29.6.12

Amanhã - dia 30, no SESC Pompeia Premiação HQMIX

Vai ter festa, show, votação e premiação dos melhores dos quadrinhos e do humor gráfico de 2011. É no SESC Pompeia - na Rua Clélia, 93. É "de grátis" - retirada dos ingressos no dia do evento na bilheteria do Sesc Pompeia. (clique na imagem para tentar ampliar ver melhor o cartaz que é imenso) Todo mundo lá!

Emiliano Castro - Hoje em apresentação solo

(Recebi o seguinte e-mail do meu amigo Emiliano Castro,grande violeiro das bandas de Sampa) Amigos, esta semana apresento meu novo show solo a convite da Associação Raso da Catarina (www.rasodacatarina.com.br) no Teatro da Vila (www.teatrodavila.org.br). O repertório está muito especial, aproximando algumas composições minhas a outras delícias espanholas, latinoamericanas, africanas e brasileiras que vêm me inspirando e ensinando. Delicadezas e quebradeiras que me fizeram voltar ao formato solista, matar a saudade dessa coisa forte que acontece quando estamos vocês, eu, o 7 cordas e o silêncio. Então é isso: vai ser um prazerão reencontar os conhecidos e conhecer quem mais vocês convidarem. O repertório é especial, o formato solo nos deixa mais próximos e a vida anda cheia de emoções muito muito fortes que com certeza subirão ao palco comigo. Até lá! Emiliano Castro Solo violão de 7 cordas e voz no Teatro da Vila Rua Jericó, 256 (metro Vila Madalena), São Paulo - SP 6a feira, 29 de junho às 21h Entrada Livre. Contribuiçõe$ livres.

20.6.12

Camila Hungria e Renata D'Elia invadem a praia e mostram os dentes da memória no Leblon

Trata-se do lançamento do livro Os Dentes da Memória- Piva, Willer, Franceschi, Bicelli / Uma Trajetória Paulista de Poesia , da Azougue Editorial, que vai rolar na Livraria da Travessa Shopping Leblon . O evento está marcado para acontecer no dia 29 de junho, a partir das 19 horas e vai contar com um debate mediado pelo poeta e jornalista Claufe Rodrigues. O livro mostra a contribuição desses artistas para a poesia contemporânea brasileira. Um grupo paulista da pesada. Segundo o flyer, o livro "é um documento ruidoso; um anedotário-bomba, tanto mais valioso quanto parcial;o panorama de uma certa boemia paulista formada por Roberto Piva, Claudio Willer, Antonio Fernando de Franceschi e Roberto Bicelli, e que esteve ocupada em pôr pelos ares as divisas entre arte e vivência, criando a última instância realmente heroica da poesia brasileira." O saudoso Roberto Piva foi meu contemporâneo na Escola de Sociologia e Política, era um sujeito sensacional, um ativista, poeta inquieto, da vida, que tinha como seu mote a seguinte máxima: "Não existe poesia experimental sem vida experimental." Todo mundo lá! (Clique na imagem para AMPLIAR e ver melhor)

Exposição de Designers RIO DOS 20

Hoje será o lançamento, às 19 horas, da Exposição RIO DOS 20 - com trabalhos de 20 Designers do Rio com produtos sustentáveis. A Exposição vai até dia 8 de Julho de terça a sexta-feira, das 12 às 18 horas e aos sábados e domingos das 12 às 19 horas. O evento vai rolar na loja Novo Desenho, instalada nas dependências do MAM/RJ no Aterro do Flamengo. Os produtos expostos poderão ser adquiridos pelos visitantes. Contato por e-mail: loja@novodesenho.com.br (Clique no flyer para ampliar e ler melhor)

