20.6.12

Camila Hungria e Renata D'Elia invadem a praia e mostram os dentes da memória no Leblon

Trata-se do lançamento do livro Os Dentes da Memória- Piva, Willer, Franceschi, Bicelli / Uma Trajetória Paulista de Poesia , da Azougue Editorial, que vai rolar na Livraria da Travessa Shopping Leblon . O evento está marcado para acontecer no dia 29 de junho, a partir das 19 horas e vai contar com um debate mediado pelo poeta e jornalista Claufe Rodrigues. O livro mostra a contribuição desses artistas para a poesia contemporânea brasileira. Um grupo paulista da pesada. Segundo o flyer, o livro "é um documento ruidoso; um anedotário-bomba, tanto mais valioso quanto parcial;o panorama de uma certa boemia paulista formada por Roberto Piva, Claudio Willer, Antonio Fernando de Franceschi e Roberto Bicelli, e que esteve ocupada em pôr pelos ares as divisas entre arte e vivência, criando a última instância realmente heroica da poesia brasileira." O saudoso Roberto Piva foi meu contemporâneo na Escola de Sociologia e Política, era um sujeito sensacional, um ativista, poeta inquieto, da vida, que tinha como seu mote a seguinte máxima: "Não existe poesia experimental sem vida experimental." Todo mundo lá! (Clique na imagem para AMPLIAR e ver melhor)

2 comentários:

Elizabeth disse...

Obrigada pelo aviso, eu já tenho o livro, foi lançado em SP ano passado. Piva pe objeto de mi ha tese de doutorado, ao lado de Lindolf Bell, da Cetequese Poetica.Poetas apulistas da década de 1960.Voce foi colega do Piva? Não sabia. bjs

LIBERATI disse...

Querida Elizabeth, fui contemporâneo do Piva, eu creio que ele foi um aluno que estava chegando na Escola de Sociologia quando eu estava no último ano, em 1973. Foi uma época muito tumultuada, tensa e criativa. Ele se aproximou do nosso grupo "político", que naquele momento estava se despedindo das atividades do Diretório Acadêmico. Nessa época de pouca política estudantil, a gente se dedicava muito a organizar atividades culturais, entre elas uma memorável palestra de Fernando Henrique Cardoso e Florestan Fernandes que estavam proibidos de dar aulas. Fizemos muitos ciclos de cinema moderno, grupos de estudo... Nesse momento Piva tentava entender a sociedade, falava muito em Nietzsche, Bakunin e estava muito interessado em conhecer Marx. Não sei se ele terminou o curso. Grande figura ele! Bjs