30.6.10

Cartum sobre o desespero dos dias de hoje


(clique na imagem para ampliar e ler melhor as legendas do cartum)

29.6.10

Dica do Gerdal:Nivaldo Ornelas é a atração da vez, em Botafogo, nesta terça, em série de Ricardo Leão sobre a música no cinema



Ouvindo "Ruby, My Dear", de Thelonius Monk, no disco "The Prophet, que o famoso pianista dividia com outra fera do jazz, o saxofonista John Coltrane, que Nivaldo Ornelas (foto acima), nascido e criado em BH, desistiu do sonho de menino de estudar música erudita em favor daquela sonoridade mágica, com liberdade para o improviso, conhecida na casa do amigo pianista Célio Balona. Ficavam também para trás, além do acordeão e da flauta de lata da infância, o clarinete, que apreciava no sopro de Benny Goodman e que tocava, aos 16 anos, na formação jovem da Orquestra Sinfônica Mineira. No ano de 1965, em quarteto com o então contrabaixista Milton Nascimento, o pianista Wagner Tiso e o baterista Paulo Braga, apresentou-se, ainda na capital mineira, no Berimbau Club, situado no edifício Maletta e referência embrionária do Clube da Esquina, um bar jazzístico do qual foi um dos fundadores e o qual homenagearia, no Palácio das Artes de BH, pelo projeto Berimbau, 40 Anos. Morando no Rio desde 1971, contou prontamente, assim que chegou à Velhacap, com o apoio e o estímulo animadores de Paulo Moura, que o incluiria entre outros grandes músicos que despontavam, como Pascoal Meirelles, Cláudio Roditi, Osmar Milito e Marcio Montarroyos, na sua Banda Jovem, da qual, um ano depois, Nivaldo sairia, atraído pelo convite de Hermeto Pascoal para fazer parte de um grupo de som experimental, viajando com o bruxo alagoano para shows na Suíça e no Japão.
       O ex-bancário Nivaldo, irmão do violoncelista Cid Ornelas, é "sideman" dos mais conceituados e também solista premiado por discos, por exemplo, de 1978, "Portal dos Anjos" (Troféu Villa-Lobos), e de dez anos depois, "Arredores" (Prêmio Sharp). Por seu destaque autoral em trilhas para o cinema nacional, como as do curta "João Rosa" (com letra do conterrâneo pedra-azulense Murilo Antunes), de Helvécio Ratton, e do longa "A Dança dos Bonecos", do mesmo diretor, é o homenageado de Ricardo Leão nesta terça, 29 de junho, da série Cinematecla ("flyer" acima), em Botafogo, em função com início previsto para as 20h. Também de BH, a excelente Paula Santoro, convidada especial, dará, como de hábito, um recado da melhor qualidade, no melhor estilo "diz isso cantando", acompanhada pelo sax e pela flauta de Zé Canuto, pelo baixo de Rômulo Gomes e pela bateria de Jurim Moreira, além, é claro, do piano do igualmente bem credenciado anfitrião goianiense. 
       Nos "links" abaixo, Nivaldo executa, entre músicos de alto relevo do nosso panorama instrumental, os temas "Rua Genebra" e "Dina, Cadê Você?", de sua autoria, além de ser ouvido em interessantes fragmentos de entrevista concedida a programa da Sesc TV.
       Um bom dia a todos. Muito grato pela atenção à dica.
 ***
A tempo: Paula Santoro apresenta-se, ainda esta semana, com o conjunto do saxofonista Henrique Band, nesta quarta (30/6), no Rio Scenarium, às 22h, e, nesta quinta (1/7), no Centro Cultural Carioca, às 21h, com o conjunto do também saxofonista e flautista Eduardo Neves. 
    

       http://www.youtube.com/watch?v=P93lUA8Q7AI
 
      http://www.youtube.com/watch?v=eqJ3fEzS4bE&feature=related
 
      http://www.youtube.com/watch?v=uxrJcP9zpHc&feature=related
 
      http://www.youtube.com/watch?v=-oTMO4v9GwE&NR=1 
 
       http://www.youtube.com/watch?v=ScEO7fh1WjQ&feature=related  

Ilustração:"d'après"


Este é o tipo de ilustração "d'après", no caso d'après Paul Klee(em tradução rasteira: "do jeitão do Paul Klee"), pois relembra o anjo dele voando para o futuro com os olhos voltados para o passado. Foi feita para a página de Opinião, eu acho que na época de eleições.

Bilhetinho do Juquinha pro Professor Dunga


Obrigado professor Dunga, sua seleção foi muito competente, venceu bem, sem precisar ajuda do árbitro. Parabéns prof!
Sei que os holandeses usavam tamancos, e como conseguiam andar sobre eles (os portugueses também conseguiam), meu pai me disse - eles desenvolveram um senso de equilíbrio muito difícil da gente alcançar. Com muito equilíbrio, eles vão partir para o ataque com bolas jogadas, que começarão com um chutão lá de de longe, e na velocidade podem deixar o Juan e o Lúcio em maus lençóis maranhenses. O certo é que eles vão ter que atacar - mas não como os chilenos, se a seleção brasileira jogar lá atrás, na defesa, vai virar saco de pancadas. Eles tem um craque que parece estar inteiro. O tal de Roben (não sei se escrevi certo). A sua seleção está com vários problemas de contusão e não tem nenhum craque inteiro. Eles são velozes, trocam bola rapidamente e chutam de meia distância. Vai ser uma parada dura. Mas não vai ser impossível de vencer. Vai ser preciso um pouco de malandragem. Vi o jogo deles contra a Eslováquia que quase empatou em dois ou três lances. Os eslovacos não estavam com sorte, isso quer dizer que dá para ganhar. Agora não vou ensinar o professor como se faz isso. Aqui no time do condomínio, o Bigu disse que ir pelas laterais pode dar certo, pois se manter só atacando pelo meio pode embolar. Ah, não esqueça de manter a zagueirada combatendo lá atrás e só subir com cobertura. Desculpe, essa é a opinião do Bigu.Ah¡ já ia me esquecendo, O Bigu gostaria de jogar no lugar do Michel Bastos.Acho que ele está de sacanagem.
Boa sorte prof!
Juquinha

28.6.10

Ilustração:"Turista Global carrega suvenir local"


(clique na imagem para ampliar e ver melhor os detalhes)

27.6.10

Típica ilustração de página de Opinião


Página de Opinião tem uma característica curiosa, apesar de ser uma página onde passeiam artigos sobre temas públicos e que veiculam as visões de um ou mais articulistas, em geral bem articulados, sobre um tema,muitas vezes bem determinado é um lugar onde o desenhista pode brincar à vontade - espaço no qual pode exercer sua liberdade criativa, tangenciando ou não o tema. Uma contradição, um paradoxo? Pois é, mas acontece que é assim,no jornalismo moderno, pelo menos para mim. Quer experimentar? Imagine uma ilustração para esta opinião.
Bom domingo!

