15.1.09

Dica do Gerdal: Galo Preto


Longevo no choro, o Galo Preto apresenta-se nesta sexta-feira, 16 de janeiro, no Teatro Sesc Ginástico - Av. Graça Aranha, 187, no Centro -, às 19h, integrando uma série de shows que ainda reúne outras formações do gênero. Desde o seu surgimento, o conjunto tem primado por uma linha de atuação que, da concepção à execução do choro, atrai o ouvinte pela entendimento não-saudosista da pauta, pelo toque diferenciado, pelo arranjo saliente e inovador e, ainda, um repertório de temas originais ou de jóias pouco luzidas na ourivesaria de autores consagrados. Da discografia exemplar, forjada pela excelência de seus integrantes em diferentes combinações ao longo da sua história, ressalto, em particular, a homenagem a Paulinho da Viola, em 1994, em que, nas faixas do CD, dá-se realce ao lado chorão do estro desse sambista fora-de-série nascido em Botafogo. Feito dez anos depois, "Diz Que Fui por Aí" dá título ao CD que o Galo Preto dividiu com uma das vozes mais sedutoras e afinadas do país, a da cantora paraense Andrea Pinheiro, que já encantara tantos quantos a ouviram trinar no primoroso "Fiz da Vida uma Canção", gravado em Belém e todo dedicado ao seu conterrâneo Waldemar Henrique.
Afonso Machado (bandolim), Alexandre Paiva (cavaquinho), Alexandre de la Peña (sete-cordas), José Maria Braga (flauta), Bartholomeu Wiese (violão) e João Alfredo Schleder (percussão) compõem o Galo Preto na atualidade. Com eles, não tem outra: é choro de primeira e satisfação garantida, do primeiro ao último acorde.
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A tempo: na semana passada, recomendando o show do cantor, compositor e arranjador maranhense Ubiratan Sousa, citei a presença de Rui Alvim entre os músicos dessa noite numa casa da Lapa. Como ele integrou um quarteto de sopro, destaco agora os nomes dos seus colegas no palco, todos "dez, nota dez" como ele (informação de que não dispunha na ocasião): Pedro Paes, Levi Chaves e Lena Verani.

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