30.4.09

Era uma vez um Brasil - Página 4 - Que país é este?


(Toda quinta-feira vai para o ar uma página do meu livro Era uma vez um Brasil)
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Palmeiras confirma minha tese


Minha tese é uma tese barata, nem de balcão de botequim ela é. Consiste no seguinte: o Palmeiras joga melhor fora de casa. Claro que é uma regra que tem exceções. Digamos então que raramente ganha em casa e estaremos mais perto da verdade tropical. E nesta noite que agora já envereda pela madrugada, o Palestra demonstrou minha tese e venceu lá no Chile. Pegou um colinho do Colo Colo. Aliás o Chile tem dado boas colheres de chá para os brasileiros. Em decorrência da minha tese, sugiro que aquele campo do Parque Antártica se transforme numa área de lazer alí do bairro e o Palestra só jogue no campo do adversário, já que fazer uma obra ali para mudar as características do estádio vai demandar mucha plata. Podem também alugar o campo para outros times, um campo de golf, enfim alguma coisa longe do futebol. E o Luxa não tirou o terninho. É o estilo do homem, o que vamos fazer, cismou que é europeu. Uma pergunta: será que ele leva documentos dentro dos bolsos do paletó? Porque quando ele pula, como pulou hoje depois do gol do Palmeiras eu imaginei a carteira de identidade, os cartões de crédito, o CPF, tudo isso espalhado no gramado. Olha que isso o gandula não devolve não, malandro! Ou será eu o Luxa anda sem documento. Sem lenço, acho que ele não anda. Deve usar aquele velho e bom lenço Presidente.

29.4.09

Minha vizinha chavista detona a Porcaria desse mundo


Minha vizinha chavista montou no porco. Está alarmadíssima com o que anda lendo nos jornais e nos sites noticiosos da internet. A cada declaração de Keiji Fukuda,( secretário adjunto da OMS ) ela treme nas bases e toca interfonar aqui para meu apartamento.
- O Keiji ( ela trata autoridades e celebridades sempre pelo primeiro nome, na maior intimidade) disse que está perto de declarar nível 5! O Temporão já declarou nível 5! Desse jeito mundo vai acabar num chiqueiro! Ela berrou do outro lado do aparelho.
- Escapamos do mal da vaca louca, da dengue, da gripe aviária - estávamos rebolando com a crise financeira global e agora vem essa gripe dos três porquinhos cantando boleros! Essa não! Até o pessoal lá do Egito disse que vai abater todo o rebanho suíno. Tem gente dizendo que as máscaras só servem para decoração. Não era o caso de usar camisinhas no nariz? Já sei, pode ser que o Vaticano fique contra. Como a coisa começou no México (tão longe de Deus e tão perto dos Estados Unidos), acho que seria melhor usar a máscara do Zorro. Este mundo está uma zorra mesmo! Meu medo é não conseguir saber como a Glória Perez vai resolver os inúmeros problemas de Caminhos das Índias. Será que estarei viva até lá? Meu vizinho do andar de cima espirra e eu corro para debaixo da mesa, igual ao menino que está surtado na novela e que todo mundo acha que é enxaqueca. Devolvam meu bilhete, não gostei do espetáculo - quero ir para outro planeta!
Concordei com ela e também corri pra debaixo da mesa.

Da Série Árvores Secas

28.4.09

Charge : O outro lado da gripe

Nem o Barça!!!!!


Pôxa vida! Nem o Barça tá funcionando direito! Não saiu do zero a zero com o Chelsea!
O meu Botafogo conseguiu fazer outro gol contra, num jogo que era para vencer o Flamengo, numa boa, no Maraca. O Palestra que só me dá alergia, vence a danada da LDU mas não conseguiu vencer o Santos que o chamado fofo (pela torcida corinthiana) do Ronalducho humilhou no Morumba ( ou foi no Pacaembu?). O Liverpool caiu fora da Copa dos Campeões, o meu Roma está assistindo de camarote a Inter voar, lá em cima, num céu de Brigadeiro...só me restou o Barça,no qual depositei todas as esperanças e ele me faz esse papelão! Messi, Et'o (é assim que se escreve?) Henry, vamos lá, vamos derrotar os representantes da grande Albion!

Da Série Árvores Secas

27.4.09

Leia crônica do Homem que diz Não no meu blogue do youpode


Tô fazendo um link com o youPode. Lá você pode ler minha crônica sobre uma figura curiosa, que encontrei no início da década de 70, na lunga giornata notte addentro daqueles anos de chumbo. Trata-se do Homem do Não. Para ler a crônica é só clicar no seguinte endereço http://youpode.com.br/blog/liberati/

Cartuns Ecológicos


Agora a gente pode rir enquanto tenta salvar o planeta. Biratan, esse craque to traço, criou um blogue que está o fino. O tema do blogue é a ecologia. Nele, Biratan publica seus ótimos cartuns e charges e também os trabalhos dos companheiros de traço.
Longa vida ao blogue Green Cartoon! Para visitá-lo basta clicar no seguinte endereço
http://greencartoon.blogspot.com
Boa viagem!
(NR: já vou botar o Green Cartoon entre meus preferidos)

Mais um brinde : uma charge de João Zero - "Passagens"

26.4.09

Caricaturas que eu fiz: Jânio em duas fases



Estas caricaturas foram feitas em épocas diferentes e "retratam" o personagem Jânio Quadros em dois momentos de sua carreira. A primeira mostra Jânio no início de sua carreira política, quando era um homem que dividia o eleitorado em São Paulo com Adhemar de Barros. A segunda caricatura já o captura no fim dela. Ele já velho, enverga um "slack"(um traje acho que indiano colonizado) da época em que tinha sido Presidente da República. Não sei se isso ocorreu na realidade, foi apenas uma liberdade poética , uma ficção da caricatura.Quando este desenho foi feito nem se imaginava que ele iria dar a volta por cima e derrotar FHC nas eleições para a Prefeitura de São Paulo. Uma imagem antológica é a de Jânio desinfetando a cadeira de seu gabinete de Prefeito - cadeira esta onde tinha sentado e posado para uma foto , FHC que já se julgava eleito. Nessa coisa de criar factóides Jânio era um mestre, sem falar nas suas frases no estilo "fi-lo por que qui-lo".