26.6.10

Desenho de Grupo para capa de revista


Desenho feito com nanquim em bico de pena sobre papel Canson, colorido com tinta ecoline- aquarela líquida.
(Clique na imagem para ampliar e ver melhor o desenho)

25.6.10

Cartinha para o senhor Dunga depois do jogo contra Portugal


Caro tio Dunga sei que o senhor ficou zangado com o jogo da sua seleção. Acho que deve ter dado uns bons puxões de orelha em alguns de seus jogadores.
Meu pai dormiu durante o jogo, e pediu para acordar quando acontecesse alguma coisa. Como não aconteceu nada, ele continuou dormindo até que serviram o almoço,isso bem depois do término do jogo. Pena que não temos mais o sistema VHS senão a gente gravava esse jogo, pois meu pai tem insônia, e seria um ótimo remédio para ele. Ele só conseguiu ver o jogo em que Espanha botou o Chile no caminho do seu time entre uma cochilada e outra. Desculpe a crítica, como eu, ainda não sei muito bem o que é aplicação tática, dei um chute e achei que o seu time não teve isso nesse jogo: a maldita a p l i c a ç ã o t á t i c a! (que palavra enigmática!)
Fora dessa conversa técnica de futebol, fala para o Felipe Melo tomar "maracujina" que é muito bom remédio para os nervos. Minha mãe toma, principalmente quando chegam as contas para pagar ou quando eu apronto alguma bagunça no condomínio.
O Bigu, aqui do prédio disse que gostaria de ter ido no lugar do Michel Bastos, pois ele também sabe o que é ficar sozinho e sempre chegar atrasado nos lugares. O Bigu é filho único de pais separados. Uma hora fica com a mãe, outra com o pai, que vivem chegando atrasados para pegar o Bigu para passar o fim de semana, e também chegam atrasados para devolver o Bigu na segunda-feira, que corre muito para chegar na escola antes do sinal bater, mas nunca consegue. Como o Michel Bastos também andou com esses problemas de solidão e de chegar atrasado, o Bigu disse que ele bem que poderia ficar no lugar dele,pois assim poderia fazer a mesma coisa que ele e aproveitaria a oportunidade para conhecer a África do Sul, esses estádios bonitos que nós vemos na Televisão.
Gostei muito quando o senhor se desculpou dos palavrões que falou naquela triste entrevista coletiva.É isso aí, bola para a frente! Vamos botar um "paralelepípedo" em cima disso. Estou com o senhor, acredito que o senhor, apesar de não ter levado o Ronaldinho Gaúcho, o Ganso e o Neymar, vai conseguir resolver o problema de falta de criatividade quando o Kaká não puder jogar, ou quando o Robinho se machucar, pois hoje a gente contou com a sorte. Minha mãe disse que a sorte não acorda todo dia na mesma casa.
Queria perguntar umas coisas, mas tenho medo que o senhor fique muito zangado...Mas como o senhor tem mais coisas pra se preocupar não vai nem ligar para perguntas como : O que o senhor espera do Josué? Ou, por que o senhor só bota o Ramires no finalzinho do jogo, e o Grafite também? Fala pro Luis Fabiano que conseguimos desenhar a cara dele aqui na decoração da minha rua. Ficou bacana a beça. Dê um abração no goleirão Julio Cesar, pois ele salvou o time hoje e fale pro Juan que ele deu sorte de o juiz não expulsar ele naquela coisa de botar a mão na bola. Um abraço pro Lucio também, mas para tomar cuidado e não avançar tanto, para cuidar da nossa defesa que anda marcando bobeira.
Queria só falar mais uma coisa. Tome cuidado com o time do Chile, pois ele não é mais aquele time que tomou um sacode da sua seleção nas eliminatórias. Os chilenos evoluiram nessa Copa, tanto é que quase empatam com a Espanha que é um time aparentemente melhor que o deles. Embora o Chile vá jogar com defensores do banco de reservas,(pois está com os titulares fora devido aos cartões que receberam) ele pode surpreender...É que vai entrar gente em campo vai querer mostrar o futebol deles, e o senhor sabe melhor do que ninguém que futebol é um jogo em que a força de vontade ajuda muito o time a crescer.
Boa sorte para o senhor. Meu pai disse que os chilenos costumam comemorar gritando"-Viva Chile, mierda! Que é uma coisa da cultura deles. Que é para o senhor não achar que eles estão xingando o senhor ou os seus jogadores. Mas espero, sinceramente que eles não comemorem nada, tá bom?
Juquinha

Caricatura: "do estilo de Sílvio de Abreu"


O estilo de Sílvio de Abreu foi pelo caminho detetivesco: achar o criminoso, descobrir quem matou quem, e foi por aí que se firmou e criou algo interessante no meio da calmaria das novelas.

24.6.10

Dica do Gerdal:Marcos Ariel faz show nesta quinta no Lapinha - um piano virtuoso em mar pra peixe de boa música


Mais conhecido como um pianista virtuoso, de contato esmerado com o teclado, foi, no entanto, como flautista que, em 1976, Marcos Ariel (foto acima), também compositor e arranjador, enveredou pela MPB como integrante do grupos Cantares e Éramos Felizes, este de choro. Teve formação inicialmente clássica ao piano, mas, nos anos 70, influenciado pelo gênio criador de Hermeto Pascoal e pelas rodas dominicais de choro da ocasião no bar Cantinho da Fofoca, em Botafogo, fez uma opção pelo popular, o que lhe valeu alguns prêmios relevantes, começando pelo Troféu Chiquinha Gonzaga, em 1983, da Associação dos Produtores Independentes, relativo ao elepê "Bambu", o primeiro entre os seus muitos discos já lançados. Feito cinco anos depois, "Terra do Índio" lhe daria à carreira projeção nos EUA, onde a acolhida foi muito positiva, gravando lá outros discos, como "Rhapsody in Rio", em que teve a companhia do saxofonista colombiano Justo Almario.
        Interativo, não raro, com a plateia em sua presença de palco, Marcos Ariel já foi apresentador de programa musical na Rádio Globo FM, "Nota Jazz", entre 1996 e 1998. Seus mais recentes discos, "Tigres da Lapa" (com a companhia do violonista Zé Paulo Becker e do percussionista Beto Cazes) e "Noites da Lapa", têm esse centenário bairro do Rio de Janeiro, sem o viço cultural de agora e ainda meio barro meio tijolo em meados da década passada - quando tocou no Coisa da Antiga -, como inspiração conceitual e estilística para o exercício autoral do samba e do choro também em região de confluência com o jazz, além da lembrança de compositores primordiais no cardápio das faixas. Em "Noites da Lapa", por exemplo, ele surpreende o ouvinte, sobretudo o habituado a outras joias instrumentais da sua discografia, como "Visconde de Mauá"  e "Piano com Tom Jobim", com o canto descontraído e até irreverente de músicas com letras também próprias, num trabalho de resultado agradável. Nesta quinta, 24 de junho, juntamente com o contrabaixista Rômulo Duarte e o baterista Wilson Meireles, este carioca do Humaitá toca no Lapinha - Av. Mem de Sá, 82 - Lapa - tel.: 2507-3435, a partir das 21h. Portanto, Humaitá pra peixe em plena Lapa: um cardume musical de primeira no roteiro da apresentação.
               ***
 
A tempo: nos "!links" abaixo, 1) Marcos Ariel, à flauta, e Marvio Ciribelli, ao teclado, tocam "Naquele Tempo", de Pixinguinha e Benedicto Lacerda, choro que recebeu bela letra de Reginaldo Bessa em elepê próprio, gravado em 1980 (pode ser ouvido no último "link"); 2) um jazzístico Marcos Ariel, ao vivo, em Búzios, toca com o contrabaixista Rodrigo Villa e o baterista Victor Bertrami, filho do pianista e compositor José Roberto Bertrami.    
 
