14.10.09

Lançamento do livro Comunicação, Narrativas e Culturas Urbanas na Casa de Rui , hoje


Hoje, dia 14 de outubro, às 18 horas rola na casa de Rui, (na Rua São Clemente, nº 134 - Botafogo), o lançamento do livro Comunicação, Narrativas e Culturas Urbanas organizado por Silvia H.S. Borelli e Ricardo Ferreira Freitas.Antes vai rolar uma palestra dos autores.
(Clique no flyer para ampliar e ler melhor)

5 comentários:

TS disse...

amigo, vc precisa ler Herta Mueller... (acabou de ganhar o Nobel de Literatura) é q eu acho vc e zé mto paparicantes do socialismo... de leve, à demain.

LIBERATI disse...

Querida Tinê acho que o pessoal do Nobel precisa abrir os olhos para o valor literário de Vargas Llosa, que é um homem que não é de esquerda, mas um magnífico escritor e faz tempo que merece o Prêmio Nobel. Só acho que esse pessoal do Nobel fica cavando terrenos já pisados. Não digo que não vou ler Herta Mueller, sei que deve ter sofrido no regime comunista da Romênia. O muro de Berlim caiu em 1989 e ess pessoal ainda ataca o socialismo com base na experiência ruim da URSS. Você mesmo deve ter lido minha longa resenha de vários livros sobre Stalin e deu para ver que não simpatizo com o stalinismo.
Não sou paparicante do socialismo, só digo que o capitalismo não resolveu o problema do mundo. Agora são mais de 1 bilhão de seres humanos que passam fome. O capitalismo tem o poder de dar comida a todos. Herta Mueller deve ter seu valor avaliado pela sua literatura, e não apenas por sua crítica política ao regime da Romênia nos tempos do comunismo. Acho que além de tudo,isso é chutar cachorro morto. E acho que nós não estamos aqui para ficar debatendo a morte dos dinossauros. Bola pra frente, vamos refrescar a cuca. Estou no meio de A guerra do fim do Mundo de Vargas Llosa sobre Canudos. Ele leu Euclides e pirou, ficou maravilhado, foi conhecer os locais, mergulhou na caatinga e nos territórios de Deus e do Diabo e do sol inclemente. Arrisco dizer que Llosa é um dos maiores escritores do mundo hoje e acho Conversa na Catedral, o melhor livro dele. Mas ele não é só isso, ele tem Pantaleão e as Visitadoras, ele escreveu Tia Julia e o escrivinhador que é genial...mas obra prima é Conversa na Catedral...
bola pra frente,
bjs

TS disse...

Amigo, fui provocativa.
Pior foi a premiação "to Obama":
me pareceu puxassaquismo.

Acho, inclusive, s/ desmerecer Frau Mueller, que a tragédia foi maior na Ucrânia, se comparado à Romênia/Hungria.
Precisava aparecer um escritor ucraniano, mesmo em língua portuguesa ou francesa, como sói acontecer, e um Nobel viria a corroborar o que mtos russos (inclusive ucras) negam às novas gerações ou racionalizam p/ embromar.

Concordo contigo: Llosa merece o gde prêmio!

Vc leu "Canudos" ou ficou só nas orelhas dos cavalos? Conversa "no" Catedral, posto ser um bar-restaurante...

Lembrei daquele pré-roteiro a quatro mãos que rola em Congonhas, c/ suas dicas sb/ a "aparecida" em busca do mafioso: mais Llosa do que N. Rodrigues.

Beijins, fui.

LIBERATI disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
LIBERATI disse...

Querida Tinê, fui obrigado a deletar meu comentário pois errei feio ao indicar o Coronel Moreira César como aquele que sufocou A revolta do Contestado. Na verdade esse homem atuou no Rio Grande do Sul no cenário da Revolução Federalista ( que rolou de 1893 a 1895) para onde foi enviado como interventor pelo Marechal Floriano Peixoto - lá segundo dizem ele fez e aconteceu...cabeças rolaram literalmente. Na verdade, quem eliminou os revoltosos do Contestado foram as tropas do General Fernando Setembrino de Carvalho, do tenente-coronel Estillac e do capitão Tertuliano Potyguar.
Quero continuar com minha errata apontando o seguinte: - onde se lê (no comentário anterior)" Tia Julia e o escrivinhador" leia-se "Tia Julia e o escrevinhador"- se fosse "escrivinhador" seria autor de "vinhas da Ira"- no caso Steinbeck que foi comunista e morreu acreditando em Deus(Vinhas da Ira é um baita romance e deu num filme também sensacional com Henry Fonda). Quanto ao "Conversa na Catedral" o título é este mesmo, embora deveria ser como você bem o disse " "Conversa no Catedral" já que se trata de um pé sujo de Lima onde Zavalita acerta as contas com o passado nesse magnífico romance do Llosa.
Canudos foi meu tema por muito tempo, desenhei várias pranchas com lápis sanguíneo, qualquer dia escaneio e boto no ar, o problema é que está sem fixador. Tem um sujeito que chegou a fazer uma música belíssima sobre o tema (lá em Sampa). Comprei até um dicionário de geologia para entender a parte da "Terra". Canudos me persegue desde pequeno quando tive que ler um resumo que existia no falecido "Tesouro da Juventude" para um trabalho do primário. Muitas vezes li este livro até a metade, mas logo ia pro final - onde Euclides sai daquelas teorias raciais e descreve a luta - um texto grandioso - um épico, um espanto! Llosa faz justiça a ele, retomando o tema, depois de ficar maravilhado com Euclides. O livro é um tijolaço de mais de 600 páginas, mas é muito bom - uma bela obra constuida com muito suor e com um texto soberano. Também li muito sobre a revolta messiânica de Sta. Catarina - a do Contestado mas me esqueci de muitas coisas e misturei com Canudos. Os dois movimentos aconteceram na mesma época e de uma forma ou de outra, estão sempre fora da História do Brasil - não se dá a verdadeira dimensão desses fenônemos. E mais acho que os 100 anos de Euclides estão com comemorações muito fraquinhas. Muito se fala da tragédia ( e bote tragédia nisso) pessoal dele e seu filho e pouco se fala de sua obra.
Retome seu texto Llosiano que rola em Congonhas e sempre que puder, provoque,
bjs