31.10.14

Do fundo da estante

Do fundo da estante: cometi algumas ilustrações de capas de CD e livros. Hoje percebo que nesta antiga capa de livro eu quebrei a cara, na hora de botar a cor das letras. Usei letras vermelhas sobre um fundo azul escuro. Não segui a lei básica de que azul e vermelho não podem ser próximas com o risco de tornar desagradável a visão, pois rola o fenômeno ótico no qual o vermelho vibra sobre o azul e o azul vibra sobre o vermelho. De qualquer forma dá para ler, mas que ficou estranho, ficou. A ilustração foi toda feita em lápis de cor sobre papel texturado.

30.10.14

Começa hoje a 14ª Primavera dos Livros

Recebi material informativo de Geisa Souto. Começa hoje uma festa de livros no Catete. Botei o release na íntegra. Lá vai: A 14ª Primavera dos Livros, promovida pela Liga Brasileira de Editoras (Libre), acontece de 30 de outubro a 2 de novembro, das 10 às 21h, no Museu da República (Rua do Catete, 153 – Catete). A feira literária terá a participação de 120 editoras, serão mais de 15 mil títulos com até 50% de desconto nas vendas. Programação paralela: lançamento de livros, encontros com escritores, debates, atividades para crianças e atrações literárias interativas. Além dos shows do Barbatuques (30/10, 17h), Ondjaki (31/10, 19h) e Mauro Santa Cecília (02/11, 20h30) e também a ‘Primavera Erótica’, leitura de textos eróticos pela escritora Mônica Montone (31/11, às 20h). A Primavera dos Livros se antecipa à comemoração pelos 450 anos do Rio de Janeiro e promove ainda uma leitura de textos que mostrarão todos os lados da cidade, com o Grupo Oficina Experimental de Poesia. Para todas as idades. A entrada e a participação nos eventos são gratuitas. PRIMAVERA DOS LIVROS FAZ HOMENAGEM EM PROSA E VERSO AOS 450 ANOS DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO Evento gratuito acontece nos jardins do Museu da República, de 30 de outubro a 2 de novembro (quinta-feira a domingo). Feira literária promovida pela Liga Brasileira de Editoras (Libre) terá 15 mil títulos à venda com descontos de até 50%. Programação para todas as idades. **** Entre os destaques: Sarau literário em homenagem aos 450 anos de fundação da cidade do Rio de Janeiro, Festival de poesia, Primavera Erótica, apresentação dos Barbatuques, além de debates e lançamento de livros. A Primavera dos Livros, feira literária promovida pela Liga Brasileira de Editoras (Libre), este ano terá a participação de 120 editoras de todo o País e mais de 15 mil títulos à venda, com descontos de até 50%. A 14ª edição carioca do evento acontecerá de 30 de outubro a 2 de novembro, no Museu da República, no Catete, um bairro de forte tradição política e cultural. O público esperado é de 50 mil pessoas. A entrada é gratuita. Maior feira editorial independente do País, a Primavera dos Livros promove a diversidade cultural. Estarão à venda literatura e diversos outros gêneros, e ainda haverá o lançamento de novos autores. A poesia será um dos destaques da programação, com um festival, no dia 1º/11, às 18h. Já estão confirmados os escritores Tavinho Paes, Mano Melo, Celina Portocarrero, Juliana Holanda, Bayard Tonelli, Tanussi Cardoso, Pedro Lago e Pedro Lage, entre outros. Nesta edição, a Primavera dos Livros homenageará a cidade do Rio de Janeiro, que completará 450 anos de fundação em 2015. O Grupo Oficina Experimental de Poesia, formado por jovens poetas universitários, fará leituras performáticas que passearão pela cidade. Serão textos poéticos de grandes escritores, alguns esquecidos, que falam do subúrbio carioca, da orla das praias, da vida na cidade, entre outros aspectos do Rio. O sarau literário será no dia 1º/11, às 20h. “O Rio sempre despertou a inspiração dos mais diferentes gêneros de escritores, e é isso que queremos mostrar com esta homenagem: como