15.6.12

Luiz Gonzaga, o eterno rei do baião

(Aqui vai uma matéria sensacional do meu amigo Jorge Sanglard, jornalista e pesquisador. Ele fala do mestre Luiz Gonzaga e sua sanfona que ainda hoje faz o Brasil arrastar o pé sem parar)         O Brasil comemora, em 13 de dezembro, o centenário de nascimento do “Rei do Baião”, o velho Lua, o Gonzagão, nascido Luiz Gonzaga do Nascimento, em 1912, num dia de Santa Luzia, na Fazenda Caiçara, depois Araripe, perto de Exu, no sertão pernambucano. Gonzagão cantou como poucos a alegria e a dor da gente de sua terra. Falecido em 2 de agosto de 1989, há quase 23 anos, mestre Lua merece toda a celebração e toda a festa que o Brasil fizer em sua homenagem. O sanfoneiro do povo de Deus, a voz da seca, deixou como legado uma música viva e forte, impregnada de alma, coração e fé. É o que deixa claro o seu legado musical. Sua obra é eterna e, quase 23 anos após sua morte, permanece como uma força da natureza, um grito de liberdade em nome de um povo que ainda luta por sua cidadania. Mas o que pouca gente conhece é o início da trajetória musical de Luiz Gonzaga em Minas Gerais, mais precisamente em Juiz de Fora, onde serviu o Exército durante cerca de cinco anos a partir de 1932.        Pioneiro da canção de protesto, com “Vozes da Seca”, em parceria de 1953 com Zé Dantas, Luiz Gonzaga simbolizou a voz de quem não tinha nem voz, nem vez. Em “Vozes da Seca” o recado social é direto: “Seu dotô, os nordestinos / Têm muita gratidão / Pelo auxílio dos sulistas / Mais dotô, uma esmola / A um homem qui é são / Ou lhe mata de vergonha / Ou vicia o cidadão”.        A trajetória de Luiz Gonzaga é um símbolo de persistência, obstinação, talento e força criativa popular. Filho do lavrador e sanfoneiro de oito baixos Januário e de Ana Batista de Jesus, a Santana, Gonzagão foi o segundo dos nove filhos do casal. Quatro de seus irmãos também seriam sanfoneiros. Seu pai era respeitado no sertão nordestino como sanfoneiro e consertador de sanfonas e influenciou os filhos. Aos oito anos, Luiz Gonzaga já tocava em festas e mostrava vocação para a música. Aos 17 anos, um namoro frustrado com a jovem Nazarena, filha de um fazendeiro da região, daria início a uma mudança radical na vida do sanfoneiro.        Em 19 de setembro de 1980, em Juiz de Fora, Minas Gerais, antes do esperadíssimo show “A Vida do Viajante”, ao lado do filho adotivo Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior (22/09/1945 – 09/04/1991), o saudoso Gonzaguinha, o velho Lua voltava à cidade que mais marcara a sua vida após sair do Nordeste. Ao conceder um histórico depoimento ao Museu da Imagem e do Som de Juiz de Fora, tendo entre os entrevistadores os amigos Santo Lima, músico que acompanhou seu aprendizado no acordeão, e Romeu Rainho, seu empresário no início dos anos 1950, Luiz Gonzaga lançou um feixe de luz sobre um período pouquíssimo conhecido de sua vida.        Em entrevista emocionada, Gonzagão revelaria detalhes de sua saída de Exu, aos 17 anos, seu alistamento militar com a idade adulterada em um ano, poucos meses antes da eclosão da Revolução de 1930, sua vinda para Juiz de Fora, em 1932, onde viveu por cerca de cinco anos e aprimorou sua musicalidade, a ida para o Rio de Janeiro, em 1939, e o início do sucesso como o porta-voz do sertão, o Rei do Baião.        Gonzagão contou no depoimento ao MIS de Juiz de Fora em detalhes os motivos de ter deixado Exu: “Tudo isso que aconteceu comigo foi por causa de uma surra, uma surra bem dada, aquele castigo que, quando é bem aplicado, na hora exata, dá bons resultados. Foi o que aconteceu comigo. Puxador de sanfoninha, oito baixos, ‘pé de bode’, na companhia de meu pai, Januário, herdei essa vocação de tocador de sanfona. Minha mãe, uma mulher de mão aberta, Dona Santana, coração aberto, chegava a tirar dos filhos para matar um pouco a fome dos pobres. Pois bem, me considero o maior herdeiro, o herdeiro mais bem aquinhoado de meus pais, que nada tinham, mas tinham alma, coração e fé. Eu quis casar muito cedo, em 1930, aos 18 anos incompletos, e o pai da moça disse que eu era um tocadorzinho de merda, que eu não tinha futuro nenhum para sustentar a filha de um homem... E eu achei aquilo um desaforo. Moleque ignorante, raçudo, porque o pirão que mamãe fazia nos dava essa condição de ter bom físico, entendi de tirar a vida do homem. Porque negócio de matar gente no sertão foi mais maneiro, agora é que não é mais. Chamei o homem no canto da feira, assim, ele me enrolou na conversa, me tirou de banda, falou com a minha mãe e ela me expulsou dali da feira, fora da hora, porque ela não tinha vendido sequer as cordas que a gente tinha levado para vender e para poder comprar um quilo de carne e mais umas besteirinhas. Mas ela não quis vender nada, demos no pé e, chegando em casa, ela me cobriu no pau. Uma surra da moléstia. Meu pai me bateu pela primeira vez. Ele nunca havia me batido. Minha mãe tinha mão leve, mas meu pai não. Mas ele achou que eu havia me excedido e entrei no pau também pela mão pesada de meu pai”.        