30.7.08

Cartum: "Humor e Poder"


E dizem por aí que o Poder ri daqueles que não podem, ou daquilo que os fazem chorar.

3 comentários:

ze disse...

acho que uma das lições do Hamlet de 'Sheikspeaks', é como o Bobo (o curinga do baralho, o Cavaleiro que se transforma no Tarô) transcende a corte e o rei : o cetro do Bobo é o marotte, daí maroto, eu acho, e o cetro do rei é outro. dois cetros. Ele, Hamlet, não entra na cidade com os músicos, artistas, poetas, atores, palhaços, malabaristas, que vagam como vagavam no 'Sétimo selo' de Bergman ? felicidades.

LIBERATI disse...

Caro Zé, bacana estas suas associações. Platão achava que o risível era o fraco, de quem se ria o amigo que o traia por malícia ou por inveja. Ria do mais fraco. Platão não gostava do riso, assim como Sócrates por quem ele falava. Dizia ser arte desclassificada a comédia (que é a expressão que existia na época), não existia por exemplo o romance satírico como O Quixote. Desclassificou também a poesia por tabela como arte menor. Não gostavam da exageração que fugia ao projeto racional.
O riso também está associado ao político, o mais forte ri do mais fraco. E assim caminha a humanidade.
Grande abraço

ze disse...

não há como não lembrar do 'romance da rosa' de U. Eco e da 'Commedia' de Dante . nesta história do riso. abraço.