no Catete. Botei o release na íntegra. Lá vai: A 14ª Primavera dos Livros, promovida pela Liga Brasileira de Editoras (Libre), acontece de 30 de outubro a 2 de novembro, das 10 às 21h, no Museu da República (Rua do Catete, 153 – Catete). A feira literária terá a participação de 120 editoras, serão mais de 15 mil títulos com até 50% de desconto nas vendas. Programação paralela: lançamento de livros, encontros com escritores, debates, atividades para crianças e atrações literárias interativas. Além dos shows do Barbatuques (30/10, 17h), Ondjaki (31/10, 19h) e Mauro Santa Cecília (02/11, 20h30) e também a ‘Primavera Erótica’, leitura de textos eróticos pela escritora Mônica Montone (31/11, às 20h). A Primavera dos Livros se antecipa à comemoração pelos 450 anos do Rio de Janeiro e promove ainda uma leitura de textos que mostrarão todos os lados da cidade, com o Grupo Oficina Experimental de Poesia. Para todas as idades. A entrada e a participação nos eventos são gratuitas. PRIMAVERA DOS LIVROS FAZ HOMENAGEM EM PROSA E VERSO AOS 450 ANOS DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO Evento gratuito acontece nos jardins do Museu da República, de 30 de outubro a 2 de novembro (quinta-feira a domingo). Feira literária promovida pela Liga Brasileira de Editoras (Libre) terá 15 mil títulos à venda com descontos de até 50%. Programação para todas as idades. **** Entre os destaques: Sarau literário em homenagem aos 450 anos de fundação da cidade do Rio de Janeiro, Festival de poesia, Primavera Erótica, apresentação dos Barbatuques, além de debates e lançamento de livros. A Primavera dos Livros, feira literária promovida pela Liga Brasileira de Editoras (Libre), este ano terá a participação de 120 editoras de todo o País e mais de 15 mil títulos à venda, com descontos de até 50%. A 14ª edição carioca do evento acontecerá de 30 de outubro a 2 de novembro, no Museu da República, no Catete, um bairro de forte tradição política e cultural. O público esperado é de 50 mil pessoas. A entrada é gratuita. Maior feira editorial independente do País, a Primavera dos Livros promove a diversidade cultural. Estarão à venda literatura e diversos outros gêneros, e ainda haverá o lançamento de novos autores. A poesia será um dos destaques da programação, com um festival, no dia 1º/11, às 18h. Já estão confirmados os escritores Tavinho Paes, Mano Melo, Celina Portocarrero, Juliana Holanda, Bayard Tonelli, Tanussi Cardoso, Pedro Lago e Pedro Lage, entre outros. Nesta edição, a Primavera dos Livros homenageará a cidade do Rio de Janeiro, que completará 450 anos de fundação em 2015. O Grupo Oficina Experimental de Poesia, formado por jovens poetas universitários, fará leituras performáticas que passearão pela cidade. Serão textos poéticos de grandes escritores, alguns esquecidos, que falam do subúrbio carioca, da orla das praias, da vida na cidade, entre outros aspectos do Rio. O sarau literário será no dia 1º/11, às 20h. “O Rio sempre despertou a inspiração dos mais diferentes gêneros de escritores, e é isso que queremos mostrar com esta homenagem: como a cidade e seu conteúdo são vistos ao longo do tempo por poetas e ensaístas. E também como a ‘Cidade Maravilhosa’ vive a literatura. A Primavera dos Livros nasceu no Rio e estará mais do que nunca carioca”, explica o presidente da Libre, Haroldo Ceravolo Sereza. Outro destaque da programação é a ‘Primavera Erótica’. A escritora Mônica Montone recitará textos eróticos, no dia 31/10, às 20h. A literatura erótica perpassa o tempo através de obras que permanecem até hoje — com Boccaccio, Apollinaire, George Bataille e Carlos Drummond de Andrade (‘Amor natural’) — e se renova a cada geração. Durante a Primavera dos Livros haverá programação gratuita para todas as idades — lançamentos de livros, encontros com escritores, debates, atividades para crianças e atrações literárias interativas. No sábado (1º/11) acontece o lançamento coletivo da Ibis Libris, às 17h. A música também estará na feira literária. O show de abertura, no dia 30/10, às 17h, será do Barbatuques, grupo de percussão corporal de São Paulo, formado por 15 integrantes que fazem música a partir de sons que tiram do próprio corpo. No dia 31/10, às 18h, o escritor Ondjaki apresenta ‘Sobre o mar’, recital de poesias que irá interagir com música e arte visual; e às 20h, terá o pocket show ‘Arte de encarte’, com Arthur Dutra. A banda Saco de Gatos sobe ao palco com todo seu bom-humor, no dia 1º/11, às 20h30, no show ‘Era para ser vinil. O encerramento da Primavera dos Livros, no dia 2/11, fica a cargo do show de Mauro Santa Cecília, às 20h30. As mesas redondas discutirão temas contemporâneos da literatura e de outras áreas. Na sexta-feira (31/10): ‘Poesia contemporânea em língua portuguesa’ (14h) e ‘Cultura e religiões afro-brasileiras’ (16h). No sábado (1º/11): ‘Práticas da teoria: modos de ler o contemporâneo’ (14h), ‘Nacionalidade e novidade editorial nos novos romances policiais‘ (17h) e ‘Todas as formas de amar: debates pró-Diversidade sexual‘ (18h). E no domingo (2/11): ‘Relações entre a literatura e o cinema’ (14h), ‘Letras de imprensa: jornalismo e literatura’ (16h) e ‘O Oriente Médio em debate: discussão sobre a Primavera Árabe na Primavera do Rio’ (19h). No Espaço Jovem acontecerão os debates ‘Literatura fantástica: da Odisseia à Harry Potter’ (30/10, 16h), ‘Bullying ou brincadeira? Como identificar os limites‘ (1º/11, 17h) e ‘Literatura infanto-juvenil’ (2/11,17h). A Primavera dos Livros é uma realização da Liga Brasileira de Editoras (Libre), com o patrocínio do BNDES e o apoio do Ministério da Cultura, da Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro, da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro e do Museu da República. Além da Primavera carioca, a Libre promove a Primavera dos Livros de São Paulo e em 2015 a feira chegará a Belo Horizonte e Salvador. A Liga produz ainda a Feira do Livro de Osasco e o Salão do Livro de Guarulhos. SERVIÇO 14ª Primavera dos Livros Feira literária com a participação de 120 editoras, mais de 15 mil títulos e até 50% de desconto nas vendas. Programação paralela: lançamento de livros, encontros com escritores, debates, atividades para crianças, além de atrações literárias interativas e shows musicais. Promoção: Liga Brasileira de Editoras (Libre) 30 de outubro a 2 de novembro de 2014 Horário: 10 às 21h Museu da República – Rua do Catete, 153 - Catete – Rio de Janeiro Para todas as idades A entrada e a participação nos eventos são gratuitas

