21.11.13

Bolsas da CURA - invenção e design

As jovens designers Julia Liberati e Raissa Colela acabam de produzir uma série de bolsas cuja grande novidade é serem estampadas num procedimento de impressão em couro por meio da técnica de gravura letterpress. A grife dessa produção tem por nome CURA. Aqui vão uma série de fotos dos produtos da CURA fotografados por Clara Cavour. Mais detalhes virão com o tempo. Contato: clique no link https://www.facebook.com/curacouro?fref=ts
NR: Clique nas imagens para ampliar e ver melhor

2112 ...é o fim!

Um novo livro do fotógrafo e escritor Agnaldo Ramos (Guina Ramos) está saindo do forno neste instante. Trata-se de 2112...é o fim! Vai ser lançado neste sábado, dia 23/11/13, das 17 às 21h, na Ecco Pizzaria – rua São Clemente, 146 - Botafogo, Rio de Janeiro É uma coletânea de contos "lítero-futurístico-catastróficos" sobre o Brasil futuro, referenciados a textos literários e eventos históricos do Brasil passado. Todo mundo lá!!!! (Clique na imagem para ampliar e ver melhor)

20.11.13

Úlltima edição das InterTranças de 2013 no dia 21 - quinta-feira

O destino final dessa travessia literária será a Índia, a partir de trechos de obras de Salman Rushdie, Arundhati Roy e Aravind Adiga, vencedores do Booker Prize, lidos pela atriz Beta Perez. O debate ficará a cargo de Izabel Aleixo, a editora que fez de Thrity Umgar e Aravind Adiga, sucessos, na Nova Fronteira, e a doutora Shirley Carreira, especialista em literatura pós-colonial e de migrações.Vivian Wyler será a mediadora do bate-papo entre as debatedoras e a plateia, que será convidada a trocar suas impressões sobre as peculiaridades -- e similaridades -- da literatura e da cultura indianas. A InterTrança Índia acontece no Centro Cultural Justiça Federal (CCJF), na próxima quinta-feira, 21/11, às 19h. Os ingressos custam R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). Produção da Plumagenz Criação Cultural & Design. (Clique na imagem para ver melhor)

Corrente de boa música

Meu amigo o compositor e músico Emiliano Castro estará envolvido numa corrente de shows a partir de hoje,tocando com diferentes formações musicais. 4a feira, 20/nov Sarau do Lamérica com Irene Atienza Daniel Doctors e Emiliano representam o Lamérica e sua celebração das belezas musicais do continente recebendo uma grande cantora: Irene Atienza. Desta vez sem o corazón latino de Camilo Zorrilla o grupo vai se lançar em improvisações O evento foi chamado de Sarau para merecer no palco a visita generosa de músicos amigos. Irene Atienza . voz Daniel Doctors . baixo, violão, percussão e voz Emiliano Castro . voz, cinco brasileño e violão de 7 cordas 21:30h no Tanger rua Harmonia, 359 www.restaurantetanger.com.br R$ 15,00 / 20,00
5a feira, 21/nov KANIMAMBO O show do disco autoral de Emiliano Castro, lançado em 2011. Quem já o CD está convidado para ouvir composições novas ainda não gravadas. Emiliano Castro . violão de 7 cordas. viola caipira e voz João Poleto . saxofones e flauta Marcos Paiva . contrabaixo acústico Rafael Mota, O Ceará . bateria às 20h no Teatro Zanoni Ferrite Av. Renata, 163 Vila Formosa - São Paulo ENTRADA FRANCA
6a Feira, 22/nov Quarteto TAU e Emiliano Castro Mais uma viola se junta a esse quarteto de cordas chamado TAU. Cordas Brasileiras, do Quarteto TAU e Fernando Caselato. No disco e no concerto há composições de Paulo Bellnati, Chico Saraiva, Weber Lopes, Carmo Bartoloni, Ernesto Nazareth, Garoto, Daniel Murray e Emiliano Castro Quarteto TAU Fabio Bartoloni . violão Breno Chaves . violão José Henrique de Campos . violão Daniel Murray . violão de 11 cordas Emiliano Castro . violas caipiras e violão de 7 cordas às 20h SESI Campinas Rua Francisco de Assis Iglesias, s/n - Parque Itália Campinas - SP ENTRADA FRANCA
Domingo, 24/nov LAMÉRICA Com a volta de Camilo Zorrilla,inicia-se uma boa parceria no teatro do Instituto Stanislavsky, escola de cinema que em breve se chamará muito simpaticamente Instituto Latinoamericano de Cinema! Esta noite o Lamérica vai se esbaldar em show longo com seu repertório de clássicos, latinoamericanos, coisas do baú, composições próprias. ¡Pa los que escuchan y los que se mueven! Lamérica Daniel Doctors . baixo, violão, percussão e voz Emiliano Castro . cinco brasileño, violão de 7 cordas e voz Camilo Zorrilla . bateria, percussão e voz às 19h no Instituto Stanislavsky rua Cel. José Eusébio, 37-53 Higienóplis R$ 20,00 / 40,00
2a feira, 25/nov Choro de Bola em noite dançante! Com uma formação de trio de choro, MPB e outros beliscos entra no palco fase uma agenda mais dançante, o prazer de fazer o baile no Jazz B. Vá com trajes leves e o coração cheio! Choro de Bola: Gabi Machado . flautas Emiliano Castro . violão de 7 cordas e voz Douglas Alonso . bateria às 21:30 no Jazz B rua General Jardim, 43 - República R$ 20,00

