Bastante conhecido na noite carioca, mais recentemente por "jams" tijucanas ao lado do baixista Jimmy Santacruz e do baterista Cleto Paiva, o pianista Rubinho Bastos é uma grande atração na noite desta sexta-feira, 3 de abril, às 20h, no Espaço Rio Carioca Ele é filho do violonista Valentim Monteiro Bastos
e, ainda menino, habituou-se à presença, em saraus domésticos, de músicos excepcionais, amigos do seu pai, como "São" Pixinguinha e os violonistas Bola Sete e Manoel da Conceição, o Mão-de-Vaca, embora a inclinação definitiva pelo piano só viesse no começo dos anos 60, no Instituto Benjamin Constant, onde estudou por ser deficiente visual. Nessa época, interessado em bossa nova, principiou o seu périplo artístico, ao longo de muitos anos, por várias casas noturnas do Rio de Janeiro e do exterior, como o Chico`s Bar, o Carinhoso e o Sobre as Ondas, também chamando para as suas teclas o "mainstream" do jazz, em que se exercitaria como integrante de algumas orquestras, como a Rio Jazz Orchestra. Nascido no bairro de Laranjeiras em 1945, esse ex-aluno de Guerra-Peixe, com formação superior em música, relança o CD "Ás Vezes Choro" em show que tem produção de bom gosto do amigo José Augusto Cunha, que, aliás, esteve à frente de outros shows bem realizados nesse endereço cultural de Laranjeiras, como o da semana passada, reunindo a talentosa e perspicaz multimídia Luhli (daquela dupla com Lucina, nos anos 70) e um jovem cantor, compositor e violonista de grande valor, Denílson Santos.
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