26.1.17

Retrato antigo de Pelé

Antes de existir o baú: desenho feito em meados dos anos 70, quando não pensava em me tornar desenhista profissional. A vítima é Pelé, o nosso Rei do futebol. Tentei fazer um retrato dele usando a técnica do grafite. (barra da dureza 6B)
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16.1.17

Desenhando mãos - parte 3

Da série "Sobras de trabalho": Mão que escreve e que desenha. O primeiro feito com canetinha de nanquim, na técnica de bico de pena. O segundo uma distorção feita por meio do programa Photoshop imitando pintura feita com óleo sobre tela. E aqui termina essa série.
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13.1.17

Desenhando mãos- parte 2

Da série "Sobras de Trabalho" : Mãos que escrevem e desenham. A primeira foi feita na técnica de pintura com tinta acrílica sobre papel Canson. A segunda feita usando o programa Photoshop com aplicação de cores chapadas.

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10.1.17

Desenhando mãos


Da série "Sobras de trabalho": Mão que escreve, que desenha - a primeira só no traço, a segunda feita com uso de ecoline e aquarela de tubo. (amanhã tem mais)
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7.1.17

Hasta siempre, Roberto Piglia...

Sei que você merecia coisa melhor, uma caricatura no capricho, mas infelizmente só tenho esse retrato mal traçado para esse momento triste. Pois é a "máquina de escrever" vai continuar a sua tarefa infinita de representar o mundo e os mundos dentro dele com suas histórias engendrando outras, enquanto você faz a travessia, caro Roberto Piglia, e para lembrar você para nossa desmemória tão zelosa em esquecer nossos gênios, vou copiar o trecho inicial de seu "Laboratório do Escritor" (Editora Iluminuras / 1994, página 35): "Desde que comecei a ler, quis ser um escritor, mas entrei realmente na literatura aos dezesseis anos. Em 1957 comecei a escrever um Diário, que continuo escrevendo e que cresceu de um modo um pouco monstruoso. Esse diário para mim é a literatura, quero dizer que aí está, antes de mais nada, a história da minha relação com a linguagem. Eu escrevia para tentar saber o que era escrever..." Prometo fazer uma carica sua com todo meu afeto. Hasta siempre Ricardo Piglia! (24/11/1941 - 6/ 1/2017)

6.1.17

Sai do forno novo livro intrigante de Daniel Pennac: "Diário de um Corpo"

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Acaba de sair do forno o livro "Diário de um Corpo" (Editora Rocco) do intrigante escritor Daniel Pennac, nascido em Casablanca, que sacode a literatura francesa contemporânea.
Tive o prazer e a honra de fazer a ilustração da capa. ( O livro logo estará nas principais livrarias do país )
Aqui vai o "relesase" que dá uma ideia do que é esse livro.

O celebrado autor francês Daniel Pennac (Diário de escola; Como um romance) apresenta em seu novo romance um narrador que tem como objetivo entender e se reconciliar com esse estranho tão íntimo: seu próprio corpo. De um acidente humilhante num campo de escoteiros durante a infância aos últimos estágios de uma doença terminal, esse homem traça o Diário de um corpo. Nele, em vez de se concentrar em examinar fatos e detalhes biográficos, decide se dedicar ao físico – pele, carne, olhos, dedos, pernas, dentes, secreções, dores e prazeres.

Aos 12 anos, o pavor de ser picado por formigas. Aos 16, cabelos oleosos, caspa, espinhas vermelhas no rosto, cravos no nariz, mamilos inchados. Aos 22, a possibilidade de finalmente voltar a sentir o sabor do café puro após o racionamento durante a Segunda Guerra Mundial. Aos 43, um calombo dolorido num dedo do pé e pólipos obstruindo as narinas. Aos 48, insônia crônica e zumbido no ouvido. Aos 55, uma mancha marrom no dorso de uma das mãos. Aos 62, esquecimentos repentinos e constantes de senhas, números de telefone, nomes, aniversários. Aos 67, uma constatação: “a partir de agora, meu corpo se constitui em um obstáculo entre o mundo e mim”. Aos 73, uma cirurgia na próstata.

A agonia chega aos 86. Os passos cada vez mais curtos, a tontura ao se levantar, a falta de fôlego, o joelho travado, a voz enrouquecida, o cansaço súbito, a multiplicação dos cochilos, um diagnóstico de câncer, as transfusões de sangue, a morte. Ao longo de todo o livro, no entanto, o leitor se aproxima da vida e da vitalidade de um personagem que se mostra por completo, em corpo e alma, através da transposição de seus cheiros, lágrimas, ereções, feridas e infecções em emoções, descobertas, temores e decepções. “Nós morremos porque temos um corpo, e toda vez é uma cultura o que se extingue”, afirma o narrador – e é justamente toda essa cultura intrínseca a um indivíduo que compõe a essência de Diário de um corpo.