17.11.13

dia 22 - Samba, Bossa, Choro, MPB no Tempero da Praça

O compositor e cantor Rui de Carvalho estará no Tempero da Praça, no dia 22 junto com o grupo Eu canto samba. A convidada especial desta vez é Hanna Cagy. O show rola das 20.30 às 23 horas, na rua Barão de Iguatemi, 408 Reservas no telefone (21) 2504-0841 (couvert R$ 12)

15.11.13

Proclamação do Feriadão

Episódio da Proclamação da República contado em três atos no meu livro "Era uma vez um Brasil- História espremida do Brasil de Cabral a FHC" (Editora Revan) 1995.

9.11.13

O traidor de Dublin está na praça

(NR: Este é um texto que será corrigido - escrevi ao sabor da emoção de reencontrar um amigo e sua escrita - sem respirar, com uma pontuação claudicante cometi essa croniqueta) Um novo livro misterioso e raro acaba de chegar às livrarias. Seu título já é um enigma Falsificação das didascálias do manuscrito d'O traidor de Dublin segundo o rei, a velha e o poeta de San Pablo City. Seu autor é Jorge Lescano, um cidadão do mundo que nasceu na Argentina, terra de craques como Messi, Borges, Piglia y otros. Alguns exemplares desse novo livro podem ser encontrados sites das livrarias Cultura, Martins Fontes e Asabeça. Não vou fazer uma resenha dessa obra, pois recebi o livro agora e ainda não consegui completar sua travessia. Pelo pouco que li, percebo que é uma aventura estética provocadora, um jogo com o prazer da escrita que suscita o prazer da leitura. Só queria escrever algumas linhas sobre seu autor - e nisto estou sendo injusto com Lescano, pois acredito que merecia um texto mais bem escrito, mas espero que ele encare como um depoimento de uma testemunha de seu imenso talento. Foi entre os anos nebulosos de 1966 e 1967 que conheci o artista argentino Jorge Lescano. Acredito que ele tinha acabado de chegar ao Brasil naquela época e logo emplacou uma exposição na então prestigiada galeria da Folha de S. Paulo. Nela exibiu uma série de desenhos impressionantes, feitos a nanquim utilizando a técnica de bico de pena . Eu era um moleque que trabalhava como contínuo no Depto. de Promoções desse jornal por essa época. Sua exposição durou um bom tempo (que hoje não consigo me lembrar) e confesso que não me cansei de esquadrinhar aqueles desenhos magníficos toda vez que entrava no prédio para mais uma jornada de trabalho. Tive poucas conversas com o artista em questão naquele tempo, mas percebi que era uma pessoa muito gentil- boa-praça mesmo, apesar de esgrimir uma ironia implacável. A exposição um dia acabou, e sabe como é a paulicéia desvariada, cada um seguiu seu caminho. Jorge recolheu suas obras, e foi buscar seu destino naquela cidade polifônica. Eu, dentro de meu labirinto fui parar num laboratório de uma grande indústria de São Miguel Paulista. Tinha que fazer um estágio, necessário para receber o diploma de técnico- químico, que acabei chutando para o alto, pois não entreguei o relatório da minha experiência. E não foi porque me recusei a escrever o tal texto, é que exagerei na dose e o dito cujo ficou imenso, a ponto de me perder nele, e como tinha que trabalhar, depois do estágio, fui me empregar num outro laboratório, este de controle de qualidade de uma fábrica especializada em envasamento de aerosol . Lá se envasava de tudo: inseticidas, perfumes, tintas, cosméticos, remédios, desodorantes etc. Resumindo: acabei ficando com um certificado de conclusão equivalente ao curso colegial considerado "científico" nessa época pois fornecia formação em exatas (existia o ramo chamado de clássico voltado para humanidades). Nesse tempo eu alimentava a ilusão um dia terminar o relatório e obter meu diploma de químico. Mas num fim de uma certa tarde, num momento em que saí do laboratório para fumar, me encantei com o refugo que jazia nos fundos da fábrica - era um lixo colorido e luminoso, que bateu na minha cabeça como uma metáfora do fim da nossa civilização técnico-científica.O tropicalismo estava em cartaz… Em vez de terminar o relatório, comecei a escrever uma peça de teatro anárquica, na qual um grande cientista se recusa a fornecer o código de um descobrimento fundamental, que serviria para destruir a humanidade. Foi aí que desisti daquela profissão de "químico cheiroso", e acho que com essa atitude salvei minha vida, pois sempre fui um alérgico de carteirinha e sofria por trabalhar num ambiente onde conviviam os mais variados odores. Aquela mistura de cheiros de inseticidas (mata-barbeiro , mata berne, mata-barata, e mata outros insetos e bichos escrotos) perfumes baratos, remédios para asma, aromatizardes de ambiente, tudo aquilo estava penetrando pelos meus poros, tomando conta dos meus pulmões, fazendo com que eu me transformasse num sujeito movido a espirros… Para desespero da minha família resolvi sair daquele mundo industrial e levado por um livro de Talcott Parsons (que ironia!) acabei desembocando num cursinho vestibular. Lá, com auxílio luxuoso de uns amigos, cai dentro de um curso de Sociologia, no auge da ditadura, e por tabela fui trabalhar numa fundação que operava em favelas e bairros operários … Acho que é bom parar de relatar essa minha história. Na verdade esses detalhes não importam, e sim, que um belo dia, perto do final dos anos 70, tornei a encontrar com Lescano, mas não me lembro bem das circunstâncias. Recordo que chegamos até a trabalhar juntos como "especialistas em comunicação" nessa fundação, mas isso não durou muito e nossa dupla criativa logo se defez. Nesse meio tempo eu casei, comecei a publicar ilustrações na chamada imprensa alternativa, sofri um acidente numa mini-moto e acabei saltando fora de Sampa. Junto com minha primeira mulher que carregava um filho para nascer fui morar no Rio de Janeiro. Consegui, depois de muita luta entrar para o Jornal do Brasil e fiquei na redação por uns 30 anos e fumaça desenhando, escrevendo e aprendendo…um tempo do qual não me arrependo. Nas minhas voltas aos campos de Piratininga para visitar minha família que insistia em permanecer contemplando a solidez do Tietê, de vez em quando mantinha contato com meu amigo artista. Por essa época Lescano tinha bolado uma oficina de criação de texto - o que me surpreendeu. Ensinava jovens talentos a penetrar na atmosfera da escrita. Mais tarde publicou um livro de contos pela editora Ática, que tinha por título Amanhã São Péron (1978). Soube agora que em 1983, publicou Os quitutes de Luanda, pela editora Criar de Curitiba…..O tempo passou e ele continuou sua tarefa de mestre, agora ensinando Teoria do Teatro. Para minha surpresa, por meio da internet conseguimos nos reencontrar, e hoje recebi seu livro O traidor de Dublin…que mais posso dizer? É um novo reencontro com o talento desse amigo que tece labirintos e enigmas textuais. Jorge é um talento múltiplo, dono de uma bagagem intelectual imensa e invejável que a universidade até agora perdeu. Era para estar dentro de um departamento de alguma faculdade de comunicação, letras, teatro ou artes cênicas organizando cursos, transmitindo seu conhecimento e beneficiando as novas gerações com sua criatividade. Vou parar por aqui, volto ao livro de Lescano,Dublin me espera. (Clique na imagem para ampliar e ver melhor) NR: Para se comunicar com o autor e obter mais informações sobre o livro escreva para lescanolivros@hotmail.com