Foi a partir dessa surra de mãe e pai que Luiz Gonzaga resolveu sair de casa, em meados de 1930: “E foi aí que eu arribei, com raiva. Ingressei nas Forças Armadas e, para isso, tive que aumentar a idade, menti, porque eu queria me libertar”. Passou pelo Crato e depois por Fortaleza, no Ceará, onde serviu no 23.º Batalhão de Caçadores. A tensão política que precedia a Revolução de 1930 acabou levando Gonzagão e uma parte de seu batalhão para a cidade de Souza, na Paraíba, onde permaneceram por pouco tempo. Com a ascensão de Getúlio Vargas ao poder, Gonzaga foi deslocado com seus companheiros de farda para o interior do Ceará e também para Teresina, no Piauí. Passado o primeiro período alistado, pediu para ser engajado no Exército com destino ao “Sul” e acabou chegando com seu contingente ao Rio de Janeiro em fins de 1931, onde permaneceria internado no Hospital Geral do Exército, durante alguns meses, por ter adoecido.        Em agosto de 1932, Luiz Gonzaga foi destacado para Belo Horizonte, Minas Gerais, para o 12.º RI que, segundo Gonzagão, havia se esfacelado na Revolução de 1930 por ter resistido, leal e fiel ao governo, não se entregando e pagando um preço muito caro. Em novembro de 1932, chegaria a Juiz de Fora sendo destacado como corneteiro do Exército, servindo no 10.º RI. O corneteiro «Bico de Aço», como ficou conhecido, foi engajado e reengajado. Segundo Gonzagão, esse tempo de Exército fez com que se tornasse o mais antigo do grupo, com algumas folgas, e começou a fazer umas farrinhas. Como corneteiro, encantava os namorados com seu toque inusitado do ‘Silêncio’: “Eu estava fazendo da corneta um piston. Eu queria ser artista e danei de florear na corneta, mas eu me dei mal. E, um dia, fui em cana porque toquei bem demais. A disciplina me apanhou e eu tive que tocar o ‘Silêncio’ certo. Porque diziam que era tão bonito o ‘Silêncio’ que eu tocava que os namorados ficavam ali por perto para irem pra casa só depois que eu tocasse. E eu ficava por perto do corneteiro destacado para pedir pra me deixar tocar no lugar dele”.        Foi nesse período que conheceu o violonista e cantor Santo Lima e o sanfoneiro Dominguinhos Ambrósio, que faziam bonitas serenatas e Gonzagão gostava de acompanhá-los: “O Santo Lima cantava e tocava tanto um cavaquinho quanto um banjozinho legal. E a gente ia ali por aquelas ruas que têm aquelas caboclas diferentes, vindas de todas as partes do interior do Estado, vindo por aqui numa vida fácil, fácil, fácil. Muito fácil, mas ninguém queria ir para lá, homem nenhum queria ir lá enfrentar aquela vida fácil. Só queria saber de pegar as caboclas e sair vadiando por aí”.        Foi numa dessas noitadas que Luiz Gonzaga pegou um acordeão, pela primeira vez, das mãos do saudoso Dominguinhos Ambrósio: “Eu do Exército e ele da Polícia Militar, lá da Tapera, do famoso Segundo Batalhão de Minas”. E arremata: “Santo Lima me ensinou a cantar samba, me ensinou até a fazer acorde no violão e no cavaquinho. Eu também andei arriscando por aí, no violãozinho, tocando nas grossas e, na sanfona, procurando as pretas”. Segundo Santo Lima revelou na entrevista, como Gonzagão não tinha nada para fazer à noite acabava carregando o violão para ele no caminho das serenatas. E ainda contou uma história inédita: “O Regimento do Exército ordenou que o Dominguinhos Ambrósio, da PM, ensinasse ao Luiz Gonzaga a escala de 120 baixos e eu fui falar com o Dominguinhos, que reagiu e disse que, por ordem, não ensinaria. Só ensinaria por livre e espontânea vontade e porque gostava demais dele. E assim foi feito”. Mas, uma coisa era certa, Gonzagão já tocava a sanfoninha dele como gente grande e muita gente com os 120 baixos de um acordeão não fazia o que ele criava só com oito baixos.        Em 1937, ainda em Juiz de Fora, já estava pensando em pegar outro caminho: “Minha vida sempre foi andar, meu destino era andar, foi andando, foi amando esse terreno sagrado que me tornei Luiz Gonzaga, mas levei de Juiz de Fora o instrumento e essa vivência musical toda. Em Juiz de Fora, foi onde marquei mais a minha vida, após sair do Nordeste. Eu aprendi alguma coisa com o Santo Lima, com o Elias, músico do 12.º RI, a jazz band do 12.º, conheci o banjista famoso que cantava e sapateava, o Otavinho (Otávio Cataldi do Couto), e também o irmão dele o Mozart (Mozart Cataldi do Couto), que era divino tocando cavaquinho e violão. Conheci ainda o Armênio. E o Dominguinhos me levou a uma rádio para ver como funcionava e até dei uma puxadinha de fole por aí. Mas não havia a intenção de documentar nada naquela época. Acho difícil encontrar algum vestígio desse tempo”.        