26.11.07

Frase do dia

"Para mim, o barulho do Tempo não é triste: gosto dos sinos, dos relógios - e lembro-me de que originalmente o material fotográfico dependia das técnicas da marcenaria e da mecânica de precisão: as máquinas no fundo, eram relógios de ver, e talvez em mim alguém muito antigo ainda ouça na máquina fotográfica o ruído vivo da madeira."
(Roland Barthes em "A Câmara Clara"- Editora Nova Fronteira - Tradução de Júlio Castañon Guimarães)

5 comentários:

Anônimo disse...

EM TRÂNSITO. Num cyber da vida.
Por causa de uma obra urbana infeliz estou afastada da Web... é provisório, volto qdo puder.

Saudades daqui.

Quanta à frase, o Barthes antecipou meu pensamento; sempre tive fascinação por relógios, até daqueles de sol, tanto quanto pelas câmaras - escuras ou claras - como pelas antigas pinholes - qualquer lata serve, é só se armar de paciência, vc realmente perde a noção do tempo!
Caixa-clara é um instrumento de percussão; boa analogia.
Tenho fts tiradas pelo Barthes, coisas bobas que ele observava.
Bjs da T.

LIBERATI disse...

Querida Tinê, espero que você resolva logo esse problema.
Barthes é o máximo mesmo. A idéia da máquina fotográfica como um "relógio de ver" é sensacional.
Saudades de você
bjs

Anônimo disse...

Barthes sendo de Letras faz da foto, fonema. texto filme. Liber, Soares, ama a gente. zé

LIBERATI disse...

Caro Zé, Barthes também escreveu "Fragmentos do discurso amoroso", existe algo mais amoroso do que isso. Soares está inserida no contexto.

Anônimo disse...

Ela não reclamou de chamar ela de Soares. zé