5.11.13

Seminário sobre Bancos Comunitários na UFF

Vai rolar na UFF um seminário interessantíssimo sobre Bancos Comunitários, autogestão e Economia solidária. O evento começa na quinta-feira, dia 7 e continua na sexta-feira dia 8. Aproveitando a oportunidade, vai ser lançado um livro contando a história da criação de 2 bancos comunitários, o do Preventório e de Saracuruna, que teve assessoria da Professora Bárbara Heliodora K. França e equipe. De 18:00 às 19:30 de sexta feira dia 8, vai rolar um coquetel comemorando tudo isso e o aniversário de 2 anos dos bancos. O Seminário é aberto ao público. No dia 9, sábado, no Banco do Preventório em Charitas, a comemoração continua com feijoada e música. Abaixo segue a programação completa. NR: Clique na imagem para ampliar e ver melhor

1.11.13

Para pessoas que gostam de boa música e humor

Mu Chebabi está de volta ao Vizta, com seu show Acústico, Unplugged e Percussionless! Neste Sábado, 2 de novembro vai ter... música para halloween (A Volta dos Mortos Vivos) e canções automobilísticas, dedicadas à lei seca (Rebimboca da Parafuseta) e aos carros com aquele som da pesada (Pertuba! / Meu Carro é um Baile).  ... E MAIS : A PARTICIPAÇÃO ESPECIAL DE DORA VERGUEIRO. Mu Chebabi (violão e voz), acompanhado por Reinaldo (contrabaixo) e Fernando Clark (violão de aço). Sábado, dia 2 de novembro - 22h. No ViZta - Hotel Marina Palace, Leblon. Av. Delfim Moreira, 630, 2 andar – Leblon (esq. da R. João Lira).  

