20.5.09

Dica do Gerdal : Andréa Montezuma mostra a beleza do seu canto plural, nesta sexta, em show na Barra


Enquanto lhes repasso o recado que recebi da bela e simpática amiga Andréa Montezuma, sobre show que fará nesta sexta-feira, 22 de maio, às 23h, no Up Turn Bar, na Barra da Tijuca - "flyer" acima -, percebo, num gancho particular desta dica, que é bom demais ouvir Andréa novamente, como faço agora, no seu primeiro CD, "Um Ser a Fim", de 2001, após um dia exaustivo no trabalho. Do afoxé "Lavadeira", de Wilson das Neves e Paulo César Pinheiro, aos boleros "Doce Mistério de Amar", de Irinéa Maria e Sueli Correa, e "Luz das Manhãs", de Tunai e Abel Silva, passando pelo sacudido "mix" de misticismo e epopéia na letra da faixa-título - tão a gosto do gonçalense Altay Veloso, na parceria com Samuel Santana -, pelo samba jocoso "Malandro Agulha", outra de Paulo César Pinheiro, desta vez com Carlota Marques, e até por uma profissão de fé na integração sul-americana, "A Voz da América", de Nonato Buzar e Tibério Gaspar: tudo soa muito agradável e muito bem interpretado por Andréa. Ao acerto da escolha do repertório, que permite revelar a sua versatilidade no canto, sempre com efeito atraente, aliam-se a sensibilidade e a beleza dos arranjos de Jota Moraes, Marcelo Lessa e Itamar Assiere, além do que Wilson Nunes fez para a regravação de "Universo no Teu Corpo", de Taiguara. Com outros dois CDs lançados depois de "Um Ser a Fim", com menção especial para o segundo de carreira, "Cordas Vocais", um desafio bem transposto apenas pela voz dela e pelo contrabaixo de Jorjão Barreto nesse disco, Andrea é uma cantora que merece ser ouvida com atenção e pode ainda ser apreciada, toda semana, no Vinicius, em Ipanema, valorizando o cartão de visita da casa com a bossa que Deus também lhe deu.
Um bom dia a todos. Muito grato pela atenção.

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