"Sou o imaginador de uma coisa: a não morte; e a trabalho artisticamente pela trocabilidade do eu, pela derrota da estabilidade de cada um em seu eu."
(Trecho de Tudo e Nada - Pequena Antologia dos papéis de um recém-chegado de Macedonio Fernández - Editora Imago - Organização e tradução de Sueli Barros Cassal - com Depoimento de Jorge Luis Borges)
2.3.08
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3 comentários:
É isso mesmo.
A mutação se faz ao se projetar no papel (no caso, arte escrita) como a transposição de um rio: mantém-se sob outros nomes imaginários, outros leitos d'água, é o tudo que se faz o nada.
Auto-projeção para manter-se vivo, apesar de mortinho da silva... mas isto só é possível se o artista for muito bom.
Amo Borges apesar de andar meio esquecida dele!
Tô ocupadérrima, bj, tchau!
Canetti diz que a função do poeta é promover a metamorfose.
Bjs minha cara Tinê.
Bom trabalho!
pois é, dois pássaros numa árvore que é o corpo, um come, o eu, outro apenas observa, o Si-mesmo. Um se alimenta na vida, outro não. Daí a socrática frase, 'A filosofia é exercício de morte'. em termos cristãos, 'não só de pão vive o homem/mulher'. uma das respostas nas tentações no deserto. evangelhos.
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