Do fundo da estante: Capa do livro "O Bicho Homem"

Do fundo da estante: cometi algumas ilustrações de capas de CD e livros. Esta é do divertido livro "O Bicho Homem - um estudo bem-humorado sobre o animal mais complexo do planeta", de Cristina Moutella e Glicia Van Linden. O livro foi publicado pela Objetiva. Para ele eu fiz também várias vinhetas que serviram para marcar os capítulos.

29.10.14

Do fundo da Estante: Livro com caricatura de Grande Othelo

Do fundo da estante: cometi algumas ilustrações de capas de CD e livros. Esta tem uma história bonita e triste. Uma turma resolveu fazer uma homenagem ao nosso magnífico ator Grande Othelo, publicando um livro com seus poemas, pois ele andava triste. Sim, o ator também era poeta, com grande produção. Eu entrei com a caricatura que seria utilizada na capa do livro. Este foi publicado pela Topbooks, com prefácios de Antônio Olinto e Jorge Amado. Fui ao lançamento com minha filha Julia, que era criança e o conhecia dos programas humorísticos da TV . Chegamos a tirar uma foto com ele na ocasião - registro que foi feito por uma ex-fotógrafa do JB, que hoje não me recordo o nome. Ela prometeu me entregar um desses instantâneos, mas nunca o fez. Mas a foto ficou na nossa memória afetiva. Pouco tempo depois, Othelo foi contemplado por um prêmio no Festival de Cinema de Brasília e ganhou como bônus uma viagem para Paris. Nessa travessia do Atlântico, ele fez sua passagem para o andar de cima - virou a estrela mais brilhante de uma galaxia de super astros. Esta caricatura foi feita com lápis de cor e pastel seco, aplicado sobre papel texturado.