a cidade e seu conteúdo são vistos ao longo do tempo por poetas e ensaístas. E também como a ‘Cidade Maravilhosa’ vive a literatura. A Primavera dos Livros nasceu no Rio e estará mais do que nunca carioca”, explica o presidente da Libre, Haroldo Ceravolo Sereza. Outro destaque da programação é a ‘Primavera Erótica’. A escritora Mônica Montone recitará textos eróticos, no dia 31/10, às 20h. A literatura erótica perpassa o tempo através de obras que permanecem até hoje — com Boccaccio, Apollinaire, George Bataille e Carlos Drummond de Andrade (‘Amor natural’) — e se renova a cada geração. Durante a Primavera dos Livros haverá programação gratuita para todas as idades — lançamentos de livros, encontros com escritores, debates, atividades para crianças e atrações literárias interativas. No sábado (1º/11) acontece o lançamento coletivo da Ibis Libris, às 17h. A música também estará na feira literária. O show de abertura, no dia 30/10, às 17h, será do Barbatuques, grupo de percussão corporal de São Paulo, formado por 15 integrantes que fazem música a partir de sons que tiram do próprio corpo. No dia 31/10, às 18h, o escritor Ondjaki apresenta ‘Sobre o mar’, recital de poesias que irá interagir com música e arte visual; e às 20h, terá o pocket show ‘Arte de encarte’, com Arthur Dutra. A banda Saco de Gatos sobe ao palco com todo seu bom-humor, no dia 1º/11, às 20h30, no show ‘Era para ser vinil. O encerramento da Primavera dos Livros, no dia 2/11, fica a cargo do show de Mauro Santa Cecília, às 20h30. As mesas redondas discutirão temas contemporâneos da literatura e de outras áreas. Na sexta-feira (31/10): ‘Poesia contemporânea em língua portuguesa’ (14h) e ‘Cultura e religiões afro-brasileiras’ (16h). No sábado (1º/11): ‘Práticas da teoria: modos de ler o contemporâneo’ (14h), ‘Nacionalidade e novidade editorial nos novos romances policiais‘ (17h) e ‘Todas as formas de amar: debates pró-Diversidade sexual‘ (18h). E no domingo (2/11): ‘Relações entre a literatura e o cinema’ (14h), ‘Letras de imprensa: jornalismo e literatura’ (16h) e ‘O Oriente Médio em debate: discussão sobre a Primavera Árabe na Primavera do Rio’ (19h). No Espaço Jovem acontecerão os debates ‘Literatura fantástica: da Odisseia à Harry Potter’ (30/10, 16h), ‘Bullying ou brincadeira? Como identificar os limites‘ (1º/11, 17h) e ‘Literatura infanto-juvenil’ (2/11,17h). A Primavera dos Livros é uma realização da Liga Brasileira de Editoras (Libre), com o patrocínio do BNDES e o apoio do Ministério da Cultura, da Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro, da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro e do Museu da República. Além da Primavera carioca, a Libre promove a Primavera dos Livros de São Paulo e em 2015 a feira chegará a Belo Horizonte e Salvador. A Liga produz ainda a Feira do Livro de Osasco e o Salão do Livro de Guarulhos. SERVIÇO 14ª Primavera dos Livros Feira literária com a participação de 120 editoras, mais de 15 mil títulos e até 50% de desconto nas vendas. Programação paralela: lançamento de livros, encontros com escritores, debates, atividades para crianças, além de atrações literárias interativas e shows musicais. Promoção: Liga Brasileira de Editoras (Libre) 30 de outubro a 2 de novembro de 2014 Horário: 10 às 21h Museu da República – Rua do Catete, 153 - Catete – Rio de Janeiro Para todas as idades A entrada e a participação nos eventos são gratuitas

Do fundo da estante: Capa do livro "O Bicho Homem"

Do fundo da estante: cometi algumas ilustrações de capas de CD e livros. Esta é do divertido livro "O Bicho Homem - um estudo bem-humorado sobre o animal mais complexo do planeta", de Cristina Moutella e Glicia Van Linden. O livro foi publicado pela Objetiva. Para ele eu fiz também várias vinhetas que serviram para marcar os capítulos.