25.4.09

Dica do Gerdal: Dolores Duran revive no canto de Juli Mariano, hoje, em Copacabana


"Um amor assim, um ciúme assim/parece incrível/nós nos amamos, vivemos brigando/cada qual pro seu lado/um amor assim, um ciúme assim/é melhor separado..." Esse belo samba-canção, "Um Amor Assim", composto por Dora Lopes em momento de suave "spleen", bem que poderia ter sido assinado por outra amiga íntima da madrugada, Dolores Duran, que, por sinal, dele tem registro no elepê "Estrada da Saudade". Embora Adilea da Silva Rocha - no registro civil -, carioca da Saúde, tenha feito sucesso, em 1956, com o baião "A Fia de Chico Brito", de Chico Anísio - padrinho do turbulento casamento dela com o ator e compositor Macedo Neto - e emprestado graça à gravação de sambas satíricos de Billy Blanco, como "Pano Legal" e "Estatuto de Boate" ("Gafieira de gente bem é boate/onde a noite esconde a bobagem que acontece/onde o uísque lava qualquer disparate/amanhã um sal de fruta/e a gente esquece.."), foi, no entanto, no domínio do samba-canção romântico, de verso cabisbaixo ou desventurado, que ela se distinguiu como intérprete e compositora. Tanto os de lavra alheia - como "Bom É Querer Bem", de Fernando Lobo , e "Onde Estará o Meu Amor", de Lina Pesce - quanto os de lavra própria, como "Solidão" e "Fim de Caso".
Revelada na Rádio Tupi, em 1940, aos dez anos de idade, com o primeiro lugar obtido no programa "Calouros em Desfile", e adotando, seis anos depois, o pseudônimo artístico "abolerado" que lhe traria fama - afinal, foi cantando "Vereda Tropical" que ela se destacara no programa de Ary Barroso -, teve Dolores Duran, como Sylvia Telles, por exemplo, para citar outra voz feminina romântica, curta existência, porém intensa e de funda impressão na história da canção brasileira. Letrando melodia que Tom Jobim pouco antes lhe mostrara ao piano e a empolgara, conseguiu subtrair de Vinicius de Morais, com a concordância dele, que rasgou a própria letra, a parceria em "Por Causa de Você". Além de Tom - com quem ainda comporia as joias "Se É por Falta de Adeus" e "Estrada do Sol" -, o pianista Ribamar - em "Ternura Antiga" e "Pela Rua" -, o publicitário Édson Borges, o "Passarinho" - em "Tome Continha de Você - e, já postumamente, Carlinhos Lyra - em "O Negócio É Amar" - são, por exemplo, outros parceiros de relevo. Dolores morreu em 23 de outubro de 1959, após ter cantado num "night club" de Copacabana e "esticado" com amigos em outro, além do Clube da Aeronáutica. Dias depois, em sua coluna, Madrugada, no extinto "Diário Carioca", o jornalista Eustórgio de Carvalho, o já então bem conhecido Mister Eco, sempre preocupado com a saúde frágil da amiga "Bochecha", como Dolores era conhecida na intimidade por causa do rosto de lua cheia - e ambos torcedores do Flamengo -, lamentava que o "beque" (comprimido) da cantora, com o qual ela lhe dizia defender-se, "fizera uma falseta, furando espetacularmente". O resultado: a MPB estava derrotada, "uma derrota amarga".
E, como entre as "manias" que eu tenho, uma é gostar de MPB, recomendo o show, hoje, 25 de abril, às 16h30, de uma jovem cantora bem considerada na noite carioca, Juli Mariano, também integrante dos conjuntos Seresta Moderna e A Turma da Bossa. Atração simpática e oportuna ("flyer" acima").
Um bom fim de semana a todos. Muito grato pela atenção à dica.
A tempo: a cantora Izzy Gordon, filha do músico Dave Gordon e da também cantora Denise Duran, gravou há três anos o CD "Aos Mestres, com Carinho - Homenagem a Dolores Duran". De Dolores, sua tia, pode ser vista, pelo YouTube, cantando o samba "O Que É Que Eu Faço", com introdução de "A Noite do Meu Bem".

www.julimariano.com
www.myspace.com/julimariano
http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=9812951214463421684