Com a organização de uma companhia que seria criada dentro do 11.º RI, em São João Del Rei, e, depois de formada, ia para Ouro Fino, no Sul de Minas, Luiz Gonzaga deixou Juiz de Fora. Em 1939, depois de uma década no Exército, daria baixa da caserna e rumaria para o Rio de Janeiro, levando sua sanfona branca de 80 baixos. Sua intenção era aguardar num quartel o navio do Lloyd que seguiria para Recife e depois pretendia voltar para Exu. Mas não foi isso que aconteceu. O atraso do navio fez com que Luiz Gonzaga explorasse a noite da zona boêmia do Mangue, no Rio de Janeiro, onde tocava, pelo dinheiro que pintasse, um repertório distante de suas raízes musicais. Por sugestão de um grupo de estudantes nordestinos, radicados no Rio, passou a tocar “os negocinhos do Nordeste”, isto é, forró, xaxado, maracatu e baião. A partir daí, sua vida começaria a mudar novamente.        Ao apresentar o chamego "Vira e Mexe" no programa de rádio de Ary Barroso conquistou a nota máxima, a nota cinco, e uns trocados, vislumbrando um novo caminho ao tocar as músicas do Nordeste brasileiro, aquelas coisas que ouvia, desde criança, ao lado do pai sanfoneiro Januário. Em março de 1941, Luiz Gonzaga com sua sanfona de 80 baixos substituiria um sanfoneiro na gravação da canção “A viagem do Genésio”, de Genésio Arruda e Januário França, deixando registrado seu batismo de fogo musical. Esta gravação abre o primeiro volume da caixa de três CD. Sua trajetória artística tomaria impulso e, graças a um contrato com a Rádio Tupi e com as gravações de seus primeiros discos de 78 rotações, na RCA, em 11 de março de 1941, Gonzaga dava os primeiros passos concretos para tornar seu nome uma legenda da música popular brasileira de todos os tempos. Segundo o pesquisador José Silas Xavier, as primeiras gravações trazendo Luiz Gonzaga cantando só surgiriam em abril de 1945. Daí pra frente, Gonzagão firmaria sua carreira e conquistaria o país com sua voz e sua sanfona. De sanfona em punho, Gonzagão percorreu o Brasil inteiro e semeou por este imenso chão seu canto de fé e de esperança. Seu destino foi andar por este país afora e encantar o povo com sua música entranhada nas raízes do Brasil. Os anos 1980 marcaram a retomada do reconhecimento nacional da importância cultural e social do canto de Luiz Gonzaga. A turnê “A Vida do Viajante”, ao lado de Gonzaguinha, resgataria o prestígio de Gonzagão e reafirmaria sua contribuição como mestre da canção popular brasileira.        O produtor Leon Barg, falecido aos 79 anos, em 12 de outubro de 2009, no Rio de Janeiro, reeditou em CD pelo selo Revivendo inúmeras preciosidades musicais de Gonzagão. Após uma minuciosa pesquisa, tendo como assistente de produção a filha Lilian Barg, em 2006, Leon lançou um tributo triplo, pela Revivendo, intitulado “Luiz Gonzaga, seu canto, sua sanfona e seus amigos”, numa caixa de CDs em três volumes, que é uma homenagem ao sanfoneiro maior do Brasil e um exemplo do vigor da música de Gonzagão. Barg revelou todo o cuidado em reproduzir faixas históricas extraídas de velhos discos em 78 rpm e de LPs, trazendo 18 canções em cada um dos três CDs e a caixa atesta a importância do mestre Luiz Gonzaga no cenário da música popular brasileira do século XX, além de ser um tributo prestado à preservação da memória musical do Brasil. Constata a força de parceiros como Humberto Teixeira, Zé Dantas e João Silva, entre muitos outros compositores, e ainda revela canções de outros autores, como Walter Santos / Tereza Souza, Dominguinhos / Fausto Nilo, Genésio Arruda / Januário França, Mauro Pires / Messias Garcia, Patativa do Assaré, Rosil Cavalcanti, Onildo Almeida, Raul Sampaio, Luiz Ramalho, Genésio e o “velho” Januário José dos Santos, pai do sanfoneiro.        Entre as raridades reveladas está a gravação de Gonzagão, em 1968, em plena ditadura militar, cantando a emblemática “Prá não dizer que não falei de flores”, de Geraldo Vandré, que gravara, em 1965, a obra-prima “Asa Branca”, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, também incluída nesta edição histórica. A apresentação desta caixa da Revivendo foi assinada pelo pesquisador José Silas Xavier, uma referência na música popular brasileira, que narrou inúmeras passagens da trajetória do sanfoneiro maior do Brasil e traçou um perfil do compositor e instrumentista, que se tornaria uma das maiores expressões musicais brasileiras de todos os tempos. O referido depoimento de Gonzagão ao MIS de Juiz de Fora serviu de base para parte do texto elaborado por Silas apresentando os CDs. O teor integral da entrevista foi divulgado em primeira-mão, em julho de 1997, pela revista AZ, editada na época pela Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funalfa).