29.10.14

Do fundo da Estante: Livro com caricatura de Grande Othelo

Do fundo da estante: cometi algumas ilustrações de capas de CD e livros. Esta tem uma história bonita e triste. Uma turma resolveu fazer uma homenagem ao nosso magnífico ator Grande Othelo, publicando um livro com seus poemas, pois ele andava triste. Sim, o ator também era poeta, com grande produção. Eu entrei com a caricatura que seria utilizada na capa do livro. Este foi publicado pela Topbooks, com prefácios de Antônio Olinto e Jorge Amado. Fui ao lançamento com minha filha Julia, que era criança e o conhecia dos programas humorísticos da TV . Chegamos a tirar uma foto com ele na ocasião - registro que foi feito por uma ex-fotógrafa do JB, que hoje não me recordo o nome. Ela prometeu me entregar um desses instantâneos, mas nunca o fez. Mas a foto ficou na nossa memória afetiva. Pouco tempo depois, Othelo foi contemplado por um prêmio no Festival de Cinema de Brasília e ganhou como bônus uma viagem para Paris. Nessa travessia do Atlântico, ele fez sua passagem para o andar de cima - virou a estrela mais brilhante de uma galaxia de super astros. Esta caricatura foi feita com lápis de cor e pastel seco, aplicado sobre papel texturado.

28.10.14

Livro sobre cinema venezuelano saindo do forno

Clique na imagem para ampliar e VER melhor. Tenho o prazer de informar que saiu da gráfica o livro de minha querida amiga, colega de mestrado, a pesquisadora Renata Máximo Magalhães . Trata-se da publicação do resultado de sua pesquisa sobre o cinema venezuelano que tem por título "Caracas em Cena"- Estado e Cinema na Venezuela" (Editora Multifoco- selo Luminária/academia) Pode ser adquirido clicando no seguinte link: http://www.editoramultifoco.com.br/literatura-loja-detalhe.php?idLivro=1795&idProduto=1827 Tive a honra de escrever o texto da contracapa desse valioso livro. Escrevi o seguinte: "Cruzar fronteiras, muitas vezes invisíveis barreiras que nos separam dos nossos vizinhos da América Latina, foi a "missão" que norteou esta pesquisa de Renata Máximo. Corajosamente ela foi a campo e lançou seu olhar agudo de historiadora para penetrar o processo cultural e político venezuelano no momento crítico e tensionado de implantação do que se denominou "revolução bolivariana". Procurou trazer para o nosso conhecimento os modos específicos e os conteúdos da produção cinematográfica contemporânea desse país, localizando na cidade o território privilegiado do conflito. Buscou, assim, explicitar a relação complexa que ata ideologia, cultura e a reconfiguração da violência - esta última que, de acordo com o pensador Ariel Dorfman, está inscrita na formação das sociedades latino-americanas." Obs:
Ariel Dorfman é escritor, dramaturgo e professor universitário. Sua obra ensaística-crítica mais famosa por aqui é "Para ler al pato Donald (que escreveu com Armand Mattelart. Trabalho no qual denuncia o caráter ideológico da mídia e particularmente de certo gênero de HQ). Uma de suas peças, "A morte e a donzela" , escrita em 1972 teve uma versão cinematográfica dirigida por Roman Polanski em 1994. A afirmação sobre ser a violência constitutiva da formação latino-americana está em seu livro "Imaginación y violencia en America" publicado pela Editorial Anagrama - Barcelona - 1972 (sendo que a primeira edição foi publicada no Chile pela Editorial Universitaria, em 1970.