28.10.14

Livro sobre cinema venezuelano saindo do forno

Clique na imagem para ampliar e VER melhor. Tenho o prazer de informar que saiu da gráfica o livro de minha querida amiga, colega de mestrado, a pesquisadora Renata Máximo Magalhães . Trata-se da publicação do resultado de sua pesquisa sobre o cinema venezuelano que tem por título "Caracas em Cena"- Estado e Cinema na Venezuela" (Editora Multifoco- selo Luminária/academia) Pode ser adquirido clicando no seguinte link: http://www.editoramultifoco.com.br/literatura-loja-detalhe.php?idLivro=1795&idProduto=1827 Tive a honra de escrever o texto da contracapa desse valioso livro. Escrevi o seguinte: "Cruzar fronteiras, muitas vezes invisíveis barreiras que nos separam dos nossos vizinhos da América Latina, foi a "missão" que norteou esta pesquisa de Renata Máximo. Corajosamente ela foi a campo e lançou seu olhar agudo de historiadora para penetrar o processo cultural e político venezuelano no momento crítico e tensionado de implantação do que se denominou "revolução bolivariana". Procurou trazer para o nosso conhecimento os modos específicos e os conteúdos da produção cinematográfica contemporânea desse país, localizando na cidade o território privilegiado do conflito. Buscou, assim, explicitar a relação complexa que ata ideologia, cultura e a reconfiguração da violência - esta última que, de acordo com o pensador Ariel Dorfman, está inscrita na formação das sociedades latino-americanas." Obs:
Ariel Dorfman é escritor, dramaturgo e professor universitário. Sua obra ensaística-crítica mais famosa por aqui é "Para ler al pato Donald (que escreveu com Armand Mattelart. Trabalho no qual denuncia o caráter ideológico da mídia e particularmente de certo gênero de HQ). Uma de suas peças, "A morte e a donzela" , escrita em 1972 teve uma versão cinematográfica dirigida por Roman Polanski em 1994. A afirmação sobre ser a violência constitutiva da formação latino-americana está em seu livro "Imaginación y violencia en America" publicado pela Editorial Anagrama - Barcelona - 1972 (sendo que a primeira edição foi publicada no Chile pela Editorial Universitaria, em 1970.

27.10.14

Da série "Esperando": Desenho (ou pintura) feito com smartphone

Da série "Esperando"- desta vez uma pizza portuguesa feita no forno alimentado por lenha. Local: Restaurante Varandas, em Laranjeiras. Tema: "guitar heroes"
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24.10.14

Parabéns para o mestre Ziraldo. Ele "está de aniversário hoje"!

Viva o nosso eterno menino maluquinho: Ziraldo!!!
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Do fundo da estante 3- Capas que cometi

Do fundo da estante: cometi algumas ilustrações de capas de CD e livros. Esta foi par ao livro "Ser como eles", de Eduardo Galeano, publicado pela Editora Revan. Usei a técnica de pastel seco na construção da figura e adicionei elementos por meio de colagem.
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Do fundo da estante 2 - Capas que cometi

Do fundo da estante: cometi algumas ilustrações de capas de CD e livros. Esta foi para o livro de Elmore Leonard, "Bandidos" - para a Coleção Negra da Editora Record. Curti muito também ao fazer esta ilustração, usei nanquim, ecoline,lápis de cor e apliquei uma técnica de manchar o desenho utilizando a pintura em cima do verniz recém pulverizado com spray fixador opaco. Aprendi esta técnica olhando os maravilhosos trabalhos do fabuloso caricaturista argentino Hermenegildo Sábat.
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22.10.14

Do fundo da estante: Capas de livro que cometi

Do fundo da estante: cometi algumas ilustrações de capas de CD e livros. Esta que apresento hoje foi feita para o livro de James Lee Burke, "Perversão na Cidade do Jazz"da Coleção Negra da Editora Record. Curti muito ao fazer esta ilustração, usei nanquim, ecoline, lápis de cor e apliquei uma técnica de manchar o desenho utilizando a pintura em cima do verniz recém pulverizado com spray fixador opaco. Aprendi esta técnica olhando os maravilhosos trabalhos do fabuloso caricaturista argentino Hermenegildo Sábat.
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20.10.14

Do fundo do baú: Caricatura de Camões

Do fundo do baú: caricatura de Luís Vaz de Camões (utilizada na capa de um Caderno Ideias do old JB em priscas eras) Clique na imagem para ampliar e VER melhor

Lançamento de "Paca, tatu, cotia - Glossário Ilustrado de Tupi" - dia 25 de outubro nos campos de Piratininga (Sampa)