Daniel Pennac cria um personagem que buscou, por meio do texto, proteger o corpo dos assaltos da imaginação e, ao mesmo tempo, a imaginação das manifestações intempestivas do corpo. O resultado é uma história de amor entre um homem e seu próprio organismo – e ainda que, inevitavelmente, o final não seja feliz, o processo é repleto de humor, ternura, questionamentos e uma linguagem poética que só um dos grandes escritores da atualidade pode ser capaz de engendrar.


O Autor
Daniel Pennac, nascido em Casablanca, Marrocos, em 1944, é considerado hoje um dos mais importantes escritores da literatura francesa. Autor premiado de ficção, ensaios, títulos infantis e peças teatrais, Pennac obteve pelo conjunto da sua obra o Grande Prêmio Metropolis Bleu, anteriormente atribuído a autores como Margaret Atwood e Carlos Fuentes, entre outros. A saga da Família Malaussène granjeou-lhe enorme sucesso internacional, assim como o ensaio Como um romance, uma verdadeira declaração de amor à literatura. Do autor, a Rocco publicou, entre outros, Como um romance e Diário de escola.










5.1.17

Luizinho Lopes lança CD "Falas Perdidas"

“Falas Perdidas”: Luizinho Lopes realça a força da palavra no quinto disco de sua carreira 

O novo álbum marca a plena fase poética do compositor, que assina sozinho a autoria de todas as letras e músicas do novo CD.
Entre sonhos, turnês internacionais, decepções e inquietações pessoais, nasceu o disco “Falas Perdidas”, do compositor, cantor e violonista Luizinho Lopes. O disco já pode ser conferido em diversas plataformas digitais, como Spotify, Deezer, CD Baby, entre outros.
            O álbum carrega o nome da segunda faixa do disco, fazendo alusão às “balas perdidas” e aos efeitos irreversíveis causados após seu disparo. Repleto de metáforas e simbolismos, as 14 canções trazem forte identidade mineira. Em seu escopo carrega percepções do compositor frente à criação poética, presentes nas canções “Poesia Vaza”, “Na Palma Da Minha Mãe” e “Lume”, a crise cultural pela qual o país enfrenta, e ao lirismo, quando tangencia paixões e desilusões amorosas. As impressões colhidas na turnê realizada em Portugal e Espanha, em 2015, também renderam frutos musicais, a exemplo da canção “Céu de Lisboa”.
Praticamente todo acústico, – com exceção da guitarra elétrica em duas canções - “Falas Perdidas” contou com a presença de 19 músicos, incluindo o consagrado quarteto de cordas carioca, o Quarteto Bessler.  Destaque para a participação de Ricardo Itaborahy (piano), que conduziu a produção, direção musical e os arranjos do disco (exceto “Profetaria”, arranjo do maestro paulistano Roberto Lazzarini), Toninho Ferragutti (acordeom) e Bré Rosário (percussão).  A masterização ficou por conta de Luiz Tornaghi (vencedor do Grammy Latino pela melhor engenharia de som, em 2008, com o álbum Dentro do Mar tem Rio – Ao Vivo, de Maria Bethânia).
“Foi o projeto em que mais trabalhei. Uma espécie de purgação, uma limpeza que precisava para espantar os diabos que estavam me molestando. Aí que a música ganha sentido para mim. Me dá um prazer de saúde, não física, mas psicológica”, comenta Luizinho.
“Falas Perdidas” foi gravado com recursos da Lei Municipal de Incentivo a Cultura Murilo Mendes de Juiz de Fora. O show de lançamento do disco ocorreu a céu aberto, no dia 17 de dezembro de 2016, em frente ao tradicional Cine Theatro Central, em Juiz de Fora (MG).
 
Biografia
Luizinho Lopes é natural de Pirapora (MG). Aos treze anos de idade mudou-se para a cidade de Juiz de Fora (MG), onde mais tarde graduou-se em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Em 2007, concluiu pós-graduação na primeira turma de Cinema Documentário da Fundação Getúlio Vargas no Rio de Janeiro.
Iniciou a carreira musical no final dos anos 70, integrando o grupo Vértice de Juiz de Fora. Gravou os discos “Nem tudo o que Nasce é Novo” (1990), “Sertão das Miragens” (2002), “Noiteceu” (2008),  “Luizinho Lopes – CD\DVD - Ao Vivo (2014), e “Falas Perdidas” (2016). Em 2015, realizou turnê em Portugal (Lisboa, Porto e Amarante) e Espanha (Santiago de Compostela). Em abril de 2016, apresentou-se no 2º FIP LIMA (Festival Internacional de Poesia de Lima)-  (Lima), no Peru.
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