27.10.14

Da série "Esperando": Desenho (ou pintura) feito com smartphone

Da série "Esperando"- desta vez uma pizza portuguesa feita no forno alimentado por lenha. Local: Restaurante Varandas, em Laranjeiras. Tema: "guitar heroes"
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24.10.14

Parabéns para o mestre Ziraldo. Ele "está de aniversário hoje"!

Viva o nosso eterno menino maluquinho: Ziraldo!!!
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Do fundo da estante 3- Capas que cometi

Do fundo da estante: cometi algumas ilustrações de capas de CD e livros. Esta foi par ao livro "Ser como eles", de Eduardo Galeano, publicado pela Editora Revan. Usei a técnica de pastel seco na construção da figura e adicionei elementos por meio de colagem.
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Do fundo da estante 2 - Capas que cometi

Do fundo da estante: cometi algumas ilustrações de capas de CD e livros. Esta foi para o livro de Elmore Leonard, "Bandidos" - para a Coleção Negra da Editora Record. Curti muito também ao fazer esta ilustração, usei nanquim, ecoline,lápis de cor e apliquei uma técnica de manchar o desenho utilizando a pintura em cima do verniz recém pulverizado com spray fixador opaco. Aprendi esta técnica olhando os maravilhosos trabalhos do fabuloso caricaturista argentino Hermenegildo Sábat.
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22.10.14

Do fundo da estante: Capas de livro que cometi

Do fundo da estante: cometi algumas ilustrações de capas de CD e livros. Esta que apresento hoje foi feita para o livro de James Lee Burke, "Perversão na Cidade do Jazz"da Coleção Negra da Editora Record. Curti muito ao fazer esta ilustração, usei nanquim, ecoline, lápis de cor e apliquei uma técnica de manchar o desenho utilizando a pintura em cima do verniz recém pulverizado com spray fixador opaco. Aprendi esta técnica olhando os maravilhosos trabalhos do fabuloso caricaturista argentino Hermenegildo Sábat.
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20.10.14

Do fundo do baú: Caricatura de Camões

Do fundo do baú: caricatura de Luís Vaz de Camões (utilizada na capa de um Caderno Ideias do old JB em priscas eras) Clique na imagem para ampliar e VER melhor

Lançamento de "Paca, tatu, cotia - Glossário Ilustrado de Tupi" - dia 25 de outubro nos campos de Piratininga (Sampa)

Mais uma produção do meu amigo (jornalista e escritor) Mouzar Benedito (junto com o ilustrador Ohi) vai para as livrarias. Trata-se do livro Paca, tatu, cotia - Glossário Ilustrado de Tupi. É um livro para adultos e para crianças. Na contracapa do livro está escrito o seguinte: Você sabe o que Bauru, Jurema, Jacaré e pereba têm em comum? Todas são palavras originadas das línguas faladas no Brasil na época do descobrimento. Os indígenas do litoral brasileiro falavam dialetos muito parecidos de uma língua brasílica, que era só oral. Os jesuítas tentaram unificar esses dialetos por meio da criação de uma escrita, o “nheengatu” (“língua boa” ou “falar bem”, em tupi). Com o objetivo de valorizar nossa cultura e linguagem, Mouzar Benedito compilou os vocábulos do nheengatu neste glossário. Além de muito importante para estudantes do ensino fundamental e do ensino médio, este livro é também de interesse de adultos. O autor procurou levantar o máximo de palavras do cotidiano (adjetivos, substantivos e verbos) e uma pequena parcela dos muitos nomes de cidades e bairros, rios e serras, estados e antropônimos. O leitor vai conhecer essas palavras, seus significados e muitas curiosidades sobre elas. Lançamentos: Em São Paulo, dia 25 (sábado), das 16h às 19h ,na Livraria da Vila - Rua Fradique Coutinho, 915 - Vila Madalena. Em São Luiz do Paraitinga, dia 1 de novembro (também sábado), ao meio-dia, na Festa do Saci. O livro pode ser adquirido desde já diretamente na Editora Melhoramentos: https://www. livrariamelhoramentos.com.br Clique na imagem para ampliar e VER melhor

