14.3.10

Caricaturas que fiz nessa vida de desenhista de jornal diário


Não sei se eu já "postei" essa caricatura do Nietzsche, foi a primeira que fiz de uma série e a que mais gosto, fiz a lápis e caneta bic azul e depois passei por um aparelho de fax e obtive o efeito de alto contraste. Como o papel do fax é muito sensível à luz, essa caricatura se perderia rapidamente, com o tempo (bem curto) se tornaria um nada - não no sentido do niilismo, mas um nada material, um papel amarelado sem imagem. Tratei de escanear o mais rápido possível e salvar uma cópia xerox do original que hoje deve ter virado poeira. Nunca expliquei tanto uma caricatura.Em se tratando de Friedrich, não é de espantar - talvez fosse melhor um aforismo: Tente salvar o que não pode ser salvo mesmo sabendo que um dia a traça irá comer e o tempo - essa traça imemorial irá destruir seja bytes, celulose ou qualquer maquinação da eletrônica. A tecnologia de hoje é o museu do nada de amanhã.
Que aforismo mais por fora!

2 comentários:

Maysa disse...

Querido Lib

adorei os (a)forismos.A caricatura,as associações vindas com o nosso,por um tempo grande, preterido filósofo.
Os "apaguinhos"da light, bem entendido, andam tirando a gente do ar.
Dessa vez, por 2 dias, a chuva, os raios e a queda de um poste de luz, na rua principal de acesso a minha casa, fez a história se repetir.
Curto tanto acompanhar esse blog!Sempre me surpreendo da melhor maneira aqui!
Bjs
Maysa

LIBERATI disse...

Querida amiga Maysa, você sempre generosa. Espero que a Light resolva os problemas. Que se faça a Luz, poxa vida!
bjs