30.10.13

Para entender o que está acontecendo nas ruas

Quer se informar e refletir sobre o que está acontecendo nas ruas do seu país? Leia o livro As ruas e a democracia - Ensaios sobre o Brasil contemporâneo, do Professor Marco Aurélio Nogueira. (Fundação Astrojildo Pereira - Contraponto) Clique na imagem para ampliar e ler melhor. Onde comprar: Livraria Argumento (Leblon e Barra), Blooks (Botafogo), Carga Nobre (PUC-RJ), Galáxia, Leonardo da Vinci, Travessa (Ipanema, Rio Branco, Sete de setembro, Leblon e Barra), Prefácio, República (UERJ), Aliança (UFRJ-Fundão), Capitular (IFCS/UFRJ) - no Rio de Janeiro. Martins Fontes (SP), Rede Saraiva, Rede Cultura, Livrarias da Vila (SP), Expressão Popular (SP). Distribuidora Fonte Nova (MG), Fox Video (PA), Arteciência (CE), Chain (PR) e Eduel (PR). A loja da Contraponto está aqui: http://www.contrapontoeditora.com.br/produtos/destaques.php

20.10.13

Katu: um telhado azul no chão

NR: Clicar na imagem para ampliar e ver melhor

18.10.13

Vinicius, 100 anos de amor à vida

Este texto de Jorge Sanglard foi publicado originalmente no jornal As Artes Entre as Letras, em Portugal. Se não tivesse se encantado há 33 anos, num 9 de julho de 1980, Vinícius de Moraes, nascido  em 1913 no Rio de Janeiro estaria celebrando um século em 19 de outubro de 2013. Como o poetinha, compositor, jornalista, diplomata e dramaturgo brasileiro não está presente fisicamente entre nós, a saída é reverenciar sua memória com o legado deixado por um dos intelectuais mais irreverentes que o Brasil já produziu. Se a criatividade de Vinicius não fosse tão ampla, apenas suas parcerias musicais com Tom Jobim já teriam valido a pena.    Ao lado do maestro, compositor, arranjador, pianista e cantor, Vinicius compôs preciosidades como “Garota de Ipanema”, “Chega de saudade”, “Insensatez”, “A felicidade”, “Eu sei que vou te amar”, “Se todos fossem iguais a você”, “Canção do amor demais”, “Ela é carioca”, “Água de beber”, “Amor em paz”, “É preciso dizer adeus”, “O morro não tem vez”, “Praia branca”, “Só danço samba” e muito mais. Enfim, Vinicius e Jobim criaram feixes de luz para além de seu tempo e encantaram gerações com o melhor da Música Popular Brasileira a partir da segunda metade do século XX.    Vinícius publicou a peça teatral "Orfeu da Conceição", em 1954. Em 1956, iniciou a parceria vitoriosa com Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim, o Tom Jobim, justamente nessa peça, quando Tom foi convidado para criar a música. Em 1957 e 1958, o diretor francês Marcel Camus filmou no Rio de Janeiro "Orfeu do Carnaval" como " Orfeu Negro" e o filme conquistou em 1959 a Palma de Ouro no Festival de Cinemas de Cannes e o Oscar de Melhor Filme estrangeiro.     
1958 ficaria marcado definitivamente na história da MPB com o surgimento da Bossa Nova. A base do movimento foi o LP "Canção do Amor Demais", gravado por Elizeth Cardoso, uma das mais importantes cantoras brasileiras. A dupla Tom e Vinicius assinou pérolas como a faixa título, além de "Chega de Saudade", "Luciana", "Estrada Branca" e "Outra Vez", e abriu alas para a Bossa Nova, projetando ainda o violonista João Gilberto e sua batida inovadora.    Uma década depois, no fatídico 1968, quando realizava apresentações musicais em Portugal, Vinicius foi atingido pela ditadura militar brasileira com o famigerado AI-5, que o afastou da carreira diplomática. Três décadas depois, Vinícius ganhou post mortem a anistia e, em 2010, ganhou a promoção póstuma ao cargo embaixador do Ministério das Relações Estrangeiras. Nada mais justo para quem, em vida, foi um autêntico embaixador das boas coisas do Brasil mundo afora. Vinicius semeou com sua obra bons ventos que continuam a soprar e a inspirar. Feliz é o povo e o país que conseguem produzir e se encantar com Vinicius de Moraes e Tom Jobim.       Jorge Sanglard é jornalista, pesquisador e produtor cultural. Escreve em jornais de Portugal e do Brasil. E-mail: jorgesanglard@yahoo.com.br