Da Série Meus cartuns medievais- Cavaleiro andante e seu parceirão

Hoje Jô e Som Brasil - Tudo a ver







Hoje de madrugada a Globo tava tudo a ver. No programa do uma sensacional entrevista com Ferreira Gullar, que é sem dúvida, um dos maiores poetas brasileiros. Depois veio o Som Brasil homenageando Tim Maia. A única coisa que continuo a reclamar é do horário deste programa na grade global. Caros amigos responsáveis pelo Plim-Plim, considerem que sexta-feira é o dia da moçada se espalhar na noite. A turma sai para tomar um chopp , jogar conversa fora, sair da panela de pressão do dia a dia. Quer dizer, quase não tem ninguém jovem em casa. Os coroas também saem, requebram os esqueletos nas casas de show e nas gafieiras, ou mesmo jantam fora, e ninguém está mais botando a mesa no quintal. Mas sinceramente, não tem quase ninguém em casa, até o cachorro e o gato dormiram. Isto significa que esse programa de alta-qualidade a esta hora não vai ter audiência. É claro que vai dar traço. Só os insones, como eu vão estar atentos para esse trabalho bem feito, bonito, com muito investimento e valorizando o pessoal novo da nossa música. Acordem amigos da Rede Globo, arranjem um novo horário na grade, um horário mais para o meio da semana e mais cedo, ou pelo menos arranjem um jeito de reprisar durante o dia.
Minha vizinha chavista não vai gostar nada nada deste post. Mas quando a TV faz alguma coisa boa a gente tem que elogiar.

23.4.09

Homenagem do Gerdal -Synval Silva - 15 anos de saudade desse condutor de Carmen Miranda ao sucesso


Taí o samba que você pediu, Marina/taí, eu fiz tudo e você desistiu, Marina/taí, meu amor, toda a minha afeição/e você vai me matando pouco a pouco de paixão..." Era 1968, ano da I Bienal do Samba, e, com essa outra "Marina", bem mais espevitada no ritmo e no proceder que a de Caymmi, Synval Silva, com a interpretação de Noite Ilustrada, brilhava numa das eliminatórias da contenda musical, ganha por Elis Regina com "Lapinha", de Baden Powell e Paulo César Pinheiro. "Marina" ´é um samba que o próprio Synval regravou, aos 61 anos, na faixa de abertura do único elepê que lançou, em 1973, com arranjos de Nelsinho e Peruzzi, pela série Documento da RCA. Parceiro de Nélson Trigueiro em "Crioulo Sambista" ("Quase todo crioulo do morro é sambista/toda mulata bonita é artista/desempenha diversos papéis sozinha/à noite, ela samba no morro/de dia, ela enfrenta a cozinha...") e de Herivelto Martins em "Negro Artilheiro" ("Roda de samba de negro não tem mais cachaça/há muito negro artilheiro defensor da raça..."), Synval também deu emissão própria, na faixa final desse disco, à sua bela exaltação, de recorte clássico, "Brasil, Explosão do Progresso" - feita com Jorge Melodia -, um samba-de-enredo que embalou o desfile de 1973 da Império da Tijuca, escola de samba da qual foi fundador, baseada no Morro da Formiga, na Tijuca, onde morou por muito tempo.
"Coração, governador da embarcação do amor/coração, meu companheiro na alegria e na dor/a felicidade procurada corre/e a esperança é sempre a última que morre.." Esse samba, "Coração", foi uma das vias, nem sempre bem pavimentadas, pelas quais Synval Silva, motorista particular de Carmen Miranda, conduziu-a ao concorrido destino do sucesso. O mesmo percurso ela fizera com "Arlequim de Bronze" ("Ó Deus, eu me acho tão cansada/ao voltar da batucada/que tomei parte lá na Praça Onze/ganhei no samba um arlequim de bronze/minha sandália quebrou o salto/e eu perdi o meu mulato lá no asfalto...."), outro samba de Synval, de cujas piadas a Pequena Notável ria-se à larga, não raro arranjando-lhe um bico de corista em gravações ou mesmo em algumas das suas apresentações. Se Carmen é reverenciada neste ano pelo seu centenário de nascimento, também é justo que Synval Silva seja lembrado por outra data enxuta: em 14 de abril de 1994, esse mineiro nascido em Juiz de Fora, como Geraldo Pereira, após ter valorizado a nossa música popular, guardava no lenço uma lágrima sentida e dava o seu adeus à batucada. "Adeus, adeus/meu pandeiro do samba, tamborim de bamba/ já é de madrugada...."
Um bom dia a todos. Muito grato pela atenção.
A tempo: dedico essas modestas linhas de preito pessoal a Synval Silva ao cantor Carlos Mauro, do conjunto Tio Samba. O Tio Samba, juntamente com uma cantora admirável, Simone Lial, tem feito uma magnífica reminiscência, "É Batata!", da trajetória de Carmen Miranda. Vi o espetáculo por duas vezes no Centro Cultural Carioca - retorna a esse palco no próximo mês, como anunciado - e, nessas oportunidades, Carlos Mauro, também condutor da narrativa e fã de Synval, sublinhou que se trata de um compositor não tão conhecido ou lembrado, como deveria. É o que dá viver num país culturalmente maravilhoso e variado, cuja memória de grandes artistas, no entanto, especialmente na mídia de massa, pelo descaso ou pela ignorância, costuma ser tratada com a profundidade de um pires.
NR: A foto que ilustra este post foi obtida no blog cifra antiga no seguinte endereço http://cifrantiga2.blogspot.com/2007/02/synval-silva.html

Era uma vez um Brasil - Página 3 - O País


(Toda quinta-feira vai para o ar uma página do meu livro Era uma vez um Brasil)
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Charge : Procura-se reservista

22.4.09

Palestra enfim acordou


LDU ficou parecendo nome de fábrica de sabão, hoje, depois que o Palestra tirou a marra deles. E olha que é o atual campeão da Libertadores. Parece que o Verdão acordou. O incrível Hulk, verde de raiva. Ufa!!! Até quando vai ser esse sofrimento.
Vanderlei, tira esse terno e essa gravata e bota um uniforme esportivo. Faça isso a sorte vai mudar! A vaidade mora no fundo do poço da ilusão. Vai nessa Luxa!
Todo mundo vai te respeitar quando a coisa acontecer como hoje no Parque Antártica. Vitória, jogo suado, luta, bravura em campo. Nada de violência, só garra!

