5.10.09

Programão: 1º Fórum das Imagens Técnicas


Boto no ar com antecedência para o navegante que se interessa pelo tema possa se programar:

apresentação


Hibridização, intercâmbio de linguagens, fotografia, cinema, novas mídias. Na cultura digital, os suportes de criação artística interagem para potencializar a experiência do espectador. Segundo o filósofo Arlindo Machado, pesquisador da arte tecnológica:

pensamos com todas as formas perceptivas e com todos os códigos significantes: com palavras sim, mas também com imagens, ruídos, música e até mesmo sabores, odores, gestos e toques. (...) Eis por que se pode dizer, sem medo de errar, que o pensamento, a racionalidade, a imaginação e a afetividade são por natureza multimidiáticos e se contaminam mutuamente. (O quarto iconoclasmo e outros ensaios hereges. Rio de Janeiro: Rios Ambiciosos, 2001. Pág. 107.)

Quando foi fundado, em 1999, o Ateliê da Imagem tinha como propósito preencher uma lacuna existente em nosso país na área da educação, promoção e pensamento sobre a fotografia. Nesses dez anos de existência, vimos a fotografia brasileira se expandir e se inserir num intercâmbio criativo com as demais imagens técnicas e formas de manifestação artística.

Máquinas de Luz | 1o. fórum das imagens técnicas
começou a ser “gestado” em 1999, quando este cenário híbrido ainda era uma novidade para os fotógrafos. Sua realização marca uma década de trabalho contínuo e propõe uma reflexão que vai além do discurso em torno das especificidades do meio fotográfico, incorporando o diálogo com as outras imagens técnicas e as demais artes visuais e cênicas. Nesses dez anos, o que mudou no cenário da fotografia? Como pensam e trabalham os fotógrafos, artistas, curadores e pesquisadores da imagem contemporânea?

Nossa proposta consiste em ocupar o Cine Glória por quatro dias com atividades múltiplas que ofereçam ao público a oportunidade de conhecer, debater, aprender, produzir, trocar experiências, promovendo uma expansão de horizontes e um mergulho no mundo das imagens tecnológicas. O projeto Máquinas de Luz surge, portanto, para mapear e debater essas possíveis interações e, assim, contribuir, através da troca de informações entre fotógrafos, cineastas, artistas e pensadores, para a democratização de suas pesquisas junto ao grande público.

programação

DIA 26 – IMAGENS OU CLICHÊS?
As imagens estão por toda parte, no espaço virtual e no atual. Infinitas imagens que, há tempos, engendraram-se nos hábitos e rituais mais simples da vida comum: visões cotidianas num grande multicenário de imagens amadoras, artísticas e institucionais. Vivemos numa coleção imagética interminável, verdadeira fábula do mundo das imagens em múltiplos. Quando tudo já foi feito em termos imagéticos, como escapar do desgaste de linguagem que caracteriza o clichê e enfraquece o pensamento? O clichê faz da imagem uma superfície sem sentido, oca; esvazia de potência criadora a imagem, produz a impotência do pensamento. É possível vitalizar as imagens contemporâneas? A questão parece ser, não exatamente produzir o novo pelo novo, em quantidade ou superação, mas encontrar novas intensidades e durações. Talvez muitos sejam os caminhos: reencontrar a história, impregnar de outras significações o conhecido, pluralizar a reflexão. Para isso, a mesa de abertura do Máquina de Luz pretende enfrentar o clichê a partir da perspectiva do diálogo, no cruzamento das ideias do artista, do pensador e do curador.


TARDE (16H)
MOSTRA AUDIOVISUAL: JANELA DA ALMA
Direção: Walter Carvalho e João Jardim (Documentário, 73 min., 2002)
Dezenove pessoas com diferentes graus de deficiência visual, da miopia discreta à cegueira total, falam como se veem, como veem os outros e como percebem o mundo, fazem revelações pessoais e inesperadas sobre vários aspectos relativos à visão: o funcionamento fisiológico do olho, o uso de óculos e suas implicações sobre a personalidade, o significado de ver ou não ver em um mundo saturado de imagens e também a importância das emoções como elemento transformador da realidade ­ se é que ela é a mesma para todos.

NOITE (19H)
DEBATE IMAGENS OU CLICHÊS? com Claudia Buzzetti, Maria Cristina Franco Ferraz e Pio Figueiroa/CIA de FOTO
Mediação: Cláudia Linhares Sanz


DIA 27 – AUTORIA EM QUESTÃO

Na era da cultura digital, em que a Internet assume um papel inquestionável e transgressor, e tudo se copia, sendo a originalidade um conceito discutível, e as redes e interfaces colaborativas potencializam as trocas e a criação coletiva, como fica a questão da autoria? A partir da crise do mercado fonográfico que começou nos anos 80 com a introdução de colagens feitas a partir de outras composições – os samplers –, todo o terreno da arte ficou vulnerável ao fenômeno da acessibilidade do copypaste. Desde então, artistas, intelectuais, produtores e empresários vêm questionando quais são os novos parâmetros, inclusive os legais, para avaliar o que é plágio e o que é autoral.