 
         http://www.youtube.com/watch?v=iuKjN7KnMaY&feature=related ("Naquele Tempo", só instrumental)
 
         http://www.youtube.com/watch?v=LCQD0vNmmMI&feature=related
 
         http://www.youtube.com/watch?v=mYFul6H9N5c  ("Naquele Tempo", com letra de Reginaldo Bessa) 

Ilustração: "conhecimento"

23.6.10

Dica do Gerdal:Roberta Nistra e Fernando Temporão comandam nesta quarta roda de samba em bar da Lapa


Uma turma interessante vem, há tempos, mostrando o seu valor em casas diversas da Lapa, na defesa do samba de qualidade. Nela destaco a figura de uma ex-comerciária e ex-frentista de posto de gasolina na Tijuca, Roberta Nistra, nascida e criada em Vila Isabel, que, com 18 anos, já acompanhava ao cavaquinho Moreira da Silva e outros nomes bem conhecidos da nossa música popular. Integrante do Batifundo, também canta e compõe, parceira de Moacyr Luz e do letrista Rogério Batalha num CD a ser lançado com 11 composições inéditas do trio. Outro CD é o dela própria, também no forno, com produção de Edu Krieger. Ainda no comando da roda de samba em destaque no Semente (foto acima e dados abaixo), às quartas, a partir das 21h, um bom violonista, compositor e cantor dessa geração identificada com o sortilégio musical da Lapa, Fernando Temporão.
          ***
 
Pós-escrito: no "link" abaixo, em registro feito há dois anos numa festa junina na Praça Mauro Duarte, em Botafogo, Roberta Nistra, ao cavaquinho, canta juntamente com o também dançarino Lucio Sanfilippo, rapaz de formação lírica e versado em ritmos nacionais. 
             
 
               http://www.youtube.com/watch?v=zsUdIa9T6oo&feature=related

 ROBERTA NISTRA E FERNANDO TEMPORÃO COMANDAM A RODA DE SAMBA ÀS QUARTAS NO SEMENTE ACOMPANHADOS DA PERCUSSÃO NA PRESSÃO DE  LUIZ AUGUSTO E TIAGO DA SERRINHA !!
Roberta Nistra é cantora, cavaquinista e compositora. Atuando como pesquisadora de ritmos afro brasileiros, entre eles o samba, choro e ritmos africanos. Já tocou com todos os grandes nomes do samba, alguns deles:Zé keti, Moreira da Silva, Elton Medeiros, Délcio Carvalho, Nelson Sargento, Walter Alfaiate, Xangô da Mangueira, Tia Surica, Monarco, Beth Carvalho, Velha Guarda da Portela, Jamelão, Wilson Moreira, Noca da Portela, Elza Soares, Luis Carlos da Vila, Moacyr Luz. http://www.myspace. com/roberta_ nistra
Fernando Temporão é um jovem violonista, cantor e compositor. Já dividiu o palco com nomes do samba como Monarco, Marcos Sacramento, Pedro Miranda, Wilson Moreira, Áurea Martins e muitos outros e fez shows com seu grupo em turnês por vários estados do Brasil e em países como França, Suíça e Portugal. É fundador o grupo Sereno da Madrugada e produziu os discos das cantoras Áurea Martins e Zezé Gonzaga na gravadora Biscoito Fino, além de ter participado da produção de dezenas de outros projetos. Como compositor, Temporão tem belas parcerias com Hermínio Bello de Carvalho. http://www. myspace.com/ nandotemporao
             O SAMBA ÀS QUARTAS COMEÇA AS 21H, NO SEMENTE!!

Rua Joaquim Silva, 138 - Lapa – RJ.
A partir das 21 horas                                                                                                                      
Couvert: R$13 (fem) e R$15 (masc)
Mulheres são vip até as 22h
Abertura da casa as 20h
Reservas e Informações: 9781-2451

Mais uma bacalhoada do Filósofo Sandaum

Ilustração:"Diploma fura olho"

22.6.10

Dica do Gerdal: Roberto Menescal é o convidado desta terça na série Cinematecla - a inspiração deslizando na canção



"Água, madrugada, margarida/verde leve, luz tranquila/terra clara, beira-mar/vou devagar/praça, casa branca, areia fina/na cidade pequenina/ficou longe meu lugar; vou devagar..." ("Cidade Pequenina", de Roberto Menescal e Caetano Veloso) 

 Das primeiras lições de violão na adolescência com Edinho, do Trio Irakitan - ainda a observação atenta, em casa da amiga Nara Leão, das lições dela nesse instrumento com Patrício Teixeira (cantor de sucesso, em 1937, com o samba "Sabiá Laranjeira") -; depois, conhecendo Sylvia Telles, novas aulas, por meio dela, com Moacyr Santos, até longa passagem como diretor artístico da Philips/Polygram e, mais adiante, recentes discos lançados por selo próprio, Albatroz, o capixaba Roberto Menescal (foto acima) - "carioca de corpo, alma e coração "-, nascido em 25 de outubro do lembrado 1937, tem navegação de longo curso na MPB, sobretudo no macio azul do mar de uma canção remodelada que, sem intenção, saindo dessas águas de renovação e transformação, ganhou inúmeros adeptos mundo afora. Festa de sol promovida pela bossa nova, já em fins dos anos 50, no "chega de saudade" - e também de tristeza correlata - dos sindicatos de sócios de uma mesma dor: aquela que, no interior de "cubos de trevas" (como Jobim se referia às boates), de cotovelos apoiados em mesas e neles cabeças inclinadas pelo uísque, norteava a música ambiente por excelência, o penumbroso samba-canção. Ou "samba-canseira", como o percebia, então, Menescal e colegas de geração e afinidade musical, um gênero que, apesar da beleza da criação e da relevância autoral - de um certo Ari, um certo Custódio, um certo Marino, um certo Herivelto -, estava distanciado de uma batida diferente no violão e no coração de jovens que se voltavam, por exemplo, para o cenário natural da praia e da inspiração em dias tão azuis, deslizando sem parar no eterno se fazer amar da Cidade Maravilhosa. Desse novo estado de ânimo da classe média refletido na música popular, surgiam, mormente na parceria com o jornalista Ronaldo Bôscoli, sucessos de Menescal - como "O Barquinho", "Nós e o Mar", "Rio" e "Você" -,  o qual, nesta terça-feira, 22 de junho, a partir das 20h, é o homenageado do pianista e compositor Ricardo Leão na interessante série Cinematecla, levada a efeito no Teatro Solar de Botafogo (Rua General Polidoro, 180 - tel.: 2543-5411), valorizando trilhas criadas para o cinema brasileiro. Também expressivo no ramo, de Menescal certamente será destacada a sua bela contribuição como compositor e diretor musical de "Vai Trabalhar, Vagabundo", de Hugo Carvana, e dois longas-metragens, em particular, assinados por Cacá Diegues: "Bye Bye, Brasil" e "Joanna Francesa", também com letras de Chico Buarque, o último deles estrelado por uma das musas da "nouvelle vague", Jeanne Moreau. Outras bromélias musicais do canteiro de "hits" de um ainda jovial senhor de idade hoje ecologicamente correto, de arpão há muito pendurado, para alívio dos peixes do litoral fluminense, após tantas vezes utilizado na prática da caça submarina, quando atendia ao convite sugerido por aquele céu tão azul dos dias de luz da bossa nova e do barquinho na canção deslizando sem parar numa calma de verão.
***       
Pós-escrito: nos "links" abaixo, 1) Fafá de Belém canta "Cidade Pequenina", complementada por "Raça", de Milton Nascimento e Fernando Brant; 2) uma voz, de Wanda Sá, e dois violões, também o de Menescal, na interpretação de "Errinho à Toa", dele  e de Ronaldo Bôscoli; 3) a excelente Leila Pinheiro canta "Amanhecendo", de Lula Freire e Menescal, em companhia deste, à guitarra, e dos demais craques Adriano Giffoni, ao baixo, João Cortez, à bateria, e Adriano Souza, ao piano.   
 
