3.10.09

"Dulcinéia Catadora" no projeto O Autor na Praça - Lançamento de livros infanto-juvenis neste sábado em Sampa


Neste sábado, dia 3 de outubro, antecipamos o Dia das Crianças com lançamentos de dois livros infanto-juvenis pelo projeto Dulcinéia Catadora, são eles “Estrelíssima” de Tatiana Belinky e “O gato peludo e o rato de sobre-tudo” de Wilson Bueno, além de outros títulos infantis. Também haverá uma oficina de confecção de livros e leituras por integrantes do Dulcinéia e convidados. O cartunista Junior Lopes participa do evento realizando caricaturas.
 
O Autor na Praça – Lançamento de livros infanto-juvenis pelo Dulcinéia Catadora
Dia 03 de outubro, sábado, a partir das 14h.
Espaço Plínio Marcos - Tenda na Feira de Artes da Praça Benedito Calixto - Pinheiros
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Realização: Edson Lima e AAPBC – Associação dos Amigos da Praça Benedito Calixto.
Apoio: Max Design, Jornal da Praça, TV da PRAÇA, Pablo Orazi Webdesign, Restaurante Consulado Mineiro, Cantinho Português e Vozoteca LEK.
 
Sobre o Dulcinéia Catadora - é um coletivo que edita livros com capas de papelão; conta com a participação da artista plástica Lúcia Rosa, catadores e de filhos de catadores, entre eles Andréia Ribeiro, Marlon Emboava e Peterson, e escritores. Participam também das oficinas adolescentes recém-saídos da rua, temporariamente abrigados no Lar Harmonia e Arte. Colaboram com o coletivo Carlos P. Rosa, Rodrigo Ciríaco, Douglas Diegues e Flávio Amoreira.
 
O coletivo acredita que a convivência entre pessoas com origens, atividades, experiências e visões de mundo diversas, é benéfica e enriquecedora para todos. Visa à valorização dos catadores, à inclusão social, procura abrir novas possibilidades de atividades profissionais, desenvolver o potencial artístico dos participantes. Ressalte-se que, antes de gerar renda, essas atividades no atelier promovem a auto-estima, a troca de experiências, geram o prazer de criar. A oficina é um espaço aberto, um ponto de encontro. A divulgação de autores pouco conhecidos é outro objetivo fundamental do projeto.
 
O coletivo derivou do Eloísa Cartonera, um grupo que iniciou suas atividades na Argentina há quatro anos, reconhecido em vários países por sua atuação artística e social, e convidado para participar da 27ª Bienal de São Paulo. Apresentou-se no pavilhão como uma oficina em funcionamento permanente. Ao grupo argentino somou-se a participação de catadores, filhos de catadores e artistas brasileiros. Lúcia Rosa, que já trabalhava com catadores de papel, entrara em contato para conhecer o projeto Eloísa Cartonera no início de 2006. Por e-mail, a troca de idéias fluiu com um dos fundadores do projeto, Javier Barilaro, acerca das possibilidades da estética relacional, reforçando para ambos a validade dessa postura artística. Quando o Eloísa veio para a Bienal reproduzir sua oficina, tal como funcionava em Buenos Aires, foi solicitada a colaboração da artista brasileira pela curadoria da Bienal, por sugestão do grupo argentino. O contato e a parceria com o Movimento Nacional dos Catadores de Recicláveis tornaram possível a seleção de adolescentes filhos de catadores, das várias cooperativas existentes em São Paulo, para participarem da oficina. Após a Bienal surgiu seu projeto-irmão, Dulcinéia Catadora, que começou a funcionar no Brasil a partir de 2007, Já foram publicado textos de Plínio Marcos, Manoel de Barros, Alice Ruiz, Haroldo de Campos, Xico Sá, Eunice Arruda, Joça Reiners Terron, Jorge Mautner, entre outros. saiba mais: www.noticiasdacatadora.blogspot.com / www.dulcineiacatadora.110mb.com
Contato: dulcineia.catadora@gmail.com

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