TARDE (16H)
MOSTRA AUDIOVISUAL: O CURTA-METRAGEM, EXERCÍCIO DO AUTOR
Curadoria e apresentação: Andrea Cals
O cinema autoral brasileiro é mais reconhecido internacionalmente do que o nosso cinema comercial. Desde Limite, de Mário Peixoto, obra cultuada e referenciada por cineastas do mundo inteiro, a famosa criatividade brasileira está fortemente representada no cinema. Por sua vez, sendo o curta-metragem utilizado como o principal meio de exercício da linguagem cinematográfica como forma livre de expressão, a mostra de filmes aqui selecionados apresenta uma série de curtas brasileiros em que predominam a subversão e a desconstrução dos recursos da sétima arte em nome de uma narrativa própria, por vezes audaz e sempre muito criativa.


NOITE (19H)
DEBATE AUTORIA EM QUESTÃO com Ivana Bentes, Sergio Cohn e Walter Carvalho
Mediação: Frederico Coelho


DIA 28 – RUMOS DE LINGUAGENS E INTERAÇÃO DE SUPORTES

Quando a convergência e a interação de linguagens e suportes apresentam-se como um fenômeno praticamente inevitável, diferenças entre questões de ordem semântica e técnica tornam-se cada vez mais tênues. O advento da tecnologia digital possibilitou o rompimento de limites de linguagem antes impostos pelo mundo ótico, alforriando a criatividade do realizador e transformando o processo de realização técnica em um evento de importância semântica - ou seja, o que se quer dizer está cada vez mais condicionado a um processo de escolha de como dizer. Além da interação cinema, vídeo, fotografia, música e artes plásticas, recentemente vemos as artes cênicas incorporando dispositivos imagéticos e tecnológicos na concepção cenográfica dos espetáculos. Pensar em arte, hoje, significa passear livremente por um terreno híbrido de possibilidades, criar novas e bem-sucedidas parcerias e extrapolar os limites até então estabelecidos na arte moderna.


TARDE (16H)
MOSTRA AUDIOVISUAL: FILMES DISPOSITIVOS
Curadoria e apresentação: Cezar Migliorin
O dispositivo é a introdução de linhas ativadoras em um universo escolhido. O dispositivo pressupõe duas linhas complementares: uma de extremo controle, regras, limites, recortes e outra de absoluta abertura, dependente da ação dos atores e de suas interconexões. Como inventar regras e situações para que o inesperado apareça? Como lidar com as forças do acaso? Apresentaremos obras fundadoras da experiência com a estrutura da forma, como Serene Velocity (1970), de Ernie Gehr e Walking in a Exaggerated Manner (1967-68), de Bruce Nauman, a despretensão e a "disciplina da cachaça" do vídeo de Geraldo Anhaia Mello, A Situação (1978), até o contemporâneo Rua de Mão Dupla, de Cao Guimarães.

NOITE (19H)
DEBATE RUMOS DE LINGUAGENS E INTERAÇÃO DE SUPORTES com Muti Randolph, Cao Guimarães e Paola Barreto
Mediação: Cezar Migliorin


DIA 29 – PESQUISAS CURATORIAIS E ARTÍSTICAS COM IMAGENS TÉCNICAS

O que é ser artista e o que é ser curador? Qual o papel de cada um no sistema da arte? Onde termina a atuação do artista e inicia a do curador e vice-versa? Quando o artista pode atuar também como curador? Como é a pesquisa de um curador para selecionar os artistas e as obras que lidam com imagens técnicas para suas exposições? Este debate fecha o projeto Máquinas de Luz e busca o diálogo corajoso e aberto para essa reflexão necessária que envolve todos os que trabalham com imagem na contemporaneidade: como curadores e artistas estão pensando as imagens técnicas em seus projetos e pesquisas?


TARDE (16H)
MOSTRA AUDIOVISUAL: A VÍDEO-ARTE
Curadoria e apresentação: Marcos Bonisson
A mostra tem como objetivo apresentar uma breve introdução a trabalhos significantes no campo da vídeo-arte. Observa-se que uma das noções basilares que norteiam a produção de linguagens em vídeo, desde a invenção do tubo de raios catódicos, pode ser definida pelo o que o pensador Michel Foucault registrou como a multiplicação do heterogêneo.