Panorama da Nova Canção Carioca: vitrine de talentos em shows, neste fim de semana, no Centro do Rio

Prezados amigos,         Um grande programa para a plateia carioca neste fim de semana: shows  de uma rapaziada inspirada, prata do Rio, da qual faz parte o amigo cantor, compositor e violonista Vidal Assis. Também professor de biologia, é dele o recado, que repasso abaixo (com "flyer" e foto), sobre essa série de música popular e nele, ainda abaixo, no "link", em ilustração balançada desta dica, sintetizo a grandeza autoral de todos os artistas  envolvidos: "Bolimbolacho", um belo samba que compôs em companhia de Sérgio Fonseca.        Um bom dia a todos. Muito grato pela atenção.         Um abraço,         Gerdal            http://www.youtube.com/watch?v=Ioa8pyaNBF8 ("Bolimbolacho") Queridos amigos, Convido-os para a série de shows "Panorama da nova canção carioca", da qual orgulhosamente participo: O projeto Panorama da nova canção carioca reunirá, no palco do Teatro Nelson Rodrigues (Avenida República do Chile, 230 Centro - Rio de Janeiro), nos dias 14, 15, 16 e 17/6, a partir das 19h30min, alguns dos novos compositores cariocas que vêm se destacando no cenário da Música Popular Brasileira. Serão quatro shows, com quatro nomes a cada dia, totalizando dezesseis compositores que também estarão no palco como intérpretes. Ingressos: 10 reais (inteira) e 5 reais (meia).  Dia 14 de junho (quinta-feira): Delia Fischer, Antonia Adnet, Lili Araujo e Maíra Freitas; Dia 15 de junho (sexta-feira): Mauro Aguiar, Edu Kneip, Tiago Amud e Pedro Moraes; Dia 16 de junho (sábado): Moyseis Marques, Zé Paulo Becker , Vidal Assis e Julio Dain. Convidado da noite: Marcos Sacramento; Dia 17 de junho (domingo): Rodrigo Maranhão, Fabio Luna, Marcelo Caldi e Edu Krieger.  Estarei lá no dia 16/06 cantando minhas canções, e seria um prazer e uma honra vê-los por lá! Um abraço carinhoso, Vidal Assis www.myspace.com/vidalassis