14.10.13

Seminário Arte, Budismo e Pensamento/ dia 17 na UFF

O seminário “Arte, Budismo e Pensamento” é uma iniciativa da Universidade Federal Fluminense (UFF) em parceria com o Museu de Arte Contemporânea (MAC) aberta à comunidade em geral. É um evento de caráter transdisciplinar cuja proposta é incitar um diálogo entre práticas culturais do Ocidente e do Oriente para refletir acerca de questões e poéticas da contemporaneidade. Memória, atenção, presença e temporalidade. A atualidade de uma reflexão sobre Budismo e Arte possibilita a articulação de uma visão não-dualista e plural do mundo, em tensão com o contexto ocidental globalizado de percepção acelerada do homem contemporâneo. O evento será sediado pelo Museu de Arte Contemporânea, na cidade de Niterói no dia 17 de outubro de 2013. A realização do evento tem como finalidade promover um ciclo de conferências,fortalecendo o intercâmbio de trabalhos desenvolvidos por pesquisadores nacionais de diversos campos de conhecimento para refletir acerca das relações entre Budismo, Arte e Pensamento.   PROGRAMA: 10:00
Breve introdução ao Zen Budismo com a Monja Eishun 10:20
Prática de Zazen: Meditação Zen Budista 10:40
Prática de Kinhin (caminhada Zen Budista) 10:50
Coffee-break 11:20
Mesa com Profª Dra. Andrea Copeliovitch (Presença, Ação e Silêncio), Prof. Dr. Guilherme Vergara e Dr. Antônio Rocha (O Sutra Lótus e o Budismo Laico)   12:50
Intervalo de Almoço   14:00
Mesa com Monge Komyo (Arte Zen e o Caminho do Vazio), Roberto Alves de Oliveira e Prof. Dr. Tadeu Capistrano 15:30
Coffee-break 16:00
Mesa com Profª Dra. Maria Cristina Franco Ferraz (Do Ressentimento ao Esquecimento: Perspectiva Nietzschiana) e Prof. Emérito Manuel Antonio de Castro (Samsara e a Dialética da Iluminação)
Mediação: Prof. Dr. Guilherme Vergara 17:00
Palestra de Encerramento com Monja Coen Sensei 18:30
Encerramento Ao longo do dia haverá exibição de filmes de temática budista, performances e workshop de arte e zen com Fernando Gopal NR: Clique na imagem para ampliar e ver melhor.

A banheira do poeta

Meu querido amigo, o poeta e inventor Guilherme Mansur criou em sua oficina de maravilhas uma instalação chamada A banheira do poeta - uma homenagem ao grande Vinicius de Moraes. Tal instalação foi montada no SESC Palladium em Belo Horizonte durante o seminário 100 VM – cem anos de Vinicius de Moraes. A arte em questão contou com 100 poemas do "poetinha" compostos na gráfica de Guilherme, numa tiragem de 100 mil folhetos coloridos ( sonetos, versos livres, poemas infantis etc ) Todo este trabalho foi "exposto" apenas durante o tempo do seminário ( dois dias ). Para nossa felicidade foi registrado em fotos e agora ganha o espaço da rede e se multiplica ao infinito. Vocês podem ver a instalação nas fotos abaixo. Obs: Diz a lenda que o "poetinha" escrevia e bolava suas invenções poéticas e peças de teatro enquanto relaxava numa banheira. NR:Clique na imagem para ampliar e ver melhor

28.8.13

Estranhamento e Cultura Contemporânea

Estranhamento e Cultura Contemporânea Este será o tema da palestra da Doutora (em filosofia) Maria Cristina Franco Ferraz.O evento vai rolar no dia 23 de setembro, segunda-feira, a partir das 20h30. Valor do ingresso: R$ 30 Endereço: Midrash Centro Cultural - na Rua General Venâncio Flores, 184/ Leblon telefones: (21) 2239 1800 / 2239 2222 endereço eletrônico: secretaria@midrash.org.br site: www.midrash.org.br

12.8.13

Rui de Carvalho traz o samba para Laranjeiras em homenagem a Clara Nunes - HOJE

Meu amigo, o compositor e cantor Rui de Carvalho apresenta-se hoje, dia 12 (segunda-feira), junto com Sandra Serrado e Zhu Ponciano no Severina, às 20 horas - em Laranjeiras Trata=se de um espetáculo em homenagem a Clara Nunes (no dia do aniversário dessa linda e genial cantora) Endereço do Severina: Rua Ipiranga, nº54 - Laranjeiras. Reservas nos telefones:2556-9398 e 3298-8503 Todos lá!!!