NOITE (19H)
DEBATE PESQUISAS CURATORIAIS E ARTÍSTICAS COM IMAGENS TÉCNICAS com Arthur Omar, Daniela Labra e Maria Iovino
Mediação: Marcos Bonisson


*Completando a programação, uma OFICINA DE SENSIBILIZAÇÃO E CRIATIVIDADE FOTOGRÁFICA será oferecida gratuitamente no Ateliê da Imagem com o objetivo de apresentar ludicamente os fenômenos físicos e químicos elementares do fenômeno fotográfico.
(Orientador: Marco Antonio Portela)
Período: 26 a 30 de outubro de 2009
Local: Ateliê da Imagem | Avenida Pasteur 453 Urca
Tels: 21 25416930 | 22445660 | www.ateliedaimagem.com.br
Horário: 10h às 13h
Público: Jovens entre 9 e 14 anos
Número de vagas: 15 alunos

Patrocínio: BNDES
Apoio: Cine Glória e Hotéis Othon

Idealização e Coordenação Geral: Patricia Gouvêa | Ateliê da Imagem
Realização: Ateliê da Imagem
Coordenação de palestras: Patricia Gouvêa e Claudia Tavares
Produção: Andrea Cals
Assistente de Produção: Maria Continentino
Assessoria de Comunicação: RS – comunicação & eventos (Eli Rocha e Liliane Schwob)
Design: Elisa v. Randow


ficha técnica

ANDREA CALS
Há sete anos é a coordenadora da Mostra Première Brasil do Festival do Rio, mostra de filmes nacionais do principal festival de cinema da América Latina, sendo responsável pela seleção, atendimento, produção e apresentação da maior mostra de filmes do FestRio. Desde 2005 é produtora e integrante do comitê de seleção do Festival de Cinema Brasileiro em Israel.

ARTHUR OMAR
Artista múltiplo, com presença de ponta em diversas áreas da produção artística brasileira contemporânea. Documentário experimental, fotografia, vídeo-arte, moda, vídeo-instalações, caixas de luz, música, poesia, desenho: suas imagens migram e se transformam através dos meios, suportes, linguagens. Tem diversos ensaios com reflexões teóricas sobre o processo de criação e a natureza da imagem.

CAO GUIMARÃES
Premiado cineasta e conceituado artista plástico, desde o fim dos anos 80 exibe seus trabalhos em diferentes museus e galerias nacionais e internacionais. Participou de bienais em SP e no México, tem obras adquiridas por importantes coleções como Tate Modern, Guggenheim Museum, MoMa-NY, entre outros.

CEZAR MIGLIORIN
Pesquisador e ensaísta. Professor adjunto do Departamento de Cinema e Vídeo da UFF. Membro do Programa de Pós-graduação em Comunicação da UFF. Doutor pela ECO-UFRJ / Sorbonne Nouvelle, Paris III.
CLAUDIA BUZZETTI
Formada em História do Jornalismo pela Università degli Studi di Bologna, trabalhou como editora assistente de imagens no Specchio de La Stampa, participou do Work Scholar Program na Aperture em Nova Iorque e colaborou na realização do festival Foto&Photo em Milão e de várias exposições itinerantes. Atua como pesquisadora e curadora e escreve sobre fotografia para diversas publicações.
CLÁUDIA LINHARES SANZ
Fotógrafa e pesquisadora na área da Imagem, com ênfase em fotografia, subjetividade e temporalidade. Doutoranda em Comunicação na UFF, com estágio no Instituto Max Plank de História da Ciência, em Berlim. Mestre em Comunicação pela UFF e pós-graduada em Fotografia pela UCAM.

CLAUDIA TAVARES
Claudia Tavares é mestre em Artes pela Goldsmiths College e em Linguagens Visuais pela Escola de Belas Artes da UFRJ. Artista, curadora, fotógrafa e professora. Dirige o Espaço Figura. (www.projetofigura.com)
DANIELA LABRA
É curadora independente graduada em Teoria do Teatro na UNIRIO, especializada em Comunicação e Arte pela Universidad Complutense de Madrid e mestre em Artes pela Unicamp. Foi curadora-residente na FRAME (Helsinki, Finlândia) em 2005 e no IASPIS - International Artists Studio Program in Sweden (Estocolmo) em 2007. (www.artesquema.com)

FREDERICO COELHO
É ensaísta e pesquisador. Doutor em Literatura Brasileira pela PUC-RJ com a Tese Livro ou Livro-me - os escritos babilônicos de Hélio Oiticica, é curador-assistente do MAM-RJ e um dos editores do tabloide Atual – o último jornal da Terra. Escreve no blog www.objetosimobjetonao.blogspot.com

IVANA BENTES
Professora e pesquisadora da linha de Tecnologias da Comunicação e Estéticas do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFRJ, pesquisadora do CNPQ, coordenadora do projeto Midiarte e coordenadora do Pontão de Cultura Digital da ECO-UFRJ. É doutora em Comunicação pela UFRJ, ensaísta do campo da Comunicação, Cultura e Novas Mídias. É diretora da ECO-UFRJ.