      http://www.youtube.com/watch?v=11oIkKBZo6s     
 
       http://www.youtube.com/watch?v=NYBo14X53-0
 
       http://www.youtube.com/watch?v=d-iE8KSUqYI

Ilustração: "Mãos que mandam e mãos que obedecem"

Dica do Gerdal: Cambada Mineira lança seu "Urbana Fanzine" (CD e DVD), nesta terça, no Rival, com participação especial de Toninho Horta





Surgido inicialmente, em 1998, como uma cooperativa de músicos mineiros residentes na antiga capital federal, liderada pelos amigos cantores e compositores João Francisco Neves e Amarildo Silva, o que, na ocasião, ensejou entre todos eles  "pocket shows" encerrados por algum conterrâneo de obra mais conhecida e divulgada - a Toninho Horta, por exemplo, coube a primeira dessas participações especiais -, o Cambada Mineira lança nesta-terça, 22 de junho, no Rival, na Cinelândia, a partir das 19h30, o CD "Urbana Fanzine", acompanhado do seu primeiro DVD, de mesmo título. Se, desde o primeiro CD - de 1999, com apresentação de Fernando Brant e Túlio Mourão -, o grupo funde a roça e a urbe na motivação autoral e na sua explicitação vocal, que evoca estilisticamente as identidades artísticas de Sá e Guarabyra, Flávio Venturini, do 14 Bis e do Boca Livre, por exemplo, com marcante influência do Clube da Esquina, faz, desta feita, um trabalho mais voltado às cidades que o acolheram, com faixas inéditas - especialmente a bossa-novista do título - reveladoras dessa longa e crescente integração com o Rio de Janeiro e a vocação natural desse balneário para a descontração, um "pouso alegre" de seus integrantes, já considerados mineiros daqui ou cariocas de Minas. Com numerosos fãs conquistados, sobretudo, nas paisagens do Sudeste e do Sul já visitadas e embaladas pela música do conjunto, o Cambada Mineira, em 2006, por causa do CD "Meu Recado", obteve a terceira posição entre os melhores discos lançados nesse ano, em ranking da revista "JAZZ +", que contou para tal finalidade com um júri de 25 jornalistas brasileiros renomados.  Entre as participações especiais de então, Wagner Tiso, Simone Guimarães, Robertinho Silva, Zé Renato, Nicolas Krassik e Toninho Horta, este mais uma vez convidado no show em destaque no Rival, ainda enriquecido pela presença do músico Paulo Steinberg e da cantora-revelação Juli Mariano, que há pouco prestou sua homenagem ao centenário de nascimento de Noel Rosa - como já o fizera quanto a Dolores Duran em bela apresentação, no ano passado, na Sala Baden Powell - e é colega de João Francisco em outra formação vocal, o Seresta Moderna. Nos "links" abaixo, 1) um clipe com imagens do Cambada levando "Cateretê", de João Francisco e Flávia Ventura (ex-integrante do conjunto); 2)  a carioca Manu Santos, outra grande revelação do canto popular, entre João Francisco, à guitarra, e Amarildo Silva (ainda à esquerda deste, na imagem inicial, o terceiro integrante do Cambada, Rodrigo Santiago), cantando a bela "Foi Assim", de João Francisco e Amarildo; 3) um encontro em estúdio entre João Francisco Neves e Toninho Horta, em que se ouve, ao fundo, a atraente  "Saudade de Minas", de João Francisco.          
     
 
    http://www.youtube.com/watch?v=hf3d75dRZDQ&feature=related
 
    http://www.youtube.com/watch?v=vhPUJ6O22NY&feature=related
 
     http://www.youtube.com/watch?v=AnqYylEcgZg 


(Nas imagens acima: Juli Mariano, o pessoal da Cambada e o flyer do show)

Dica do Gerdal: Eliane Faria canta nesta terça e quarta em Ipanema - a bossa nova no recado de uma filha do samba


Primogênita de Paulinho da Viola, a cantora Eliane Faria (foto acima) dá o ar de sua graça nesta terça e quarta, 22 e 23 de junho, no Vinicius Piano-Bar - Rua Vinicius de Moraes, 39 -, a partir das 22h. Do grupo vocal de nome curioso, Amassando a Camisola, no comecinho da carreira, até agora, são 15 anos de simpática e atraente defesa da nossa música popular, em particular do samba mais identificado com a tradição. De Anescarzinho, seu tio salgueirense, em parceria com Célio Cruz, gravou "Amor Poente", em 2002, para uma coletânea, "Conexão Carioca 3", produzida pelo poeta Euclides Amaral, um belo samba, embora pouco conhecido, mas gostoso aperitivo para o seu único CD integral como intérprete, "Alma Feminina", lançado no ano seguinte, no qual, em gravação ao vivo realizada em bar de Sampa, homenageou grandes cantoras do nosso estrelato, como Elizeth Cardoso, Ademilde Fonseca, Dona Ivone Lara e Odete Amaral. Ouvir Eliane é, em síntese, tomar contato com uma exteriorização "pra dentro", sincera e graciosa, sem rigor técnico, do samba na sua face mais lírica e lamentosa e, em contraponto, com inflexão acalorada, típica da folia de bloco, naturalmente absorvida no seu canto, da face do samba mais alegre ou até mesmo dionisíaca a que ela também dá voz.   
        Lembrando que, no início da carreira, além de mestres do samba popular, como Cartola e Zé Kéti, bebeu do manancial bossa-novista para exercer a virtude do seu "recado", levado no encanto das águas jobinianas e de afluentes afins, Eliane se apresenta nesses shows em Ipanema, intitulados "Sambossa", acompanhada pelo violão de André Gonçalves, pelo sopro de Marcelo Moreno e pela percussão de Marcos Trança  Em particular, no roteiro do shows, uma homenagem ao paulistano Agostinho dos Santos, mavioso intérprete de joias como "Samba de Orfeu", de Antônio Maria e Luiz Bonfá ("Quero viver, quero sambar, até sentir a essência da vida me faltar/quero sambar, quero viver/depois do samba, tá bom, meu amor, posso morrer..."). Ele faleceu tragicamente, aos 41 anos, em acidente aéreo nas imediações do aeroporto de Orly, em Paris, em 1973, e foi casado com a também saudosa, esquecida e maviosa cantora Elza Laranjeira, nascida em Bauru e que gravou, entre os seus elepês, um todo dedicado à obra de Tom e Vinicius, pela RGE, em 1962. 
        Um bom domingo de sol a todos, de bola rolando, "redonda", em gramado sul-africano e nascido, quem sabe, sob o signo de "vuvuzeladas" verde-amarelas. Muito grato pela atenção à dica.
 *** 
Pós-escrito: nos "links" abaixo, Eliane Faria, em momentos de gala, acompanhada de orquestra e da Velha Guarda da sua Portela, canta "Esta Melodia", de Babu e Jamelão, e "Ilu-Ayê", de Cabana e Norival Reis; por último, na informalidade de um bar carioca, lembra o samba "De Conversa em Conversa", de Lúcio Alves e Haroldo Barbosa, gravado com muito sucesso, em 1947, por Isaurinha Garcia, tendo a acompanhá-la Os Namorados da Lua, grupo vocal desfeito, aliás, nesse ano e de cuja formação os então novatos Miltinho, cantor, e Nanai, violonista, além do próprio Lúcio, entre outros, fizeram parte.