8.8.13

Emiliano Castro em oficinas de música no SESC Vila Mariana

Emiliano Castro vai orientar oficinas de música no SESC Vila Mariana. Serão atividades (exercícios, reflexões, debates) voltadas para formação de professores. O evento vai rolar nas noites de três terças-feiras: dias 13, 20 e 27 de agosto, das 19.30 às 21.30 horas Para mais informações, vejam o convite que segue abaixo. (Clique na imagem para ampliar e ler melhor)

10.7.13

Finas Misturas no Rio: Antonio Adolfo lança em show seu novo e sensacional CD

Meu querido amigo e mestre Antonio Adolfo, dispensa apresentações. Lança amanhã, dia 11 - quinta-feira, a partir das 21.30 horas, o sensacional CD, Finas Misturas, no show que vai rolar no (ou na) Miranda, situado (a) na Avenida Borges de Medeiros, nº1424, Bloco 1 Piso 2. O show vai contar com participações especiais de Carlos Lyra e Carol Saboya. O time que acompanha Antonio Adolfo é composto por Leo Amuedo na guitarra, Mauro Senise na flauta e sax, Jorge Helder no baixo acústico e Rafael Barata na bateria e percussão. NR. O imodesto blogueiro que vos fala teve a honra de fazer as pinturas que serviram para a ilustrar a capa desenhada por Julia Liberati e Isabel de Nonno. Todos lá!!!

8.7.13

É Hoje!!!!! Lançamento de Gilberto Bem de Perto / livro sobre Gilberto Gil

Minha querida amiga Regina Zappa fez um livro sobre Gil, com a própria pessoa de Gil. Tem por titulo Gilberto Bem de Perto. É uma biografia - entrevista - performance literária bem no estilo desse Gêniogibertogil e da pena rara de Regina Zappa - prima do Frank e jornalista das melhores que já li nesse planetinha azul da cor do mar. O lançamento é hoje, dia 8 - segunda-feira, na Travessa de Ipanema - Rua Visconde de Pirajá, 572, a partir das 19 horas. Todo mundo lá!!!

25.6.13

Enfim, Antonio Adolfo lança o CD Finas Misturas no Rio! E tem mais...

O lançamento do CD Finas Misturas, do mestre Antonio Adolfo, que exibe suas obras e releituras de grandes mestres do Jazz (John Coltrane, Dizzy Gillespie, Keith Jarret, Chick Corea, Neville Potter e Bill Evans), finalmente chega ao Rio de Janeiro. O evento vair rolar junto com uma noite de autógrafos do seu livro Workshop de Música Brasileira. Anote aí: dia 2 de julho, a partir das 19 horas - Livraria Argumento - Leblon - Rua Dias Ferreira, 417, telefone(21) 2239-5294. Todo mundo lá! NR- Vou pegar uma carona aqui neste post: tive o prazer e a honra de ter feito as pinturas que serviram para ilustrar a capa e a contracapa deste CD, que foram elaboradas pelo o fino design de Julia Liberati e Isabel De Nonno.

24.6.13

A peça de teatro SACRAFOLIA estreia dia 29 e rola no dia 30 também

Meus queridos amigos e grandes artistas de palco e fogão, Flavia de Castro e Castro & Siné da Néa estreiam na peça SACRAFOLIA, no sábado, dia 29 às 20.30 horas e continuam a atuar no domingo, dia 30 às 19.30 horas Tal evento, de grande significação nas artes cênicas, ocorrerá nas dependências do Curso ÁGATA - Cia de Artes, na rua Mauro, nº437,perto da Estação Saúde do Metrô, em Samnpa, naturalmente. A entrada é gratutita e o riso é garantido/ A direção é de Edimar Castro, com participação de Ribamar Lima no violão. Obs: o folder/cartaz da peça é muito bacana também.

Mais um cartum genial de João Zero para iniciar bem a semana

9.6.13

Exposição OBRANOME III, no Mosteiro de Alcobaça, Portugal, 9 de Junho a 30 de Julho

Minha querida amiga Adriana Maciel expõe sua obra "Deslocamento"(veja abaixo) na grande mostra OBRANOME III - em Portugal, no Mosteiro de Alcaçoba. A Exposicão será inaugurada no dia 9 de junho e vai até 30 de julho. O convite com o nome dos demais artistas que participam desta exposição também estão aqui. (veja abaixo) A curadoria é de Wagner Barja. Esta mostra integra as comemorações do Ano do Brasil em Portugal.