Mais uma produção do meu amigo (jornalista e escritor) Mouzar Benedito (junto com o ilustrador Ohi) vai para as livrarias. Trata-se do livro Paca, tatu, cotia - Glossário Ilustrado de Tupi. É um livro para adultos e para crianças. Na contracapa do livro está escrito o seguinte: Você sabe o que Bauru, Jurema, Jacaré e pereba têm em comum? Todas são palavras originadas das línguas faladas no Brasil na época do descobrimento. Os indígenas do litoral brasileiro falavam dialetos muito parecidos de uma língua brasílica, que era só oral. Os jesuítas tentaram unificar esses dialetos por meio da criação de uma escrita, o “nheengatu” (“língua boa” ou “falar bem”, em tupi). Com o objetivo de valorizar nossa cultura e linguagem, Mouzar Benedito compilou os vocábulos do nheengatu neste glossário. Além de muito importante para estudantes do ensino fundamental e do ensino médio, este livro é também de interesse de adultos. O autor procurou levantar o máximo de palavras do cotidiano (adjetivos, substantivos e verbos) e uma pequena parcela dos muitos nomes de cidades e bairros, rios e serras, estados e antropônimos. O leitor vai conhecer essas palavras, seus significados e muitas curiosidades sobre elas. Lançamentos: Em São Paulo, dia 25 (sábado), das 16h às 19h ,na Livraria da Vila - Rua Fradique Coutinho, 915 - Vila Madalena. Em São Luiz do Paraitinga, dia 1 de novembro (também sábado), ao meio-dia, na Festa do Saci. O livro pode ser adquirido desde já diretamente na Editora Melhoramentos: https://www. livrariamelhoramentos.com.br Clique na imagem para ampliar e VER melhor

19.10.14

Arte da Espera - Smartphone e rabiscos

Enquanto esperava ser atendido na oftalmologista- rabiscando no XPeria da Sony... Saiu uma coisa parecida com a bagunça do Jazz
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Dia 24 - Rui de Carvalho convida Ana Egito e Roberto Stepheson/ Jazz, Bossa Nova, MPB no Tempero da Praça

O Tempero da Praça fica na Rua Barão de Iguatemi, nº 408 - Praça da Bandeira - Rio de Janeiro. Clique na imagem para ampliar e VER melhor

17.10.14

Casa Stefan Zweig convida: recital flauta e fagote, sábado, 25/10, 17h

A Casa Stefan Zweig convida o público que gosta de boa música para o recital de um duo formado pela flautista Geisa Felipe e a fagotista Ariane Petri, que exibirá um programa que vai de Bach a Ernesto Nazareth. Laureada em vários concursos nacionais, Geisa Felipe foi a única brasileira a participar do grande Concurso Jean-Pierre Rampal (2008) em Paris, e Aurèle Nicolet (2010) em Pequim, na China. Foi solista de importantes orquestras no Brasil, como OSB, Petrobras Sinfônica, Sinfônicas da Bahia e da UFRJ e OSB Jovem. De 2011 a 2012 foi primeira flauta solista da OSB.  Ariane Petri estudou em Karlsruhe e atua no Brasil desde 1997. Toca na Orquestra Petrobras Sinfônica e na Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Foi primeira fagotista da OSB até 2012.  Fez turnês dentro e fora da Alemanha com repertório que vai da música renascentista, com o grupo Heinrich Isaak Ensemble, à música contemporânea, em especial nos trabalhos com Peter Eötvös. A Casa Stefan Zweig fica na Rua Gonçalves Dias , nº34 em Valparaíso (Duas Pontes) - Informações no telefone (24)2245-4316, ou no site www.casastefanzweig.org Clique na imagem para ampliar e VER melhor