Dica do Gerdal: Marcelo Lehmann- pianista gaúcho toca no Rio, nesta quarta


Gaúcho e chorão como o insigne flautista Plauto Cruz, já octogenário, e o jovem bandolinista-sensação Henry Lentino, este integrante do grupo carioca Tira-Poeira, o pianista e compositor Marcelo Lehmann, que também canta, apresenta-se no aconchegante Espaço Rio Carioca, em Laranjeiras, nesta quarta-feira, 22 de abril, às 20h, mostrando um trabalho de muitas loas colhidas na imprensa porto-alegrense, sobretudo músicas do CD "Batucada Instrumental Brasileira". Um disco que Marcelo gravou com outro gaúcho, Alexandre Rosa, saxofonista e clarinetista, ambos formando o Duo Araucária, surgido na interiorana Santa Maria, em 1996, e migrando, com aplauso de público e crítica, em 2000, para a capital sul-rio-grandense. Uma boa chance, portanto, de saber por que Marcelo Lehmann chega ao Rio de Janeiro tão bem conceituado entre os seus conterrâneos, juntando o choro a outros ritmos de expressão nacional, numa boa e oportuna produção do amigo José Augusto Cunha, que me mandou o "flyer" acima, ora repassado a vocês. O bom músico brasileiro surge, felizmente, em toda parte do país e deve ser sempre prestigiado.

Minha vizinha chavista detona Sylvia de Caminho das Índias


Minha vizinha chavista está tiririca com a Sylvia (ou será Silvia, simplesmente?) da novela Caminhos das Índias. A bela "viúva" (vivida na telinha por Débora Bloch) parece que se recusa a sair daquela casa monumental (que se imagina estar plantada na Gávea, ou na Barra- num lugar "nobre", enfim) e mudar para um apartamento em Laranjeiras.
Foi isso que ela (minha vizinha chavista) me informou pelo interfone, até que ele pifou. Andam fazendo tantas obras aqui no "Condomínio do Barulho", que tudo está pifando, depois de longos meses de marteladas e sabe mais o que andam fazendo esses pedreiros na estrutura do prédio. Hoje deu um curto nas luzes do meu escritório, que parecia que um Poltergeist tinha baixado com tudo no meu pobre lar.
Foi aí que ela (minha vizinha chavista) veio até minha casa. Minha mulher tinha saído - foi orar em outro lugar pela paz mundial, me deixando sozinho com a fera.
-Bote lá nos seus "grogues"(ela nunca consegue falar a palavra blogue, mas acho que é pura implicância) que essa Silvia me paga! Onde já se viu desdenhar nosso bairro! Esculachou geral! Laranjeiras é um bairro "cult". Tem o chorinho da feira, o show de bossa-nova e jazz da praça do chafariz em forma de concha (Praça Ben Gurion) ,tem a feirinha de Teresópolis, tem as "Casas Casadas", a CAL (Casa das Artes de Laranjeiras) que tem formado tantos atores para a Globo. Tem a Tasca do Edgard, o famoso Bar do Serafim onde pontificava saudoso Juca, tem o Mamma Rosa, O Luigi's, o bistrô da Frida, o Maya, o Severyna, o Varandas, a lanchonete do sêo Ferreira, a barraquinha de cachorro quente das madrugadas, a locadora Guimarães e vai por aí...Um Soho com rebolado, um Marais descolado, um Village com molho carioca, que é o nome do rio que passa por baixo da Rua das Laranjeiras. Sem falar que lá em cima no Cosme Velho fica o bondinho para o Cristo Redentor e tem mais: o Largo do Boticário, o Museu de arte Naïf, e o lugar - não mais a casa infelizmente- em que o nosso bruxo - o grande Machado de Assis morou. Sem falar na editora Objetiva que faz muito tempo montou seus escritórios aqui.
Fiquei calado enquanto ela procurava mais coisas bacanas do bairro,
Tem o Instituto Nacional de Educação de Surdos , a Clínica Perinatal onde nasceu o filho do Ronaldinho, a Rua Alice, a Casa Rosa.... (aí eu cortei)
- Mas a Sylvia tem todo o direito de não querer sair do conforto de sua casa sensacional . Lá estão as coisas dela, os objetos afetivos...
- Que objetos afetivos coisa nenhuma, ela quer é ficar no bem bom. Se ela muda para Laranjeiras a novela fica até mais interessante. A vizinhança de jornalistas, artistas plásticos,escritores, designers, músicos, aquele baterista da Estelita Lins, o flautista que embala as tardes do bairro com aquelas melodias, os miquinhos que descem pelos fios das ruas fazendo algazarra...tudo isso iria enriquecer a novela.
Aí eu concordei, aquela casa da família do "falecido" 171 em crise existecial, Raul Cadore - fica muito isolada. E parece que o pessoal só sai de lá para ir à Lapa. Que figura como o único bairro onde existe algum movimento nessa cidade em transe. Fora da Lapa, só a Estudantina que por sua vez está em todas as novelas da Glória Perez. E merece estar.
Ficamos nesse papo enquanto o feriado de Tiradentes que levou muita gente a enforcar mais uns dias estava acabando embaixo de uma chuvinha chata.
Ela me adiantou que a vaca que ela tinha botado no jardim foi recolhida pelo serviço de proteção aos animais . Botou culpa no conselho consultivo do Condimínio do Barulho"
- Eles são de direita e só acham sagrado o vil metal!
E os dalits? Perguntei
-O choque de ordem botou tudo num abrigo, mas eles voltam, eles voltam aos pouquinhos e vamos transfomar a piscina do Condomínio num belo Ganges com suas águas purificadoras.
Foi aí que minha mulher chegou depois de orar pela paz mundial e trouxe novidades sobre o Nirvana e como faremos para chegar lá. Minha vizinha chavista achou o tema muito cacete, e se mandou esbaforida para mais um capítulo de sua novela. Nesse enredo ela é a heroína - que como uma Anita Garibaldi dos tempos pós-modernos , vai invadir e tomar a Globo, junto com os velhinhos brizolistas da brigada " O Tempo e o Vento", que jogam dominó na pracinha do Politburo. Diz ela que o projeto é transformar a "Vênus Platinada" numa produtora de novelas full time, com o intuito de tornar menos difícil a vida dos nossos companheiros cubanos que adoram as novelas Globais e sofrem as agruras do insano bloqueio norte-americano.
Hasta la victoria final!