     http://www.youtube.com/watch?v=JQsNppU8UOQ&NR=1
 
     http://www.youtube.com/watch?v=Qanpjv-CFmA&feature=related
 
     http://www.youtube.com/watch?v=HrhH_sj6LfU&feature=related

21.6.10

Programe-se: Lançamento de livro fundamental - "Corpo Análise", de Gerry Maretzki - no Rio


O livro "Corpo Análise- Soma e Psyché: construindo uma relação equilibrada" é fruto de longos anos de trabalho de Gerry Maretzki na prática da terapia que une o corpo e a mente num diálogo constante. É um conhecimento que ela dá ao público através da publicação em livro pela Editora do Senac e que será lançado no dia 5 de Julho, a partir das 19 horas na livraria Argumento do Leblon, na rua Dias Ferreira, nº 417.

bilhetinho pro tio Dunga


Caro tio Dunga, não sabia que o senhor falava palavrão. Foi isso que ouvi dizer na televisão ontem de noite. Foi o Tadeu Tadeu Schmidt que disse. O senhor é considerado um professor para os jogadores, não é? Acho que deu mau exemplo. Minha professora, que eu também chamo de tia, nunca fala palavrão. Talvez em casa, quando acontece alguma coisa ruim, acho que ela solta um *#***••• , mas na sala de aula ela se comporta direitinho.
Mas não foi para isso que escrevi esse bilhetinho. É para dizer que conforme minha primeira carta eu ainda confio no senhor, no time que o senhor escolheu e para dar meus parabéns pela vitória de ontem. Meu pai me disse que essa Copa anda muito estranha. Não sei o que ele quis dizer com isso , e ainda não consegui entender o que é disciplina tática. Aqui no condomínio todo mundo ataca e todo mundo defende. É isso que se chama disciplina tática? Grandes merdas...(desculpe a palavra feia) , mas se é isso, para que esse nome cheio de mais mais mais?
Bem, fico por aqui, porque amanhã levanto cedo para ir estudar. Acho que na aula de educação física a gente vai fazer um rachão. Vou me dedicar mais ao futebol - quem sabe um dia eu não vire um Kaká? Desculpe esse fim de bilhete sonhador, é que já é muito tarde e eu não estou entendendo mais nada. Bons sonhos pro senhor e para os seus jogadores.
(Obs. Meu pai me deu uns trocados para comprar tinta para pintar a figura do Luis Fabiano na rua onde moro).
Um abraço,
Juquinha

Vovózela - último reduto da cidadania irritante no jornal O Globo



Tá tudo explicado na abertura escrita por Arnaldo Bloch para a página móvel "Logo" de O Globo deste domingo na qual tive a honra e o prazer de fazer uma "historieta em quadrinhos" sobre o tema "Vovózela" (que postei aqui em cima junto com um recorte da página de O Globo).
Este acontecimento feliz também me deu a oportunidade de rever amigos e companheiros de redação, quando fui lá no jornal levar minha arte-final num pen-drive. Foi uma festa para mim.
Obs:O desenho foi todo "hecho a mano" com canetinha nanquim, apliquei as cores com o auxílio luxuoso de um computador.
(Clique nas imagens para ampliar e ver melhor)

Programe-se: Exposição de Darel abre a semana


O grande artista (desenhista, ilustrador,pintor,gravador) Darel está "de corpo inteiro" numa exposição sensacional na Caixa Cultural Galeria 3.
Darel é um dos mais importantes artistas brasileiros que também emprestaram sua arte para ilustrar livros assim como Aldemir Martins, Santa Rosa, Poty Lazarotto. Esta mostra é uma grande oportunidade para se admirar sua obra múltipla ( muita coisa que estava em coleções particulares,eu creio).
A visitação começa na terça-feira , dia 22. Da terça até sábado a galeria fica aberta das 10 às 22 horas e nos domingos até 21 horas.
A Caixa Cultural- Galeria 3 fica na Avenida Almirante Barroso, nº25 - ao lado da estação Carioca do Metrô, no fabuloso Centro do Rio de Janeiro.
(Clique na imagem do flyer acima para ampliar e ler melhor)

20.6.10

Ilustração:"Garotinho e Televisona"


Esta não tenho certeza de que é inédita, tava no baú, pesquei e botei, ou melhor "postei". Vida que segue.

19.6.10

Desenho inédito: "Apanhador no Campo de Centeio"


Eu acho que este desenho é inédito e não serviu como ilustração para nenhuma matéria.

18.6.10

Desenho: "Saramago quando jovem"


Procurei que procurei no meu baú e não consegui achar uma caricatura que fiz do mestre Saramago que hoje subiu para o andar de cima, embora não acreditasse muito nesse papo(fico devendo a caricatura que acharei assim que conseguir escavar as camadas geológicas que se acumulam sobre meus desenhos).
Na superfície do meu caos pesquei este retrato do artista quando jovem, e que vai aqui como uma pobre homenagem a esse homem que enriqueceu a nossa língua, quebrou as regras da gramática e que mesmo assim, com suas invenções personalíssimas foi entendido por todos nesse mundo econômico em palavras. Acredito que sua insistência em escrever sem pontuação era uma ranhetice das melhores.
Li dele o "Memorial do Convento", "O Evangelho Segundo Jesus Cristo", "Ensaio sobre a Cegueira", "A História do Cerco de Lisboa" e "Caim", que é um livro pequenino mas danado de crítico.