19.10.14

Arte da Espera - Smartphone e rabiscos

Enquanto esperava ser atendido na oftalmologista- rabiscando no XPeria da Sony... Saiu uma coisa parecida com a bagunça do Jazz
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Dia 24 - Rui de Carvalho convida Ana Egito e Roberto Stepheson/ Jazz, Bossa Nova, MPB no Tempero da Praça

O Tempero da Praça fica na Rua Barão de Iguatemi, nº 408 - Praça da Bandeira - Rio de Janeiro. Clique na imagem para ampliar e VER melhor

17.10.14

Casa Stefan Zweig convida: recital flauta e fagote, sábado, 25/10, 17h

A Casa Stefan Zweig convida o público que gosta de boa música para o recital de um duo formado pela flautista Geisa Felipe e a fagotista Ariane Petri, que exibirá um programa que vai de Bach a Ernesto Nazareth. Laureada em vários concursos nacionais, Geisa Felipe foi a única brasileira a participar do grande Concurso Jean-Pierre Rampal (2008) em Paris, e Aurèle Nicolet (2010) em Pequim, na China. Foi solista de importantes orquestras no Brasil, como OSB, Petrobras Sinfônica, Sinfônicas da Bahia e da UFRJ e OSB Jovem. De 2011 a 2012 foi primeira flauta solista da OSB.  Ariane Petri estudou em Karlsruhe e atua no Brasil desde 1997. Toca na Orquestra Petrobras Sinfônica e na Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Foi primeira fagotista da OSB até 2012.  Fez turnês dentro e fora da Alemanha com repertório que vai da música renascentista, com o grupo Heinrich Isaak Ensemble, à música contemporânea, em especial nos trabalhos com Peter Eötvös. A Casa Stefan Zweig fica na Rua Gonçalves Dias , nº34 em Valparaíso (Duas Pontes) - Informações no telefone (24)2245-4316, ou no site www.casastefanzweig.org Clique na imagem para ampliar e VER melhor

16.10.14

"Lira Paulistana- um delírio de porão" baixa no Rio hoje

Meu querido amigo,o jornalista e escritor Mouzar Benedito mandou um e-mail contando esta boa novidade. Trata-se do lançamento do livro "Lira Paulistana- um delírio de porão"de Riba de Castro. O evento rola hoje, dia 16, (quinta feira) a partir das 19,30 hs. Antes porém, vai ser exibido o documentário "Lira Paulistana e a Vanguarda Paulista", às 17,30 hs. O evento vai acontecer no Fórum da Ciência e Cultura (Salão do Colégio Brasileiro de Altos Estudos/ Av Rui Barbosa, 762 - Flamengo. O Mouzar explica a importância daquele espaço de criação no cenário cultural dos anos 80: O Lira Paulistana foi um "porão" da rua Teodoro Sampaio, em Pinheiros, que no início dos anos 1980 se transformou num teatro que se tornou célebre, como ponto central da vanguarda musical paulista da época. Nele, se apresentaram pela primeira vez - ou tiveram grandes momentos - Tetê Espíndola, Itamar Assumpção, os grupos Rumo, Titãs, Ultraje a Rigor, Premê, Paranga, Língua de Trapo e muitos outros, além de ser local de apresentações especiais de gente como Tom Zé, Jards Macalé e Jorge Mautner. O "Lira" extrapolou a música, tornou-se "cinema" (por exemplo: antes de ser premiado em Moscou, "O homem que virou suco" não tinha espaço nos cinemas brasileiras, e ele foi apresentado no Lira), virou produtor de discos, livros... muitas coisas. Foi vanguarda mesmo. Aproveita e relata a gênese do livro: Um dos sócios do Lira era o Riba de Castro. Ele guardou muito material da época e no ano passado lançou um filme sobre o Lira, e agora lança um livro.  E destaca as qualidades do produto e, importante, garante um bônus para os que comparecerem no lançamento: Uma coisa importante: muito bonito e bem produzido, se fosse vendido por preço "normal", seria bem mais de cem reais, mas como teve incentivo da Lei Rouanet (via Natura), sai quase "de graça". Mouzar informa que ele mesmo escreveu a apresentação dessa obra que tem também um texto seu no miolo.
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8.10.14

