19.10.07

Charge do dia 19 de outubro

5 comentários:

Anônimo disse...

Samba-no-pé.
Parece diagrama no chão em salão de escola de dança.

De viés:
morreu a Debbie do famoso beijo na praia com Burt, naquele filme... 86 anos... do filme não se lembra, só daquela cena na areia com os pés molhados pelas ondinhas... Deleuze teria uma boa explicação pra isso, Kerr e Lancaster.

LIBERATI disse...

Deleuze teve um dia uma explicação para a teia de aranha. Ela seria uma memória, um conhecimento passado pelo sistema genético que leva a aranha a construir uma geométrica figura com seus fios para captar a mosca. Não há destino nisso. A mosca não tem nada a ver com isso, é só o alimento que deve se prender à teia. A questão é: onde a aranha aprendeu que deveria construir teias para conseguir seu alimento? Constuir teias está nela como informação. A não ser que exista uma escola para aranhas. O Zé deveria explicar isso. Quanto ao saudoso Burt Lancaster que fala com intimidade também com saudoso José Agrippino de Paula em "Panaméricas Utópicas" enquanto experimenta umas asas e está para ser içado por uns guindastes numa filmagem em Hollywood, e o beijo na famosa praia que virou ponto turístico no Havai, creo yo, e Mac Kerr, linda com aqueles cabelos louros em "A um passo da eternidade", caramba, o tempo passou e essa cena é eterna, e nossos netos falarão dela. Lancaster era também um grande ator. Foi filmado por Visconti - talvez um de seus últimos filmes- quando fez um professor burguês angustiado em "Violência e Paixão" depois de ter feito "Il Gatoppardo", isso acho que Deleuze não explica, mas o Zé deve explicar.
Buon giorno pra você

Anônimo disse...

O Burt Lancaster não era artista de circo e não fazia as cenas sem dublê, naqueles filmes de época com um surdo-mudo alegre e feliz como companheiro? Sujeito simpático o ator surdo-mudo antigo. Companheiros. À cada criatura Deus fornece instrumentos de defesa, menos ao ser humano, nu sem garras, dentes afiados, chifres e semelhantes. Mistério da condição humana. O Nogueira comentarista da Globo fez o verso: 'A torcida acordou a bela-adormecida' posto que a torcida acordou a seleção em campo. zé

LIBERATI disse...

Qual Nogueira? O Armando, o poeta da bola? Esse é muito engraçado. Poesia quem fez foi Robinho, vai que eu não vou.
Um abraço

Anônimo disse...

Nogueira não, Noronha! Errei! O Robinho disse que o drible chama 'vai pra lá qu'eu vou pra cá'. zé