Desenho: "Corvos"

17.6.10

Dica do Gerdal:Toninho Horta faz show nesta quinta no BNDES: novo CD de um audaz músico de músicos (grátis)


Na década de 70, Toninho Horta foi considerado um dos dez melhores guitarristas do mundo, ocupando a primeira colocação em 1977, segundo o ranking da revista britânica "Melody Maker", e tornou-se pelo trato diferenciado e elaborado com a harmonia e a melodia na sua composição um músico de músicos. Ainda na BH natal, teve aos 14 anos uma canção de sua principiante lavra, "Flor Que Cheira a Saudade", gravada pelo conjunto do tecladista conterrâneo Aécio Flávio, do qual, aliás, aos 18, participaria, animando bailes, num período em que, por causa do irmão mais velho e guru musical, o falecido contrabaixista Paulo Horta, conhecia outros conterrâneos de relevo, como Nivaldo Ornelas, Helvius Vilela e Pascoal Meirelles, que com aquele tocavam na boate Berimbau, no famoso edifício Maletta, no centro da capital mineira. Também Paulo Horta o apresentaria a Milton Nascimento (então contrabaixista do conjunto Evolussamba, de Marílton Borges, o mais velho dos irmãos Borges), que seria, pouco depois, no Rio de Janeiro, com a "travessia" de sucesso feita em festivais, um nome de destaque a lhe incentivar voo próprio em direção ao primeiro elepê solo, "Terra dos Pássaros" (título alusivo à sua guitarra Gibson, modelo Birdland, usada nas faixas), que levou quatro anos para ser lançado, com produção de Ronaldo Bastos. Embora bastante requisitado como músico de estúdio, nesse disco Toninho mostrava cabalmente a que vinha, emblemático ainda da sua produção autoral, pois dele constavam pepitas como "Diana" e "Céu de Brasília", em parceria com Fernando Brant, "Dona Olímpia", em parceria com Ronaldo Bastos, e "Manuel, O Audaz" e "Beijo Partido", suas por inteiro, a última delas com marcante interpretação de Nana Caymmi. Outros discos naturalmente surgiriam, caudatários do talento do artista na sua vitoriosa carreira, o qual, ironicamente, é mais reconhecido e aplaudido no exterior do que aqui, com turnês diversas ao longo dos anos de pé na estrada pela América do Norte, pela Europa e pelo Japão, com discos lá lançados, porém parcialmente faltos de distribuição comercial no Brasil. É do amigo Toninho o show nesta quinta, 17 de junho, com entrada franca, anunciado em "flyer" acima, no auditório do BNDES, às 19h, recomendação "cum laude" tanto pelo que ele representa no universo da MPB quanto pelo que ele é de fato, um rematado boa-praça. Nos "links" seguintes, acompanhado por Itamar Assiere (piano e teclado), pelo cunhado Yuri Popoff (baixo elétrico), pela irmã flautista Lena Horta e pelo baterista Neném (Esdra Ferreira), Toninho toca e interpreta "Minas Train"; no segundo "link", ainda com o casal Lena Horta e Yuri Popoff, apresenta deste "Era Só Começo Nosso Fim"; no "link" final, outro talento moldado à própria imagem e semelhança, Simone Guimarães, uma paulista de Santa Rosa de Viterbo hoje residente no Ceará, canta "Beijo Partido", uma interpretação ilustrada por sua guitarra e até mesmo um surpreendente trompete bucal.
       Um bom dia a todos. Grato pela atenção à dica.
 
        
http://www.youtube.com/watch?v=W9RqlpvNEvA  
 
 
http://www.youtube.com/watch?v=IBP15MHyAQQ&feature=related
 
    
http://www.youtube.com/watch?v=neTd1jNwUPA&feature=related

Desenho: "aguada"

16.6.10

Mais um recadinho pro senhor Dunga


Caro tio Dunga. Posso chamar o senhor assim ? É que eu estou acostumado a chamar minha professora de tia, e como os jogadores chamam o senhor de professor, eu acho mais respeitoso chamá-lo de tio.
Pois é tio Dunga, será que o senhor pode pedir à Fifa para a sua seleção só jogar o segundo tempo? É simples, fica combinado com o adversário que não vai ter primeiro tempo. Aí a seleção só entra para jogar o segundo tempo. Fica mais econômico, pois como ela não costuma jogar nada no primeiro tempo, todo mundo aí vai ficar mais feliz se só tiver segundo tempo. Inclusive a gente que não perde tempo assistindo o primeiro tempo onde não acontece nada.
Pergunta pro chefe da Fifa se dá para fazer essa coisa.
Queria dizer pro senhor que não gostei do jogo com a Coreia do Norte. Não dar uma goleada neles e tomar um gol numa bobeada de todo mundo da nossa defesa, foi uma coisa séria. Afinal não somos nós que temos a melhor defesa dessa Copa? Chumbinho, meu amigo de pelada disse que até o nosso timinho marcava gol nessa seleção coreana do norte. Acho que ele exagerou. Defendi o senhor. Mas tio Dunga, outra coisa que não entendi é o que o senhor escondeu tanto da imprensa e da gente, por consequência. Foi esse futebolzinho de toque de bola pro lado ?
Bem vou ficar por aqui com minha bandeirinha brasileira, minha vovuzela e torço para que no próximo jogo o senhor faça as correções necessárias nos seus alunos que hoje tiveram nota baixa. Minha professora faz assim com a gente. Eu sempre acho injusto, mas o que vamos fazer né? Bola pra frente!
Juquinha

15.6.10

Dica do Gerdal:Sérgio Ricardo, nesta terça, em Botafogo, na Cinematecla - um encontro marcado entre o compositor e o cineasta



Observando um deslizamento de terra que soterrou barracos numa favela já extinta do Humaitá, em frente à sua janela, Sérgio Ricardo (foto acima) teve o estalo criativo que inspirou o clássico "Zelão". Um samba de protesto que, além de o contrapor, na bossa nova, à corrente inicial "do amor, do sorriso e da flor", seria emblemático da preocupação social, da contestação política e do prurido libertário também presentes em outras músicas, como "Esse Mundo É Meu" (com Ruy Guerra), "Zé do Encantado", "Jogo de Dados", "Enquanto a Tristeza Não Vem" e a irônica "Conversação de Paz", que, no tempo da ditadura militar, caíam em cheio no desagrado dos censores. De espírito inquieto e manifestante de ideias e mensagens não raro críticas, também em outras artes, tornou-se, além de cantor, compositor, pianista e violonista de firma bem reconhecida na MPB, conhecido como pintor e, muito, como realizador de filmes, como "A Noite do Espantalho", em 1974, encenado no colossal teatro ao ar livre de Nova Jerusalém, de que os pernambucanos Alceu Valença e Geraldo Azevedo participaram como atores-cantores. O mesmo Sérgio revelador em si, ao longo dos longos anos de carreira, de um manancial de lirismo, sonho e fantasia desvelado em canções como "Folha de Papel", Buquê de Isabel", "O Nosso Olhar", "Pernas", "Ponto de Partida" e "Poema Azul", esta muito bem gravada pela inesquecível Heleninha Costa. Em suma, um criador que, com personalidade e engenho, soube deixar, por meio de partituras, tintas e fotogramas, fundas impressões de sua arte irisada, a arte de um talento multimarcas
       Ele é o convidado desta terça-feira - 15 de junho, a partir das 20h -, no Teatro Solar de Botafogo ("flyer" acima), do pianista e compositor Ricardo Leão, que ainda recebe, especialmente, na série Cinematecla, na homenagem a esse veterano "dirceu" de Marília (SP), o jovem e também talentoso pianista, acordeonista, compositor e arranjador Marcelo Caldi (parceiro de Sérgio Ricardo) e o cantor goiano Fernando Perillo. Também presentes os músicos Zé Canuto (sax e flauta), Rômulo Gomes (baixo) e Jurim Moreira (bateria). Nos "links" abaixo, Sérgio canta, de sua autoria, "Conversação de Paz" e "O Nosso Olhar" e, na caixinha de fósforos, auxiliado pelas cordas de mais um talento, o ribeirão-pretano Filó Machado, acompanha a primogênita Adriana Lufti, que canta "Esse Mundo É Meu" - da trilha do longa-metragem de mesmo título que ele, Sérgio, dirigiu em 1964. 
         Um bom dia a todos. Muito grato pela atenção à dica.
 
