7.5.11

Ainda dá tempo: Wilson Moreira recebe Nelson Sargento e Agenor de Oliveira em batuque com feijoada neste sábado no Lapases



Repasso o recado abaixo, ("flyer" acima ) com texto da jornalista Monica Ramalho, sobre um grande encontro de samba, com feijoada, neste sábado, a partir das 14h, no Lapases, na Lapa, entre o anfitrião Wilson Moreira e os ilustres convidados Nelson Sargento e Agenor de Oliveira. Destes ouvimos, por ambos, "Sinfonia Imortal", no terceiro dos "links" seguintes. Nos dois primeiros, mestre Wilson em gravação de "Um Samba pra Ela Que Chora", dele próprio, e "Silêncio de Bamba", feito em parceria com Nei Lopes, por inspiração do então recente passamento de Candeia, em 1979, como mostram imagens do programa "Fantástico", da TV Globo, com diversos sambistas reunidos.
         Um bom dia a todos. Grato pela atenção à dica. 
 
        
 
 
           http://www.youtube.com/watch?v=LGoL0nyWUjk&feature=related ("Um Samba pra Ela Que Chora")
 
          http://www.youtube.com/watch?v=Y8i0YDhujbg&NR=1 ("Silêncio de Bamba")
 
          http://www.youtube.com/watch?v=1_y1GI0dXqc ("Sinfonia Imortal")
WILSON MOREIRA RECEBE NELSON SARGENTO E 
AGENOR DE OLIVEIRA DIA 7, NA LAPA

O Centro Cultural Solar de Wilson Moreira, em parceria com o Lapases, vai reeditar a série 'Wilson Moreira recebe'. O encontro inaugural será neste sábado, 7 de maio, a partir das 14h, com os cantores e compositores Nelson Sargento e Agenor de Oliveira. “Com certeza será um sucesso total, com samba de pura raíz”, prevê o anfitrião da tarde, regada a batuque e feijoada. Para Nelson Sargento, será uma alegria cantar mais uma vez com Alicate, como Moreira ficou conhecido na juventude por causa de seu forte aperto de mão.

“O cidadão Wilson Moreira, sempre com sorriso infantil no rosto, cativa a todos que dele se aproximam, pois vêem nele pureza e simplicidade. O compositor Wilson Moreira tem um conhecimento profundo do nosso folclore, vide o jongo “Luanda”, que pretendemos cantar juntos nesse show. Excelente compositor, é capaz de musicar até bula de remédio”, elogia Sargento, amigo de longa data. A dupla iniciou um samba, ainda não concluído. “Por culpa minha”, assume o célebre mangueirense, com seu típico bom humor.

O outro convidado, Agenor de Oliveira, lembra dos bastidores da “Sinfonia imortal”, feita a quatro mãos com Sargento. “O samba começou pelo fim. Ele fez letra e melodia para a segunda parte do samba e, com aquele jeito manso, me disse: 'Agora, parceirinho, só falta você fazer a primeira...'”, diverte-se Agenor, que coleciona quadros do sambista e já lançou um disco dele pela sua gravadora Olho do Tempo, realizadora da série, com apoio da Riotur e da Rádio Roquette Pinto. Agenor divide a produção e a direção do projeto com a pesquisadora Ângela Nenzy.

No roteiro da tarde, estão previstas as obras-primas “Senhora liberdade”, “Gostoso veneno”, “Goiabada cascão”, “Candongueiro”, “Silêncio de bamba” e “Coisa da antiga” (de Wilson Moreira e Nei Lopes), “Primavera”, “Ciúme doentio” e “Agoniza, mas não morre” (de Nelson Sargento) mais os clássicos de Noel Rosa, regravados por Agenor de Oliveira, um de seus maiores intérpretes na atualidade: “Com que roupa?”, “Palpite infeliz”, “Feitiço da Vila”, “Três apitos” e “Conversa de botequim”.

O QUE É O CENTRO CULTURAL SOLAR DE WILSON MOREIRA (Por Ângela Nenzy)
Wilson Moreira é defensor das raízes culturais africanas e da consciência negra. Nascido em Realengo, subúrbio do Rio de Janeiro, em sua vasta obra como compositor estão presentes as matrizes do samba e expressões populares que fazem parte da história do Brasil, como o jongo e o lundu.

Em sua trajetória cultural, Wilson Moreira contribuiu para o fortalecimento e a formação de grandes núcleos do samba, atuando como compositor e sambista, como o G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel e o G.R.E.S. Portela. Ao lado de Candeia e Nei Lopes, referências culturais no mundo do samba, fundou o Grêmio Recreativo de Artes Negras e a Escola de Samba Quilombo, símbolos de resistência e difusão das matrizes africanas.

A obra de Wilson Moreira é largamente reproduzida em rodas de samba, espetáculos musicais e gravada por vários intérpretes da MPB, como Roberto Ribeiro, Clara Nunes, João Nogueira, Elizeth Cardoso e nomes da nova geração, entre eles Roberta Sá. Em suas composições é possível notar a contribuição à valorização de patrimônios culturais tombados no Brasil, como o samba carioca.

Todo esse legado está sendo reunido para ser disponibilizado ao público. Dentro dessa perspectiva, está a proposta do Centro Cultural Solar de Wilson Moreira, destinado à proteção, à preservação e à transmissão do conhecimento sobre as manifestações culturais geradas pela diáspora africana no Brasil.

WILSON MOREIRA CONVIDA NELSON SARGENTO E AGENOR DE OLIVEIRA
QUANDO: Sábado, 7 de maio, a partir das 14h
ONDE: Centro Cultural Lapases (Rua da Lapa, 37, sobrado)
QUANTO: R$ 10 (estudantes, maiores de 65 anos e portadores de deficiência pagam meia-entrada, R$ 5)
RESERVAS: (21) 7666.7207 e 7168.0078


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