6.2.09

Dica do Gerdal : Animação por conta do Chapéu de Palha, hoje, em baile no Centro (grátis)


Mais uma boa dica 0800 que repasso: um baile que mescla o sucesso de carnaval com o som de gafieira, hoje, 6 de fevereiro, a partir das 18h30, no Sintcon (Sindicato dos Trabalhadores em Consultoria de Engenharia e Projetos no Estado do Rio de Janeiro), com produção de Flávio Aniceto, pesquisador de MPB e coordenador do Centro Popular de Cultura Aracy de Almeida ("flyer"acima). No recinto da função, sustentando a animação musical dos presentes, simplesmente o reverenciado conjunto Chapéu de Palha, que, apesar da nova formação, ainda conta com o fundador Valdir Silva, o Valdir Sete-Cordas, como líder e arranjador. Um instrumentista calejado do choro e do samba, especialmente, que, por causa de um contratempo de saúde, trocou, em 1982, a referencial "baixaria" pelo cavaquinho - até hoje -, com o qual, por sinal, se lançara nos verdes anos da carreira. Até 1982, o cavaquinhista do Chapéu de Palha era Toco Preto, autor de três das músicas do primeiro disco, hoje clássico, do conjunto. O trombonista Zé da Velha também fazia parte da composição inicial do Chapéu de Palha, um grupo criado por músicos que atuavam com frequência nos memoráveis shows do Seis e Meia, num teatro da Praça Tiradentes, e incentivado por este midas cultural chamado Hermínio Bello de Carvalho, então coordenador da série.
Na lembrança do referido elepê, de 1977, aproveito o momento para estender o meu chapéu ao ritmista e compositor Geraldo Barbosa, já octogenário, morador do Conjunto dos Músicos, em Inhaúma, e autor de "Maneiroso", um choro escorregadio e cativante em suas síncopes, uma das melhores faixas, a meu juízo, do disco. Geraldo também ficou conhecido como arregimentador, função igualmente exercida por Valdir Silva. Gente, portanto, que ralou à beça em estúdios, palcos e, pelo país afora, tocando, em particular, em muitos clubes, animando bailes. Gente do ramo, "cum laude".
Um bom dia a todos. Muito grato pela atenção.

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