       ***
         
  
    http://www.youtube.com/watch?v=BoWrdGlDqh0&feature=related
 
    http://www.youtube.com/watch?v=rcD9f3kIvaE
 
    http://www.youtube.com/watch?v=Tw0OMXixWUk&feature=related 

Recadinho pro senhor Dunga


Caro senhor Dunga,dessa vez, não deu para escrever uma cartinha. Muito dever de casa pra fazer, sabe como são essas coisas, o senhor que é filho de professora. Mas eu queria mandar um recadinho antes da estreia do seu time na Copa. Olha, senhor Dunga, trate de ganhar da Coreia (que eu nem sei se tem acento) de qualquer jeito, pois gastei toda minha mesada comprando bandeirinhas e tinta e uma vuvuzela. É que a gente resolveu enfeitar o condomínio e a rua.Só pintamos o Robinho e o Julio Cesar, não sobrou tinta pro Luis Fabiano e ninguém sabia como desenhar a cara do Felipe Melo e dos outros jogadores que jogam fora do país como o Michel Bastos . A gente pintou o Ronaldinho Gaúcho , o Ganso e o Neymar só pra zoar com o senhor. Sei que o senhor não vai saber disso e mesmo que soubesse, acho que não ia ligar. Como não sou da imprensa, mas só um menino que torce para o Brasil, o senhor bem que podia ler o que esrevo. Mas se não ler, não tem importância.
Meu pai disse que o senhor deveria orientar a Seleção para marcar a Coreia no esquema homem a homem, pois como são todos quase iguais, vai ser difícil achar o adversário que se deve marcar. Meu pai falou também para avisar que eles correm pra caramba e tem pensamento oriental. Não sei bem o que significa isso. Perguntei para minha mãe e ela disse que achava que era um tipo de raciocínio baseado numa coisa chamada ying e yang. Mostrou um desenho estranho e falou que tudo lá se baseia no equilíbrio e na paciência. Meu pai falou em aplicação tática (caramba, o que é aplicação tática?) Minha mãe não soube me explicar o que é aplicação tática.
Bem, acho que vou parar por aqui - meu pai acabou de chegar e abriu uma cerveja. Tem pipoca no micoondas. Minha mãe, enquanto prepara uns "bilisquetes", veio com um papo de que o bambu na enxurrada se curva e volta a ficar de pé quando a chuva passa. Disse que tinha esquecido de que esse pensamento é oriental também. Acho que isso quer dizer alguma coisa. Em todo caso, senhor Dunga, desejo muita sorte e que a rapaziada, mesmo desconhecida saiba tocar a Jabulani. Pelo que tenho visto nos jogos, os chutes saem para cima. Pede pro Robinho e pro Luis Fabiano baterem no meio da bola que ela vai acabar no fundo das redes, se o goleiro concordar, é claro. Mas manda chutar pro gol, viu!
Nada de bola para os lados...Bola pro gol! E como dizia meu avô, se a bola estiver ameaçando o gol brasileiro, o zagueiro tem que chutar pro mato "que o jogo é de campeonato"!
tchau
Juquinha

Brasileiro em Toronto com seu filme sobre a lenda Don Letts



O nome do cara é Raphael Erichsen, é brasileiro,(carioca) cineasta e designer e fez um filme sobre uma figuraça que é uma lenda no mundo da música pop que é Don Letts - trata-se do documentário Superstonic Sound - the Rebel Dread que estreou em Toronto no festival NxNe (veja figuras que ilustram este post). O filme vai rodar em outros festivais na Espanha, Austrália, Alemanha, Nova York e claro em Londres. Só falta o Brasil ver. É a nova geração de documentaristas pintando no pedaço.
(Veja trecho do documentário no link http://www.youtube.com/watch?v=iOOjF9bvYO4

Ilustração do raso do baú:"Papo furado e coração quebrado"

Dica do Gerdal:Ruy Godinho - lançamento de livro, em Brasília, e sensibilidade cultural - o trânsito de boa MPB em mão oposta à do jabá





"Nesta vida, vim só para me sensibilizar com a música. Quem sabe na próxima eu toque, cante, componha...", disse certa vez, em entrevista, o pesquisador e produtor multimídia Ruy Godinho (fotos acima), que, por força e perseverança desse traço autossalientado, realiza em rádios públicas da capital federal, onde mora desde 1982, um trabalho notável de divulgação da nossa boa música popular. Nascido e criado em Belém do Pará, deixou de lado o violão aprendido na adolescência para seguir o rumo que essa sensibilidade lhe apontou como o mais profícuo na  orientação cultural do nome respeitado e de credibilidade em que se transformou no dial brasiliense: amante da variedade de ritmos e gêneros da MPB e, nesse terreno, solidário com o talento na peleja ingrata travada neste país contra o jabá, apoiar a lida dos artistas independentes ou ligados a pequenos selos. Nessa linha de defesa do trigo da nossa produção musical, em oposição ao joio imposto pela massificação paga, que leva a uma noção equivocada de sucesso, Ruy já apresentou atrações como "Música no Ar", em meados da década de 90, na Rádio Nacional FM, e "Estação Brasil", na Rádio Cultura FM, em 2003, entre cujos quadros desta última extraiu de um deles, intitulado A Origem da Música, a substância com que nutre as páginas de importante lançamento em realce no "flyer" acima.Trata-se de "Então, Foi Assim?", volume dois - o primeiro surgiu em 2008 -, que reúne um grande número de histórias de criação da canção brasileira por compositores diversos, ouvidos por ele ao longo de muitos programas e entrevistas, um empenho irmanado ao de dois outros pesquisadores de monta, Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello, na materialização, também em dois tomos, do já bem conhecido e apreciado "A Canção no Tempo". Os músicos e compositores Tavito, Celso Viáfora e Clodo Ferreira, convidados especiais, e os ótimos cantores Sandra Duailibe e Leonel Laterza, entre os artistas de Brasília, cintilam especialmente nos shows de lançamento dessa obra de Ruy, que, assim, dá sequência à sua incursão pelos bastidores do disco nacional quanto àquilo que, neste, em termos culturais, partindo da fonte humana, inspira o giro de boa audição e difusão no mercado. Nesta terça e nesta quarta, 15 e 16 de junho, no Teatro Cultural da Caixa, em Brasília, a partir das 20h.
        Um bom dia a todos. Muito grato pela atenção à dica.
 

13.6.10

Dica do Gerdal:Festa junina com Os Vizinhos neste domingo no Cosme Velho



Repasso abaixo recado recebido do amigo produtor José Augusto Cunha, transmitido originalmente pela cantora Claudia Amorim. Repasso com prazer, pois sou vizinho dos Vizinhos, musicalmente talentosos. E vai rolar a festa...
         Um bom domingo a todos. Grato pela atenção à dica (com "flyer" acima).
 