21.4.09

Charge sobre a farra aérea - Seria o inconsciente legislativo? Um detalhe geográfico, um destino traçado pelo urbanismo?

Maysa escreve sobre Beatriz Bandeira


Recomendo a leitura do texto emocinante de Maysa sobre Beatriz Bandeira em seu blog O Ninho e a Tempestade. Só para lembrar Beatriz é citada em Memórias do Cárcere de Graciliando Ramos. Ela estava presa na mesma época que ele na Ilha Grande - eram os tempos difíceis da ditadura de Getúlio Vargas.
Beatriz é mãe do meu saudoso amigo Sérgio Ryff - grande jornalista e escritor.
Vocês podem ler o texto de Maysa clicando no seguinte endereço
http://www.oninhoeatempestade.blogspot.com/

Ano da França no Brasil tem Exposição chamada 28 Milílmetros Mulheres /JR


No grande evento Ano da França no Brasil ( de 21 de Abril a 15 de Novembro) vão rolar várias atividades. Uma delas é esta exposição do fotógrafo francês JR - 28 Milímetros Mulheres/JR um trabalho realizado em agosto de 2008 no Morro da Providência. A Exposição será na Casa França Brasil na Rua Visconde de Itaboraí, número 78, no Centro do Rio de Janeiro. (Ao lado do CCBB)
A Casa França Brasil abre suas portas para o público no dia 24 de abril (sexta-feira) e fecha no dia 21 de junho.
(O Governo do Estado do Rio, a Secretaria de Estado de Cultura e a Casa França Brasil organizaram esse evento)
Todos lá!
(NR. Clique na imagem para ampliar e ler melhor)

20.4.09

Dica do Gerdal: Perinho Santana e Carlos Uzeda - nova lembrança de Haroldo Barbosa num belo show no feridado- dia 21


Com simplicidade e entrosamento, o violão bem dedilhado de Perinho Santana junta-se à voz bem soada do cantor Carlos Uzeda, também um dentista atuante fora do palco, numa produção de José Augusto Cunha, funcional e bem orientada, cujo repertório resume com acerto o universo das letras de Haroldo Barbosa, tanto nos sambas-canção românticos, como "Nossos Momentos" - sucesso de Elizeth Cardoso - como nos sambas chistosos, como "Só Vou de Mulher" - sucesso de Miltinho -, ambos dos anos 60 e com melodia do pianista boêmio Luiz Reis. Trata-se da reapresentação, neste feriado de terça-feira, 21 de abril, às 20h30, no Luigi`s Restaurante, em Laranjeiras, de uma bela homenagem prestada ao ainda autor de versões Haroldo Barbosa, morto há trinta anos, em boa hora lembrado ("flyer" acima). Um show enxuto, sem firulas, que dá gosto ver.
Um bom dia a todos. Muito grato pela atenção.
(NR: clique na imagem para ampliar e ler melhor)

Cartum da Série Árvores secas

19.4.09

Botafogo você só me dá alergia!

Nem vou botar imagem desta vez. Que vergonha Botafogo! Pô, um pouco mais de fibra! Já não basta aquele time mosca-morta do Palmeiras! Liverpool então morreu na praia. Só o bom e velho Barça me da alegria, o resto me dá alergia!

Leia crítica do filme Tony Manero no meu blogue do youpode


Você pode ler minha crítica do filme Tony Manero no meu blogue do portal youpode, é só clicar no endereço do blogue, ou seja http://youpode.com.br/blog/liberati/

Cartum: A árvore seca, morada do estilingue

18.4.09

Não quero falar desse timeco


Me recuso a falar desse timeco que perdeu para o Santos em casa, ou seja no Parque Antártica. Meu pai deve estar muito triste lá no Céu,no Nirvana, no Paraíso, ou qualquer bairro celeste. Tudo que eu escreveria já está escrito num post que publiquei aí embaixo sobre esse timinho.
Só faltou dizer que precisa mudar tudo nele se a referida agremiação futebolística quiser alguma coisa ainda na Libertadores e no longo e chato "Brasileirão".
O desenho fala o que sinto. Tenho dito!