21.5.13

É hoje, dia 21, terça feira - estreia de LAMÉRICA

Lá vai o convite e a explicação : LAMÉRICA é um show que vai rolar hoje no Tanger Restaurante, a partir das 21.30 horas. O que é LAMÉRICA? Um dia um músico chileno e dois brasileiros se conheceram em Barcelona no início dos anos 2000 e se reencontraram agora, em 2013 em São Paulo para a formação de um projeto raro: LAMÉRICA. Esse trio, passa a viajar musicalmente pelo cancioneiro da América Latina e nessa aventura alcança as raízes dessa riqueza cultural que está no fundo da alma da África, da Espanha, de Portugal... com as fronteiras que seguem sempre abertas! Estes músicos cantam e alternam instrumentos, em arranjos variados que visam mostrar a diversidade da música latinoamericana. No show, que vai contar com um repertório fino e vibrante, o público brasileiro terá a oportunidade de travar contato com a imensa qualidade da música de nossos vizinhos. Mas a nossa música também está nessa mostra. O que vai rolar: Músicas de Pablo Milanes, Chabuca Granda, Astor Piazzolla, Jorge Drexler, Suzana Baca, Martinho da Vila, Antonio Restucci e Emiliano Castro. ¡Para los que escuchan canciones y pa los que se mueven! Ficha técnica: LAMÉRICA Camilo Zorrilla . percussão, bateria e voz Emiliano Castro . "cinco brasileño", violão de 7 cordas, guitarra e voz Daniel Doctors . contrabaixo, violão e voz dia 21 de maio, 3a feira às 21:30 no Tanger Restaurante rua Harmonia, 359 - Vila Madalena - SP R$ 15,00 com nome na lista (nome na lista, ligue: 11 3031.8466 ou show@restaurantetanger.com.br até as 18h do dia do show) R$ 20,00 comprando na hora NR: Foto de Bonfá

18.4.13

A revista Cadernos do Desenvolvimento Fluminense será lançada no dia 24 de abril

Uma importante contribuição para a reflexão sobre a cidade do Rio de Janeiro está chegando aí. Trata-se da revista Cadernos do Desenvolvimento Fluminense. Vai ser lançada no dia 24 de abril, quarta-feira, às 18,30 horas na UFRJ. Aqui vai o convite para o evento: A Fundação Ceperj tem a honra de lançar no dia 24 de abril de 2013 a revista Cadernos do Desenvolvimento Fluminense, uma publicação do Centro de Estatísticas, Estudos e Pesquisas. O lançamento será realizado no Salão Pedro Calmon – Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ - Campus Urca, às 18:30h. No evento será realizado um debate com os pesquisadores Alex Magalhães (IPPUR/UFRJ) e Mauro Osorio (FND/UFRJ) sobre o tema: “A política das UPP’s e as perspectivas para o desenvolvimento socioeconômico do estado do Rio de Janeiro”. A Revista, de caráter acadêmico, visa abrir um espaço permanente para pesquisadores debruçados em estudos sobre o estado do Rio de Janeiro, nas diversas áreas de conhecimento, o que se amplia em importância em um momento em que o ERJ enfrenta mudanças do ponto de vista social, econômico, ambiental e fiscal. Com periodicidade quadrimestral, a Cadernos do Desenvolvimento Fluminense pretende proporcionar uma reflexão crítica, estimulando universidades e centros de pesquisa a ampliarem as pesquisas sobre o estado do Rio de Janeiro e suas diversas regiões. A revista apresenta uma perspectiva interdisciplinar, que se reflete, inclusive, no seu conselho editorial. Entendemos que essa iniciativa gerará uma contribuição importante para a ampliação do conhecimento sobre o estado e elaboração de sugestões para o fomento ao desenvolvimento socioeconômico. Contamos com a participação de todos! Os editores. Submissões abertas: http://www.cadernosdodesenvolvimento.ceperj.rj.gov.br/

22.3.13

Emílio Santiago ("in memoriam"): um cantor e tanto com que a noite carioca presenteou o Brasil