12.6.12

Jards Macalé dia 14 na Sala Sidney Miller

Dia 14 de junho às 18:30 hs Sala Funarte Sidney Miller -  Rua da Imprensa, 16 - térreo - Palácio Capanema - Centro RJ informações 21 22798104 (Clique na imagem para ampliar e VER melhor)

10.6.12

Lançamento (no Rio) de TUDO O QUE VOCÊ NÃO QUERIA SABER SOBRE SEXO

É para rir e aprender, he he - TUDO O QUE VOCÊ NÃO QUERIA SABER SOBRE SEXO é um livro da dupla Mirian Goldenberg e de Adão Iturrusgarai. O Lançamento vai acontecer na LIVRARIA DA TRAVESSA DO SHOPPING LEBLON (Av. Afrânio de Melo Franco, 290), no dia dos namorados, 12 de junho, terça-feira, a partir das 19 horas. O vídeo e o primeiro capítulo do livro você pode ver no site - clique no link http://www.record.com.br/miriangoldenberg/ Todos lá!!!

Nietzsche - Filosofia, Arte e Vida - Ciclo de palestras no Rio e em Brasília

Nietzsche - Filosofia, Arte e Vida - Um evento imperdível para você saber tudo sobre o filósofo de Röcken. Clique no seguinte link http://nietzschecaixa.wordpress.com/que você vai encontrar o site onde estão todos as informações sobre o ciclo de palestras sobre o filósofo bigodudo. Só para reforçar a mensagem , aqui embaixo vão os dados principais- datas, locais e telefones. Os horários e os nomes dos paletrantes, vocês encontrarão no site - procurem! O Evento vai rolar na Caixa Cultural do Rio de Janeiro , de 26 a 29 de junho de 2012. Endereço: Av. Almirante Barroso, 25 - Centro - próximo ao metrô - Estação Carioca (Telefone (21) 2544-4080 Em Brasília, vai rolar também na Caixa Cultural - de 17 a 27 de Julho de 2012. Endereço: SBS Qd 4 lote 3/4 (anexo do edifício Matriz da Caixa Econômica Federal) - Telefone (61) 3206-9448 Reservem seus lugares. Todos lá!!!

9.6.12

Homenagem - Ivan Lessa

Uma modesta homenagem ao grande escritor e entre outros telentos, humorista Ivan Lessa, que faleceu hoje. São duas caricaturas, em dois tempos, sendo que uma é quase um projeto de monumento a ele, para ser "instalado" em Ipanema, junto ao mar (se possível, um monumento móvel). A outra está mais para o retrato, colorida, feita com lápis de cor e aquarela-, é para botar na parede da nossa memória falha. As duas foram publicadas no Jornal do Brasil e republicadas aqui nesse blogue. A turma da fuzarca nunca mais será a mesma! Salve Ivan!