Novo logotipo para o Maranhão

Biratan faz arte com letras


Fui ao blogue do artista (chargista, cartunista, ilustrador) Biratan e vi umas coisas maravilhosas, entre elas umas caricaturas com letras que são sensacionais. Só para ter uma idéia, botei esse Fernando pessoa que ele fez. Visite o blogue do Biratan que tem mais. O endereço está nos meus preferidos, mas não custa repetir . É só clicar http://biratancartoon.blogspot.com/

Dica do Gerdal: Paulinho de Castro recebe Manoela Marinho na roda de samba do novo Bar do Belmiro, em Botafogo (hoje


Repasso o recado do amigo Paulinho de Castro, o Paulinho do Cavaco ou Paulinho Cabeça, autor de um samba bem conhecido e cantado em bares cariocas, "A Cabeça". Foi gravado pelo conjunto Família Roitman e, em 1992, já motivava a realização do curta-metragem "Perdi a Cabeça na Linha do Trem", de Estevão Ciavatta Pantoja, com Nelson Sargento vivendo um personagem irônico, num bar da Lapa, onde canta alguns sambas, entre eles, é claro, "A Cabeça". Professor universitário de língua portuguesa e parceiro de outro cavaquinhista, Jayme Vignoli, Paulinho de Castro está de volta, com o grupo Tocando a Vida - do qual faz parte, aliás, o percussionista Ronaldo Mattos, filho de Nelson Sargento -, à roda de samba de sábado no Bar do Belmiro, reinaugurado ("flyer" acima"), em Botafogo. Sua convidada, Manoela Marinho, formada em música pela Uni-Rio e ex-aluna dos mestres Maria Haro, Luiz Otávio Braga, Nicanor Teixeira, Maurício Carrilho e Sergio Benevenuto, é moça que já integrou a Orquestra Rio de Violões e, além da Orquestra Lunar, só de mulheres, faz parte do excelente conjunto Sembatuta. Muito atuante, com sua voz, violão e, sobretudo, cavaquinho, nas boas rodas de choro e samba do Rio.
Um bom fim de semana a todos. Muito grato pela atenção.

Cartum: Não seria este o protótipo do difusor?


(A sugestão do chefe de equipe é que o piloto se alimente com muito repolho e batata doce- aí é vitória na certa!)

17.4.09

Dica do Gerdal: Marcos Amorim é ótima opção instrumental, hoje, em quiosque do calçadão de Copacabana


Com formação em bossa nova e jazz, o carioca Marcos Amorim, ótimo guitarrista, compositor e arranjador, apresenta-se à noite nesta sexta, 17 de abril - como nas demais sextas do mês - num quiosque do calçadão da Praia de Copacabana, acompanhado do contrabaixista André Santos e do baterista Luizinho Sobral ("flyer" acima). Revelado no disco com o CD "O Boto", em 1993 - o melhor CD instrumental desse ano pelo jornal "O Globo"- , Marcos Amorim, ex-aluno de violão de Célia Vaz e Hélio Delmiro e hoje professor da Musiarte, é um músico bem acolhido pela crítica especializada dos EUA, onde lançou os seus dois mais recentes CDs, sendo o último deles, "Sete Capelas", uma homenagem prestada a Minas Gerais, de que ainda participam Ney Conceição (baixo), Nivaldo Ornelas (flauta) e Robertinho Silva (bateria). Trata-se de uma parceria com o selo norte-americano Adventure Music, também responsável por projetar lá fora outros ases do nosso som instrumental, como Toninho Horta, Ricardo Silveira e Jovino Santos Neto.
No fim deste mês, no dia 30, às 20h, Marcos Amorim também poderá ser visto e apreciado no Espaço Rio Carioca, em Laranjeiras, em show dividido com outros dois músicos muito bem recomendados: a bandolinista e cavaquinhista Nilze Carvalho e o violonista Raimundo Nicioli. Na ocasião, nesse anexo das Casas Casadas, fecharão a tampa de mais uma etapa de Os Vizinhos, iniciativa que reúne em shows músicos residentes nos bairros contíguos Cosme Velho e Laranjeiras e florescida a partir de encontro na rua, casual, entre Marcos Amorim e Cláudio Jorge, que, aliás, são vizinhos de um mesmo edifício em Laranjeiras. Cordas, portanto, bem endereçadas.
Um bom dia a todos. Muito grato pela atenção à dica.
(NR Clique na imagem para ampliar e poder ler melhor)

Charge: Ninguém segura "O Cara" - Chávez acredita ter descoberto o segredo do sucesso

Botafogo você só me dá alegria!


Botafogo, Palmeiras e mesmo o Liverpool (que estava jogando barbaridade) resolveram perder jogos decisivos. Só me dão alegrias os times que escolhi para torcer. Buáaaa! Só restou o Barça mesmo. Meu time da Catalunha continua na ponta dos cascos. O resto morreu na praia. Vou tentar esquecer ouvindo Billie Holiday, com Lester Young no sax.