Rui de Carvalho comemora aniversário no Tempero da Praça - dia 10 de outubro

Meu amigo, o compositor e cantor Rui de Carvalho comemora seu anivesário cantando com amigos no Tempero da Praça - Rua Barão de Iguatemi, nº 408 - Praça da Bandeira - Rio de Janeiro. Todos que gostam da boa música popular brasileira lá!!!
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1.10.14

Dia 2 de outubro/Palestra sobre um capixaba que "fez, escreveu e inventou" em Portugal do século XVIII

Esse personagem capixaba "multimídia" do século XVIII luso foi Manoel de Andrade de Figueiredo. Na verdade, Manoel de Andrade de Figueyredo nasceu em Vitória, em 1673, filho de Antônio Mendes de Figueiredo, capitão-mor do Espírito Santo. Andrade é autor de Nova Escola para aprender a ler, escrever e contar, livro publicado em 1722. Em Portugal, Nova Escola permaneceu em uso mesmo após a reforma de ensino promovida pelo Marquês de Pombal em 1759, o que demonstra sua importância e qualidade. O livro, como mostra a Folha de Rosto, foi oferecido por Andrade à "Augusta Magestade do Senhor Dom João V, Rei de Portugal".(*) O patrono da obra mereceu a honra por ser rei, por ter criado a primeira escola pública elementar de Portugal, e por ter sido um “aplicado discípulo da arte de escrever”. O livro Nova Escola é uma preciosidade para bibliófilos e eruditos. Para historiadores, calígrafos, tipógrafos, designers, literatos, e jornalistas eruditos. Tudo nessa obra é apaixonante: a começar pela história de um capixaba que faz escola em Portugal. Um capixaba que – embora tenha ido menino ainda para Portugal – teve entre seus discípulos nada menos que Dom João V e boa parte da nobreza portuguesa. Repetindo o próprio Andrade, ele ensinava “aos principais senhores e primeira fidalguia”. Um exemplar de Nova Escola veio para o Brasil como parte do acervo da Biblioteca Real. É uma das obras raras da nossa Biblioteca Nacional. A beleza e a grandeza de Nova Escola estão evidentes em duas obras também muito importantes: O Livro dos Livros da Real Biblioteca, luxuosa edição assinada por Lília Moritz Schwarcz e Paulo Cesar de Azevedo, e A Experiência do Prodígio - Bases Teóricas e Antologia de Textos-Visuais Portugueses dos Séculos XVII e XVIII, de Ana Hatherly. A Biblioteca Nacional editou o fac-símile de Nova Escola para aprender a ler, escrever e contar repercutindo a importância de Manoel de Andrade de Figueyredo, da sua produção e da sua preocupação com o ensino. Andrade foi Um esplendoroso calígrafo. Um homem preocupado com a disseminação do conhecimento. Tanto ele se empenhou nessa tarefa, que certamente se poderia atribuir a Manoel de Andrade de Figueyredo um epíteto: humanista. (*) Grafado em português arcaico. A Palestra vai acontecer na Biblioteca Pública do Espírito Santo,na Enseada do Suá, em Vitória-ES. O evento rola no dia 2 de outubro, a partir das 19 horas. A palestrante é minha querida amiga, a jornalista, pesquisadora, designer e professora Sandra Medeiros. Todos lá!!!