O Poema
Um poema como um gole dágua bebido no escuro.
Como um pobre animal palpitando ferido.
Como pequenina moeda de prata perdida para sempre
[na floresta noturna.
Um poema sem outra angústia que a sua misteriosa
[condição de poema.
Triste.
Solitário.
Único.
Ferido de mortal beleza.
(Mario Quintana - de O Aprendiz de Feiticeiro em Antologia Poética - L&PM)
5.1.08
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2 comentários:
Lindo poema. Lindo Quintana.
Não sabemos da translucidez da água no escuro.
Não sabemos de nossa lucidez ao procurar moedinhas perdidas para sempre.
Imaginamos o brilho da prata, só.
BOM SÁBADO, Liberati.
Cara Tinê, Grande Quintana,nós passaremos ele, Passarinho!
Bom domingo pra você
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