1.7.12

Bisdré: cordas de todo o sentimento em um violão de craque e brasileiro por inteiro

Prezados amigos,          O primeiro dos "links" abaixo já é, por si só, no meu modesto entender, revelador de um dos maiores talentos do violão popular brasileiro dos últimos tempos e ainda sem a devida dimensão de amplitude territorial, em termos de difusão de trabalho, de que o seu pinho é merecedor no nosso país. Que sonoridade bonita, como que vinda por inteiro da alma do instrumentista a expressar-se em primorosa composição sua, o samba "Saudade". Na linha de excelência de um Baden Powell ou de uma Rosinha de Valença, ferindo cordas, na brasilidade, transmissoras de todo o sentimento que traz consigo, nasceu no Rio de Janeiro, em Jacarepaguá, cresceu no Irajá, mas há muito está radicado na capital paulista, onde já circulou por muitas rodas musicais - de choro e samba, especialmente - e participou de alguns conjuntos, como o quarteto Breu na Sola e o Três por Acaso (em formação inusitada de violão, viola de arco e pandeiro para tocar MPB variada), atualmente integrando o Saçurá. Também arranjador, foi autodidata a princípio, aos 15 anos de idade, mas, depois, teve como mestres violonistas experientes e muito bem conceituados, como Ricardo Simões, Luizinho 7 Cordas e, especialmente, Ruy Weber (este autor da trilha do longa "Serras da Desordem", do "underground" Andrea Tonacci), com o qual levou mais a fundo o seu aprendizado e aprimorou o seu estilo. Fez música pra teatro e tocou em algumas peças, participando recentemente das gravações de CDs de jovens e apreciados sambistas da garoa paulistana, como Edu Batata e Emerson Urso. Destaque nas apresentações do coletivo de violonistas Comboio de Cordas, em Sampa, André Alberto de Oliveira Santos é o nome por extenso do craque em relevo nestas linhas. Ave, Bisdré!         Um bom domingo a todos. Muito grato pela atenção.          Um abraço,          Gerdal                 Pós-escrito: nos demais "links", 2) Bisdré (foto abaixo), com os colegas do Saçurá, toca, de sua autoria, o baião "Quarto Minguante"; 3) ainda com o Saçurá, Bisdré mostra "Atriz", nascida de suas tão inspiradas cordas; 4) ele, ao violão, sola "Cris", valsa também sua; 5) em duo com o paulistano Ruy Weber, executa "Correnteza", de Antonio Carlos Jobim e Luiz Bonfá.                      http://www.youtube.com/watch?v=E9PaCbU7h30 ("Saudade")                  http://www.youtube.com/watch?v=21aPpQJ1Nuk ("Quarto Minguante")                   http://www.youtube.com/watch?v=Aa76W1IRDMo ("Atriz")                    http://www.youtube.com/watch?v=96CTaO1z7C4 ("Cris")                   http://www.youtube.com/watch?v=cImw3O7JASw&feature=relmfu ("Correnteza")                            http://www.myspace.com/bisdrebr

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