MARCO ANTONIO PORTELA
Formado em História e mestrando em Ciência da Arte na UFF. Artista visual, fotógrafo e laboratorista p&b. Curador independente e coordenador da Galeria Meninos de Luz, no Pavão-Pavãozinho (Rio de Janeiro), é membro dos coletivos Grupo DOC e Buraco. Professor de fotografia básica, pinhole e lab p&b no Ateliê da Imagem.

MARCOS BONISSON
Artista, trabalha com fotografia, super 8 e vídeo desde 1978. Estudou gravura, desenho e fotografia na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (1977-1981). Participou da 27a. Bienal Internacional de São Paulo (2007) e tem seu trabalho representado pela Galeria Artur Fidalgo, no Rio de Janeiro. (www.arturfidalgo.com.br)
MARIA CRISTINA FRANCO FERRAZ
Doutora e mestre em Filosofia pela Université de Paris I e mestre em Letras pela PUC-RJ. Pós-doutorados no Instituto Max-Planck de História da Ciência e no Centro de Pesquisa em Literatura e Cultura de Berlim. Professora titular da UFF, coordena, junto à mesma universidade, o programa de Doutorado Internacional Erasmus Mundus, Cultural Studies in Literary Interzones.

MARIA IOVINO
Curadora e pesquisadora colombiana, atualmente desenvolve projetos independentes com instituições em diversos países da América Latina, Europa e Estados Unidos. De suas publicações recentes destacam-se Contratextos, Antes de que el mundo fuera, Fernell Franco, Otro Documento e Volverse aire.
MUTI RANDOLPH
Pioneiro no Brasil na utilização de computadores como ferramenta (e suporte) para artes visuais, trabalha desde 1989 com produção de imagens para publicidade, projetos comerciais de design, ilustração, cenografia e mais recentemente arquitetura de ambientes e design 3D. Tem grande interesse em musica e tecnologia e explora em seus trabalhos a relação entre música, luz e espaço. (www.muti.cx)
PAOLA BARRETO
Cineasta, pesquisadora e professora. Premiada no Brasil, Alemanha e Argentina, exibiu seus filmes no ICA de Londres, na Cinemateca alemã de Berlim, e em Festivais no Japão, Canadá e Cuba. Mestre em Comunicação pela UFRJ, vive e trabalha no Rio de Janeiro.
PATRICIA GOUVÊA
Graduada pela ECO-UFRJ, por onde também é Mestre em Tecnologias da Comunicação e Estéticas da Imagem. É fotógrafa e artista visual, diretora artística do Ateliê da Imagem desde sua fundação e integrante do coletivo Grupo DOC. Realizou exposições individuais e participou de coletivas no Brasil, Argentina, Colômbia, Equador, França, Itália e Suécia. (www.patriciagouvea.com)
PIO FIGUEIROA / CIA DE FOTO
A CIA surgiu em 2003 com a proposta de criar um ambiente de produção fotográfica dinâmico, criativo e sustentável, onde o maior objetivo é garantir uma produção documental coletiva e ensaios para fins comerciais e de entretenimento. Possui um acervo de 150 mil imagens. (www.ciadefoto.com.br)

SERGIO COHN
Editou, entre 1994 e 2008, a revista literária Azougue e criou, em 2001, a Azougue Editorial. Atualmente coedita, também, o tabloide Atual – o último jornal da Terra. É autor de três livros de poesia: Lábio dos afogados (Nankin, 1999); Horizonte de eventos (Azougue, 2002) e O sonhador insone (Azougue, 2006). Organizou com Rodrigo Savazoni o livro Cultura Digital.br, recém-lançado pela Azougue.

WALTER CARVALHO
Fotógrafo e um dos mais premiados e reconhecidos diretores de fotografia do Brasil, tornou-se também um conceituado diretor de cinema. São de sua autoria: Janela da alma, em parceria com João Jardim, Cazuza – O tempo não pára, em parceria com Sandra Werneck, o documentário Moacir arte bruta. Recentemente dirigiu Budapeste, baseado no livro homônimo de Chico Buarque.

4 comentários:

TS disse...

Este tema é de gde interesse meu, mas não posso ir.
Nessas horas fico down, pela distância.
Só que entendo "imgs técns" como sendo imgs a serviço da informação científica... estará incluso?

LIBERATI disse...

Querida Tinê, acho que é imagem técnica no sentido da imagem que se consegue pelos meios técnicos modernos de produção, manipulação e reprodução. Acho que deve estar incluida a imagem para fins científicos.
bjs

LIBERATI disse...

Segundo minha amiga que participa desse fórum, vão tratar apenas do lado" estético e midiático/imagético".
bjs

Anônimo disse...

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