16.10.14

"Lira Paulistana- um delírio de porão" baixa no Rio hoje

Meu querido amigo,o jornalista e escritor Mouzar Benedito mandou um e-mail contando esta boa novidade. Trata-se do lançamento do livro "Lira Paulistana- um delírio de porão"de Riba de Castro. O evento rola hoje, dia 16, (quinta feira) a partir das 19,30 hs. Antes porém, vai ser exibido o documentário "Lira Paulistana e a Vanguarda Paulista", às 17,30 hs. O evento vai acontecer no Fórum da Ciência e Cultura (Salão do Colégio Brasileiro de Altos Estudos/ Av Rui Barbosa, 762 - Flamengo. O Mouzar explica a importância daquele espaço de criação no cenário cultural dos anos 80: O Lira Paulistana foi um "porão" da rua Teodoro Sampaio, em Pinheiros, que no início dos anos 1980 se transformou num teatro que se tornou célebre, como ponto central da vanguarda musical paulista da época. Nele, se apresentaram pela primeira vez - ou tiveram grandes momentos - Tetê Espíndola, Itamar Assumpção, os grupos Rumo, Titãs, Ultraje a Rigor, Premê, Paranga, Língua de Trapo e muitos outros, além de ser local de apresentações especiais de gente como Tom Zé, Jards Macalé e Jorge Mautner. O "Lira" extrapolou a música, tornou-se "cinema" (por exemplo: antes de ser premiado em Moscou, "O homem que virou suco" não tinha espaço nos cinemas brasileiras, e ele foi apresentado no Lira), virou produtor de discos, livros... muitas coisas. Foi vanguarda mesmo. Aproveita e relata a gênese do livro: Um dos sócios do Lira era o Riba de Castro. Ele guardou muito material da época e no ano passado lançou um filme sobre o Lira, e agora lança um livro.  E destaca as qualidades do produto e, importante, garante um bônus para os que comparecerem no lançamento: Uma coisa importante: muito bonito e bem produzido, se fosse vendido por preço "normal", seria bem mais de cem reais, mas como teve incentivo da Lei Rouanet (via Natura), sai quase "de graça". Mouzar informa que ele mesmo escreveu a apresentação dessa obra que tem também um texto seu no miolo.
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8.10.14

Rui de Carvalho comemora aniversário no Tempero da Praça - dia 10 de outubro

Meu amigo, o compositor e cantor Rui de Carvalho comemora seu anivesário cantando com amigos no Tempero da Praça - Rua Barão de Iguatemi, nº 408 - Praça da Bandeira - Rio de Janeiro. Todos que gostam da boa música popular brasileira lá!!!
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1.10.14

Dia 2 de outubro/Palestra sobre um capixaba que "fez, escreveu e inventou" em Portugal do século XVIII

Esse personagem capixaba "multimídia" do século XVIII luso foi Manoel de Andrade de Figueiredo. Na verdade, Manoel de Andrade de Figueyredo nasceu em Vitória, em 1673, filho de Antônio Mendes de Figueiredo, capitão-mor do Espírito Santo. Andrade é autor de Nova Escola para aprender a ler, escrever e contar, livro publicado em 1722. Em Portugal, Nova Escola permaneceu em uso mesmo após a reforma de ensino promovida pelo Marquês de Pombal em 1759, o que demonstra sua importância e qualidade. O livro, como mostra a Folha de Rosto, foi oferecido por Andrade à "Augusta Magestade do Senhor Dom João V, Rei de Portugal".(*) O patrono da obra mereceu a honra por ser rei, por ter criado a primeira escola pública elementar de Portugal, e por ter sido um “aplicado discípulo da arte de escrever”. O livro Nova Escola é uma preciosidade para bibliófilos e eruditos. Para historiadores, calígrafos, tipógrafos, designers, literatos, e jornalistas eruditos. Tudo nessa obra é apaixonante: a começar pela história de um capixaba que faz escola em Portugal. Um capixaba que – embora tenha ido menino ainda para Portugal – teve entre seus discípulos nada menos que Dom João V e boa parte da nobreza portuguesa. Repetindo o próprio Andrade, ele ensinava “aos principais senhores e primeira fidalguia”. Um exemplar de Nova Escola veio para o Brasil como parte do acervo da Biblioteca Real. É uma das obras raras da nossa Biblioteca Nacional. A beleza e a grandeza de Nova Escola estão evidentes em duas obras também muito importantes: O Livro dos Livros da Real Biblioteca, luxuosa edição assinada por Lília Moritz Schwarcz e Paulo Cesar de Azevedo, e A Experiência do Prodígio - Bases Teóricas e Antologia de Textos-Visuais Portugueses dos Séculos XVII e XVIII, de Ana Hatherly. A Biblioteca Nacional editou o fac-símile de Nova Escola para aprender a ler, escrever e contar repercutindo a importância de Manoel de Andrade de Figueyredo, da sua produção e da sua preocupação com o ensino. Andrade foi Um esplendoroso calígrafo. Um homem preocupado com a disseminação do conhecimento. Tanto ele se empenhou nessa tarefa, que certamente se poderia atribuir a Manoel de Andrade de Figueyredo um epíteto: humanista. (*) Grafado em português arcaico. A Palestra vai acontecer na Biblioteca Pública do Espírito Santo,na Enseada do Suá, em Vitória-ES. O evento rola no dia 2 de outubro, a partir das 19 horas. A palestrante é minha querida amiga, a jornalista, pesquisadora, designer e professora Sandra Medeiros. Todos lá!!!