25.4.09

Da Série Meus cartuns medievais- Cavaleiro andante e seu parceirão

4 comentários:

ze disse...

o grande fundamentalismo a ser combatido, como bem coloca sempre L. Boff, é o fundamentalismo do mercado, que quer transformar tudo em mercadoria - ignoram, na ignorância crassa deles, que a vida é dom de Deus e se 'de graça recebemos, de graça devemos dar'. é aí que situa-se a cidadania verdadeira, no dom de si-mesmo. como na idade média em que cavalo e cavaleiro entregavam-se na cortesia, na coragem, na largueza, gratuitamente.

LIBERATI disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
LIBERATI disse...

Abordar a economia como uma religião é um tema palpitante e tem gente indo nessa direção. Deus teria sido deixado na estrada e no lugar dele botaram o Mercado, o verdadeiro Deus neoliberal. Só que esse Deus, como outros deuses que o homem inventou - tem os pés de barro e deu nisso: Crash global.
(removi o comentário acima porque errei no texto)
um abração

ze disse...

me parece que a imagem de Sócrates ensinando gratuitamente através de sua maiêutica, que como um parto, retirava do outro com quem dialogava, o conhecimento, se opondo aos sofistas que cobravam por um conhecimento que eles cederiam, na venda, exprime deste sempre e para sempre, esta dialética da vida mesma. A vida é de Graça.

Não resisto a comentar os pés de barro : é imagem que aparece numa profecia de Daniel, profeta grande da Bíblia. Seria um sonho do rei de então. Representaria o domínio dos romanos. Haveria a cabeça de ouro, o peito de prata, as víceras de bronze, as pernas de ferro : cada parte representando uma casta, classe, modo de vida, degraus da vida, reino da história de então, etc. felicidades.