16.4.09

Dica do Gerdal : Bebeto Castilho- nome-referência da bossa nova anima a noite no Leme nesta sexta-feira


Autodidata notável, o carioca Bebeto Castilho, criado na Tijuca, passou da flauta para o contrabaixo, com o qual, em 1955, começou a carreira, juntamente com Ed Lincoln. Por muitos anos, com o pianista Luizinho Eça e o baterista Hélcio Milito, integrou um trio paradigmático da bossa nova, o Tamba Trio, de diversos elepês gravados e inspirador da formação de diversos outros trios suingados. Seu primeiro disco solo, desligado do Tamba e intitulado simplemente "Bebeto", hoje uma raridade digna de obstinados colecionadores, foi lançado, em 1975, trinta anos antes do segundo, "Amendoeira", cuja faixa-título (motivada pelo samba "Salgueiro Chorão", de Durval Ferreira, parceiro de Bebeto e Maurício Einhorn no clássico "Tristeza de Nós Dois") é do seu sobrinho-neto Marcelo Camelo, de Los Hermanos, produtor do CD. Além desta, Bebeto canta, de modo suave, "à la" Chet Baker, sambas que curtia na infância ou que tocava na juventude, como "Infidelidade", de Ataulfo Alves", "Minha Palhoça", de J. Cascata, e "A Vizinha do Lado", de Dorival Caymmi, com a levada básica da bossa nova, sem ornato eletrônico. Uma levada que lhe é peculiar, de uma "bossa de raiz", como a entenderia Bebeto, feita sem complicação, "sem braço posto na Vênus de Milo".
A dica do show de Bebeto, tocando com o pianista Paulo Midosi e o baterista Ivo Caldas, nesta sexta-feira, 17 de abril, às 21h30, no Bossa Lounge, é, para mim, uma deixa para que se lembre com respeito e saudade de Carlos Castilho, excelente violonista e inspirado compositor, parceiro, por exemplo, de Chico de Assis e Geraldo Vandré. Prematuramente falecido em 1984, esse irmão de Bebeto, que inicialmente tocava em boates cariocas, como o Bottle`s, em Copacabana, teve atuação destacada como compositor de trilhas para filmes e diretor musical da marcante "Arena Conta Zumbi", de Gianfrancesco Guarnieri e Augusto Boal, em 1964, entre outras peças. Foi figura importante no "début" artístico do Quarteto em Cy, ainda conhecido por ele como "as baianinhas", do qual foi o primeiro arranjador vocal e diretor musical, funções mais tarde ainda muito bem exercidas por Bia Paes Leme e Célia Vaz.
(O Bossa Longe fica no Leme Av. Atlântica, 994 Lj B)
Um bom dia a todos. Muito grato pela atenção.

Bebeto Castilho é um dos principais músicos brasileiros. Integrou, ao lado de Luiz Eça e Helcio Milito, um dos mais famosos trios dos tempos da Bossa Nova, o Tamba Trio. Participou de mais de 200 discos, abrilhantando trabalhos de diversos artistas. Seu CD AMENDOEIRA é prova da competência e versatilidade desse instrumentista raro pela qualidade de interpretação, tanto na voz quanto na flauta, e pela firmeza na marcação de seu contrabaixo.

NR- A foto usada neste post foi retirada do site da Biscoito Fino, no seguinte endereço
http://www.biscoitofino.com.br/bf/art_cada.php?id=149

Era uma vez um Brasil - Página 2 - Cabral sai para comprar cigarro


(Toda quinta-feira vai para o ar uma página do meu livro Era uma vez um Brasil)
NR- Clique na imagem para ampliar, ver e ler melhor

Nao disse?!!! Eu sabia que o "verdão" iria amarelar!


Vou reproduzir aqui, o comentário que fiz quando o Palmeiras ganhou do Sport lá em Recife. Faço isso só para dizer que eu sabia no que ia dar essa de jogar a segunda partida do Parque Antártica. Diretoria do Palmeiras, quer um conselho? Jogue no campo do adversário inclusive a segunda partida. Alugue o Parque Antártica para um time do interior. No comentário a que me referi acima eu disse o seguinte:"Valeu Verdão, é assim que se faz, vencer! Com todo respeito ao Sport que anda fazendo bonito, mas desta vez não deu. Agora é no Parque Antártica. Eu tenho uma tese, e espero que ela esteja redondamente errada - a de que o Palmeiras tem dificuldade em vencer no seu campo devido à sua torcida e às peculiaridades do estádio. Explico: Já assisti várias partidas no Parque Antártica, em companhia de meu saudoso pai e sempre via a torcida praticamente cuspindo nos jogadores do Palestra quando erravam, ou quando o time não ia bem. Em vez de incentivar, eu via torcedores falando mal da mulher do beque que falhava ou do atacante que furava na hora de encaçapar o adversário. O campo de Palmeiras facilita esse contato, você fica muito perto dos jogadores. A torcida precisa aprender a dar força ao time. E o time precisa parar de ter medo de jogar em casa."