7.6.12

Mais um cartum inspiradíssimo do João Zero

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1.6.12

Capa da Agenda VivaMúsica!

Aqui vai a capa da Agenda VivaMúsica! de junho, na qual participei com minha ilustração. É o Rio + Clássicos. Música clássica e contemporânea por todo lado. Viva!
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Paula Faour mostra seu encanto, de dedos sedosos ao piano, nesta sexta instrumental do TribOz

Prezados amigos,           "Do You Know the Way to San Jose?" e "Samba de Verão" numa única faixa, espelho das demais, sem que se ouça, como num "pot-pourri", primeiro uma canção e depois a outra, mas, sim, uma combinação das duas que parece resultar numa terceira composição, um híbrido de sabor renovado: mais ou menos assim e com muita competência e delicadeza, a pianista e arranjadora Paula Faour (foto abaixo), revelação do piano jazzístico carioca, empreende um belo passeio musical pela afinidade melódico-harmônica entre os homenageados, o também carioca Marcos Valle e o norte-americano Burt Bacharach. Um CD envolvente do princípio ao fim, em que o toque suave e elegante de Paula, de certo modo, dá continuidade ao anterior, "Cool Bossa Struttin`" - de 2003 e produzido por Arnaldo DeSouteiro -, que a projetou, de início, no mercado japonês do disco antes do lançamento nacional.           Irmã da atriz e autora teatral Carla Faour e prima de Rodrigo Faour, destacado jornalista e pesquisador de MPB, Paula Faour apresenta-se nesta sexta, primeiro de junho, a partir das 21h, no TribOz ("flyer" e informação abaixo), mostrando outras gemas dos compositores citados, como "Seu Encanto" e "I Say a Little Prayer", além de algumas do primeiro CD, composições próprias e lembrança de Johnny Alf ("Céu e Mar") e Edu Lobo ("Casa Forte"). Sergio Barrozo, ao contrabaixo, Paulo Diniz, à bateria, e Tiago Trajano, à guitarra (este em participação especial), acompanham a também professora de piano Paula, formada pela Escola Nacional de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Uma moça que sabe o que faz e, com dedos sedosos ao teclado, percorre o caminho - o seu caminho - que leva o ouvinte a um lugar de beleza e bem-estar instrumental.             Um bom dia a todos. Muito grato pela atenção à dica.              Um abraço,              Gerdal   Pós-escrito: nos "links" abaixo, 1) Paula Faour, no "Instrumental Sesc Brasil", dá ao piano o seu "Recado", embalada na inspiração de Luíz Antônio e Djalma Ferreira; 2)  toca "Piano ao Entardecer", música feita para ela por Sivuca (que ela, como pianista, acompanhou por alguns anos em muitos shows); 3) em festival de inverno de Nova Friburgo, juntamente com Edgar Duvivier (saxofone), Sérgio Barrozo (contrabaixo) e Paulo Diniz (bateria), executa o Burt Bacharach e o Marcos Valle inicialmente lembrados no texto acima; 4) com os seus colegas do Quinteto Sivuca e mais Nicolas Krassik, violinista francês radicado no Rio, em participação especial, apresenta "Nilopolitano", de Dominguinhos.        http://www.youtube.com/watch?v=JfXyT0SL3rI ("Recado")        http://www.youtube.com/watch?v=PbYOPNVIyIs&feature=related ("Piano ao Entardecer")                  http://www.youtube.com/watch?v=ji6ER0uZFHk ("Do You Know the Way to San Jose"/ "Samba de Verão")           http://www.youtube.com/watch?v=tuSvJ-TFRpg ("Nilopolitano")                   Informações do show: Dia: 01 de junho (sexta-feira). Horário: a partir das  21h. Local: TribOz, Rua Conde de Lajes,.19 - Lapa (RJ). Couvert Artístico: R$ 20,00. Reservas: 2210-0366. Classificação: 18 anos.
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