1.1.10
Tudo começa de novo e existe para sempre
Recebi por e-mail este trecho do poema As Metamorfoses de Murilo Mendes,a propósito do ano novo(que botei aí em cima como título do post).
Incrível, como numa simples frase, ele resumiu o acontecer da vida - o devir!!!
Tomei-a emprestada para retomar este blogue. Minha mãe gostava dele e ficaria chateada se eu o deixasse de lado e me enfiasse na imensidão da tristeza.
Portanto: - Seguimos juntos, começando de novo e existindo para sempre...
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5 comentários:
Feliz Ano Novo Amigo!
Acabei de escrever um poema. Vou enviá-lo em off.
Estou feliz em tornar a lê-lo e poder apreciar seus belos e comovidos traços.
Beijo
Maysa
o Belluzzo, Luiz Gonzaga, disse que o trágico de Nietzsche é o trágico de Darwin, que ambos são trágicos - competição, disputa, lei do mais forte, adaptação, tudo tragédia da dialética natural. O ser humano normal está longe disto e vive em comunidade, união e amor. A ciência está longe do amor.
Querida Maysa, que bom ter no começo do ano tuas palavras amigas,
bjs
Caro Zé, o grande Belluzo não conseguiu se conter diante da situacão alvi-verde.
Tudo é trágico, mas o ser humano é cômico, então como é que fica? Dinheiro na cueca e na meia? Como fica o operário vendo estas cenas na TV?
Tudo acontece no cérebro, é química, humores, amores e o resto a gente enfeita.
Mas o Murilo Mendes fez neste frase algo que se chama conhecimento poético, além da filosofia e da ciência - a arte poética consegue um conhecimento que as duas outras não conseguem.
grande abraço
grande amplexo
pois é, no princípio a filosofia era poética, com os pré-socráticos, a natureza mesma entrava com os elementos todos, fogo, ar, água, terra, éter. a filosofia poesia. de raiz. tem a dicotomia nomos e physis, sendo na physis a dialética da transformação e na cidade no nomos da lei humana, o ser em-si. Ho-je está trocado a cidade é uma selva e o campo um paraíso. amplexo é amplo. felicidades. bom ter vcs de volta. Zero é Dez. p.s. os 17 trilhões acabaram com toda a corrução.
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