7.6.12

Mais um cartum inspiradíssimo do João Zero

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3 comentários:

ze disse...

ho-je na Folha o sr. Gleiser diz : "no mundo atômico nada para. A matéria vibra incessantemente, feito gelatina sacudida. ... a energia nunca é zero ... os campos vibram incessantemente." o texto é sobre o Nada, o Vazio, o Éter, o Vácuo : seria o espaço entre os planetas e portanto um campo magnético, ou campos magnéticos diferentes. A conclusão é de que não-e, não-existe. Seria então o não-ser. Pra mim este nada, vazio, etc é XTO crucificado : Deus se fez ser humano e foi assassinado por este mesmo ser.

LIBERATI disse...

Tá inspirado hein,zé!
Mas em antropologia, sabemos que o zero não existia para muitas culturas, inclusive a grega, outras chamadas culturas "outras" , para não dizer o horrível "culturas primitivas" acham o mundo contínuo e o chgamado "vazio" algo importantíssimo mesmo, como parte constitutuinte existiência do espaço. Não pensar as coisas como fixas é quase impedir o pensamento , que quer sempre uma ancoragem para existir. O pensamento tenta parar o "mundo", fixá-lo numa fórmula, numa forma, num gráfico, num conteúdo. Só que a constituição do mundo sempre está em movimento, iludindo, tramando, desviando o fixo. Saber é correr atrás do tempo.
grande abraço

ze disse...

salve Liber ! a imagem do rio ( panta rhei, tudo passa ) se impõe. tem uma fábula de Esopo em que o cão atravessando um rio com um pedaço de carne nos dentes vê a imagem da carne refletida nas águas e abre a boca para pegar esta segunda carne imaginária e obviamente fica sem as duas. Como você bem disse, ilusão.