15.4.09

Charge: Como andam usando nosso dinheirinho

Dica do Gerdal: Fred Martins lança o CD "Guanabara", nesta quarta, em Niterói


Após passar vários anos transcrevendo partituras para os "songbooks" lançados por Almir Chediak na Editora Lumiar, o cantor, compositor e violonista Fred Martins, natural da terra de Arariboia, obteve, em 2006, com inscrição feita na última hora, o primeiro lugar na mais parelha e relevante competição musical dos dias correntes no Brasil - o Prêmio Visa (edição compositores) -, tanto pelo júri especializado quanto pela escolha do público. Uma distinção que lhe representou, com amplitude qualitativa - dado o alto valor dos concorrentes finalistas, entre os quais João Donato -, um reconhecimento que já se manifestara na imprensa em relação aos CDs que havia gravado até então: "Raro e Comum" e o anterior "Janelas", excelente, em que, além de músicas suas, regrava um buliçoso e meio esquecido baião do recifense Luiz Bandeira, "Fulô da Maravilha", com a participação do Trio Nordestino. Também por meio de prestigiadas vozes da nossa canção popular, a inspiração de Fred Martins se fizera notar, como em "Novamente" e "Tempo Afora", por Ney Matogroso, e "Janelas", por Zélia Duncan. Esse ex-vizinho do pianista Marvio Ciribelli na antiga capital fluminense e que se permitiu ouvir de tudo na sua formação musical, especialmente o rádio, lança hoje, 15 de abril, no Teatro Municipal de Niterói, às 20h, o seu quarto CD, "Guanabara", que marca um novo tempo na sua carreira, influenciado pela bossa nova.
Um bom dia a todos. Muito grato pela atenção.

Cartum: da Série Fábulas Modernas

14.4.09

Neoconcretismo faz 50 anos com grande Exposição no MAM


A Exposição mesmo começa dia 17 de abril e vai até 7 de junho deste ano. A curadoria é de Reynaldo Roels Jr.
Vai rolar um Seminário em maio de 2009 - mais detalhes sobre a progamação você pega no site www.mamrio.org.br

Dica do Gerdal : Kiko Continentino & Lucynha no Rio Scenarium


Repasso abaixo a informação de uma série de apresentações, de hoje, 14 de abril, a sábado, 18 de abril, no Rio Scenarium - Rua do Lavradio, 20 -, das 19h às 21h30, de um dos mais admirados instrumentistas da atualidade nacional, Kiko Continentino - com o seu conjunto -, simplesmente referencial tocando, compondo ou arranjando. Um autodidata de nota máxima, discípulo aplicado das próprias lições musicais, que, por isso, entre outras razões de excelência, recomenda-se, naturalmente, no passeio rítmico ao teclado a que conduzirá os frequentadores dessa famosa casa de shows na Lapa. Não tem erro: satisfação garantida e renovada
Um bom dia a todos. Muito grato pela atenção.
RIO SCENARIUM - Lapa - Rio de Janeiro
1º SHOW
Nesta terça, quarta, quinta, sexta e sábado
14, 15, 16, 17 e 18 de Abril de 2009
das 19 as 21:30 hs.

"Sambar é Bom"
Kiko Continentino & seu conjunto:
Lucynha - voz
Neguinho (Clauton Sales) - bateria e trompete
Jefferson Lescowich - contrabaixo (terça, sexta e sábado)
Rogério Dy Castro - contrabaixo (quinta e sexta)
O conjunto do pianista Kiko Continentino transita pelo samba, chôro, bossa-nova, MPB, ritmos latinos e nordestinos, além do samba-jazz, com muito swing e balanço. Grupo despojado e sofisticado ao mesmo tempo. Arranjos e harmonias de bom gosto com um repertório agradável, familiar ao grande público, a saber: Ernesto Nazareth, Vinícius, Caymmi, Noel, Pixinguinha, Jobim, Donato, Baden, Djavan, Ary Barroso, Chiquinha Gonzaga, Jorge Ben, entre outros. Bom para ouvir e curtir. Bom para sambar e dançar.
RIO SCENARIUM
Rua do Lavradio, 20 - Centro Antigo - Rio de Janeiro - RJ (LAPA, próximo à Praça Tiradentes)
Tel: (21) 3147-9005
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KIKO CONTINENTINO & LUCYNHA
O encontro do pianista e compositor mineiro (que toca e compõe com Milton Nascimento há mais de doze anos) com a cantora, educadora musical e regente coral paulistana está gerando muitos projetos. Em todos eles, presente o resgate da música brasileira e dos grandes autores nacionais, interpretados de forma bem particular. O Duo percebeu como a pluralidade musical brasileira é passível de ser assimilada por pessoas de diversas idades e o quanto de riqueza cultural e artística pode-se trazer a este público.

Kiko é autodidata e sua formação foi ouvir e tocar muita música brasileira, sobretudo bossa-nova e jazz. Em 2009, completa 25 anos de carreira e 40 de idade. Lucynha, licenciada em Educação Musical e Canto Popular, vem trabalhando com projetos na área de educação musical e pesquisa da música brasileira do início do séc. XX até a Tropicália, ao longo dos últimos quinze anos.

No show Sambar é Bom (título de uma composição de Continentino com letra do poeta e escritor mineiro Murilo Antunes), o QUARTETO faz uma viagem no tempo, apresentando um repertório de qualidade, composto por samba, chôro, bossa, sambalanço, sambajazz e ritmos latinos de forma suave, agradável e até dançante. Respeitando os compositores mas ousando nos arranjos, o grupo cria uma atmosfera moderna e irreverente.

Da Série Cartuns de Máfia

Leia crítica do filme Che no meu blogue do youpode


Você pode ler a crítica do filme Che no meu blogue do portal youpode, é só clicar no endereço do blogue, ou seja http://youpode.com.br/blog/liberati/

Pensando a Imprensa na Casa de Rui - Novo encontrao dia 16 -( quinta-feira)


(Clique no flyer para ampliar e ler melhor)

Fao Miranda solta a voz no Tom do Sabor na sexta dia 17


Fao Miranda canta no Tom do Sabor no Rio Vermelho acompanhada pela guitarra de Rain Rodriguez, pelo baixo de Luba e bateria de João Góes.
(clique na imagem para ampliar e ler melhor)