***           

Oi, amigos
 
moradores de Laranjeiras, Cosme Velho e bairros próximos: domingo agora é o retorno do Projeto Os Vizinhos ( pra quem nao conhece, informações em www.myspace.com/osvizinhos), projeto musical e de integração entre moradores e músicos tambem moradores do bairro.
Vamos fazer um grande arraiá no domingo ( vejam flyer em anexo) com shows dos seguintes grupos musicais:
 
1) Clara Sandroni, Domingos Teixeira e Alexandre Caldi
 
2) Claudia Amorim, Claudio Jorge, Domingos Teixeira, Marcelo e Alexandre Caldi
 
3) Ignez Perdigao, Luiz Brasil, Domingos Teixeira e Marcelo Caldi
 
4) Claudio Jorge, Marcos Amorim e Marcelo Caldi
 
5) Agenor de Oliveira, Domingos Teixeira e Rodrigo Lessa
 
Depois dos shows, tem quadrilha, casamento e muita festa.
Entrada a R$ 7,00 + um kg de alimentos nao perciveis e ou material de higiene e limpeza.
Este valor da direito a participar de tudo, inclusive a assistir todos os shows.
 
Apareçam!!!
bjos
claudia amorim

Do fundo do baú:"Fat Cartoon"


Acho que era para ilustrar uma matéria sobre obesidade nos Estados Unidos.

11.6.10

Dica do Gerdal:Leonel Laterza, outra vez no Rio, faz show "Ave Rara", nesta sexta: um passeio relaxante por canções de Edu Lobo



De volta ao Rio, Leonel Laterza (foto acima), mineiro de Uberaba, como o grande Paulo Marquez, mas radicado em Brasília desde a adolescência, apresenta-se, nesta sexta, 11 de junho, às 22h, no Bar do Tom (Rua Adalberto Ferreira, 32 - Leblon - tel.: 2274-4022) , em show ("flyer" acima) dedicado ao repertório de Edu Lobo, após ter homenageado, em palcos da capital federal, uma gaúcha apimentada em "Vivendo Elis", em 2002, e Nelson Cavaquinho, em 2005, juntamente, neste espetáculo, com a cantora Helena Pinheiro, também lá residente, embora cria do nosso Andaraí. Ele já dividiu shows com Sueli Costa, Fátima Guedes e Zé Luiz Mazziotti e dele, "por carregar a música no colo", tal a suavidade no modo de cantar, diz a baiana Rosa Passos, outra há muito residente em Brasília, ser o nosso Chet Baker. Nos "links" abaixo, Leonel interpreta "Casa Forte", "Candeias" e "Upa, Neguinho", gemas compostas por Edu Lobo, a última delas com letra do saudoso ator e dramaturgo Gianfrancesco Guarnieri. Participação especial, no show de logo mais, da ótima cantora Joana Duah, outro destaque brasiliense da nova geração, com um belo CD a caminho das boas casas do ramo.
 
           

         http://www.youtube.com/watch?v=KQSU9Zuox30
 
         http://www.youtube.com/watch?v=ZtufkA_SC6Y
 
         http://www.youtube.com/watch?v=na5UCnpVZXk

Vale a pena ver de novo: Ilustração : "Futebol arte?"

Dica do Gerdal:Jane Duboc prossegue temporada nesta sexta, no Lapinha, muito bem acompanhada por trio de Kiko Continentino



Um dos mais admirados instrumentistas da atualidade nacional, o belo-horizontino Kiko Continentino (foto acima), simplesmente referencial tocando, compondo ou arranjando, é atração das sextas de junho no Lapinha, onde, apresentando-se em trio, acompanha a cantora paraense Jane Duboc (mesma foto acima). Kiko é um autodidata de nota máxima, discípulo aplicado das próprias lições musicais, que, por isso, entre outras razões de excelência, recomenda-se, naturalmente, no passeio rítmico ao teclado a que conduzirá os frequentadores da referida casa de shows, embalando com "finesse" a voz de Jane. Com ele, não tem erro: a satisfação é garantida e renovada. No sábado passado, tive a satisfação de reencontrá-lo na Modern Sound, onde também toca e retoca, quando me apresentou a um casal histórico da bossa nova, ambos evangélicos, a cantora e violonista Tita e o contrabaixista e compositor Édson Lobo.
        Jane Duboc, por seu turno, é mulher de sortidos atributos: canta, compõe, toca, representa e escreve livros, como os infantis "Jeguelhinho" e "Bia e Buza" e, ainda em Belém, antes de projetar-se com êxito na faina artística, ganhou diversas medalhas como esportista, em competições de natação, vôlei, tênis e tênis de mesa - por causa disso, hoje dá nome a prêmio criado pela Assembleia Legislativa de Belém para incentivar a prática de esportes entre os jovens dessa capital. Aos 17 de idade, por causa de uma bolsa de estudos, foi para os EUA, onde morou por seis anos, estudando flauta, orquestração, canto lírico e arte dramática na Universidade da Georgia e cantando em bares, clubes e igrejas. De volta ao Brasil, participou da Banda Veneno, do maestro Erlon Chaves; do VI FIC e do MPB Shell, festivais de música popular da TV Globo, da qual ainda integraria o coral - um dos vários de que participou ao longo da carreira -, gravando aberturas de programas; destacou-se na vocalização de "jingles" da produtora Zurana; gravou música folclórica para o selo do falecido publicitário Marcus Pereira e o elogiado "Paraíso" com o também falecido guitarrista de jazz Gerry Mulligan, CD que contou com bem-sucedido lançamento no Japão; nesse país, outro CD, "From Brazil to Japan", muito apreciado, com o saxofonista Roberto Sion, a convite da Prefeitura de Gifu; e cantou com Edu Lobo, em 1982, a convite de Nelson Ayres, acompanhada pela prestigiada Orquestra Sinfônica de Israel, sob a regência de Zubin Mehta. Em discos próprios, é sempre lembrada por sucessos como "Manuel, O Audaz", de Toninho Horta, "Chama da Paixão", de Thomas Roth (do selo Lua Music) e Cido Bianchi (pianista do Jongo Trio), e "Que Outro Dia Amanheça", de Édson e Terezinha Fagá, ouvido num dos "links" abaixo. Nos demais, ela interpreta "Manias", um clássico do apresentador Flávio Cavalcante em parceria com Celso Cavalcante, seu irmão, ao passo que de Kiko Continentino ouvimos sua bela composição "Sonhando com o Rio", num alinhavo de imagens que evidencia o joio e o trigo da Velhacap, e, com ele e a cantora Lucynha, "Balanço Fenomenal", dele e do baixista Luís Alves, e "Vatapá", de Dorival Caymmi.
        Complemento a dica com o recado do querido Kiko, reencaminhado abaixo. Grato a todos pela atenção.
 
       ***       

PREZADOS AMIGOS,
 
NESTA SEXTA, 11 DE JUNHO, PROSSIGO TEMPORADA COM A MARAVILHOSA CANTORA JANE DUBOC NO LAPINHA,UMA BELA CASA DA LAPA QUE VEM PROMOVENDO SHOWS INTERESSANTES DE MÚSICA BRASILEIRA. TODAS AS SEXTAS ESTAREMOS LÁ.

AOS SÁBADOS, TAMBÈM PROSSIGO NA MODERN em COPA - 12 AS 16HS - COM MEU OUTRO TRIO: O SAMBAJAZZ
AMPLEXOS CONTINENTAIS
KIKO
Kiko Continentino (piano)
Guto Wirtti (baixo acústico)
Victor Bertrami (bateria)

Av.Mem de Sá, 82 - sobrado
Estacionamento nos fundos, entrada pela Rua do Lavradio
Informações e reservas 2507-3435
Preço: R$ 30,00