Prezados amigos,            Exigente consigo sob as luzes da ribalta, a ponto de evitar ver "tapes" de seus shows pois tendia a detectar, aqui e ali, algo que poderia ser ainda mais benfeito, Emílio Santiago (foto abaixo) vem de uma época em que, como já comentara em entrevista, ainda havia critério e rigor quanto ao aspirante ao estrelato no nosso canto popular. A exemplo da também carioca Áurea Martins, ele foi nacionalmente revelado em concurso do programa "A Grande Chance", de Flávio Cavalcanti, exibido aos domingos pela TV Tupi, e, ainda como ela, teve sua iniciação profissional na noite como "crooner". Assim, cantou de tudo, para atender ao paladar musicalmente diverso do público em casas como a boate Flag, um passado que recomendou ao então diretor artístico da Philips, Roberto Menescal, em 1977, mais uma de suas realizações de bom gosto: o elepê "Feito pra Ouvir", cujo título logo remete à famosa série "Feito pra Dançar", de Waldir Calmon, no anos 60. Servindo-se do sereno e do céu estrelado que tão intimamente conheceu nos verdes anos de carreira e assim afinado com o clima dos discos do pianista do Arpège, Emílio contou no "revival" conceitual da referida bolacha, reeditada em CD pela Dubas - selo do letrista Ronaldo Bastos -, com um trio liderado por outro pianista, Laércio de Freitas, responsável, com João Theodoro (J. T.) Meirelles, pelos arranjos.            Com o aplauso caloroso de público e crítica ao seu trabalho, nele ficara para trás o advogado formado pela Faculdade Nacional de Direito, que, ainda dentro de si, cedeu naturalmente terreno - por força de inelutável vocação -, para trânsito livre e desenvolto ao cantor, que, ainda com Menescal, faria, a partir de 1988, uma série muito bem-sucedida na Som Livre, "Aquarela Brasileira" (do primeiro ao sétimo discos, o último deles de 1995). Um impulso e tanto para a expansão, no mercado, da sua voz, dada ao improviso jazzístico e cujo aveludado já lhe valera o epíteto de Nat King Cole brasileiro e sugerira ao crítico Stephen Holden, do "The New York Times", a comparação com a maciez do canto de Johnny Mathis. Se Cauby Peixoto tem na Conceição criada por Dunga e Jair Amorim a "pièce de résistence" de toda apresentação que faz, Emílio Santiago não era poupado, nos seus shows, dos insistentes pedidos, até mesmo no exterior, para cantar "Saigon", de Cláudio Cartier, Paulo César Feital e Carlão, a mais marcante, em termos de popularidade, entre tantas faixas que gravou. Bela composição e muito valorizada por esse cantor simplesmente magnífico, do qual sou mais um na sua legião de admiradores, "here, there and everywhere", e a quem presto, com o meu texto e a minha intenção, esta singela homenagem póstuma.                    Um bom dia a todos. Muito grato pela atenção./Gerdal Pós-escrito: nos "links" seguintes, com Emílio Santiago: 1) "Confissão", um samba dos anos 60 composto por Djalma Ferreira e Luiz Bandeira, faixa do CD "Só Danço Samba", lançado pela Santiago Music; 2) "Minha Esquina", pouco lembrada e uma das mais sedutoras composições de João Nogueira e Paulo César Pinheiro, com o letrista em destaque na imagem; 3) "Aula de Matemática", de um ainda pré-bossa-novista Antonio Carlos Jobim em parceria com Marino Pinto; 4) "Onde o Céu Azul É Mais Azul", exaltação de Braguinha, Alberto Ribeiro e Alcyr Pires Vermelho; 5) a animada "Verdade Chinesa", que o niteroiense Carlos Colla fez com Gílson; 6) uma preciosidade do porta-joias autoral de Ary Barroso, o samba-canção "Ocultei"; 7) a supracitada "Saigon"; 8) "Olhou pra Mim", um sambalanço de Ed Lincoln e Sílvio César; 9) "Somos Dois", de Klecius Caldas, Armando Cavalcanti e Luís Antônio, gravada por Emílio em elepê de 1995, "Perdido de Amor", dedicado a Dick Farney; 10) fechando com alegria esta breve memória de um cantor inesquecível, um grande samba carnavalesco de João Nogueira e Niltinho Tristeza, "Chinelo Novo".             http://www.youtube.com/watch?v=Nm2tFLMlZaY ("Confissão")                          http://www.youtube.com/watch?v=GcKGo2cSEwo ("Minha Esquina")               http://www.youtube.com/watch?v=6EEZehLVupA ("Aula de Matemática")                         http://www.youtube.com/watch?v=GiB0nRJ0z1Q&feature=related ("Onde o Céu Azul É Mais Azul")               http://www.youtube.com/watch?v=RXSdfVatBiM ("Verdade Chinesa")                          http://www.youtube.com/watch?v=P3R1dGgYJDk&feature=related ("Ocultei")               http://www.youtube.com/watch?v=vc9aRqdrGLU ("Saigon")               http://www.youtube.com/watch?v=6ZuQBYopZmE ("Olhou pra Mim")                          http://www.youtube.com/watch?v=1APuzTaqmzk ("Somos Dois")               http://www.youtube.com/watch?v=Z2jtNVC0LWE ("Chinelo Novo")

15.3.13

Exposição imperdível de Rubem Grilo no MNBA

Rara oportunidade de ver a obra inigualável deste importantíssimo artista brasileiro. Trata-se da Exposição da trajetória de Rubem Grilo, que se inicia a partir de 19 de março de 2013, terça feira, às 12 horas. A mostra vai rolar nas dependências do Museu Nacional de Belas Artes, na Avenida Rio Branco, 199 - Centro (Cinelândia) no Rio de Janeiro. A visitação vai até dia 5 de maio de 2013, de terça a sexta das 10 às 18 horas/ nos sábados, domingos e feriados, das 12 às 17 horas. No dia 14 de abril (domingo, a partir das 15 horas) vai rolar um debate: "A importância do acervo público e a obra de Rubem Grilo". A entrada, tanto para a exposição, como para o debate é franca. Segue abaixo o texto do release sobre o evento e alguns exemplares da obra deste magnífico artista. Rubem Grilo no MNBA A obra Gráfica de um dos maiores gravadores abrange 4 décadas de produção Uma síntese da carreira de um dos maiores gravadores vivos do Brasil poderá ser vista, em rara oportunidade, na exposição RUBEM GRILO – a trajetória do artista – aquisição de 500 obras, Prêmio de Artes Plásticas Marcoantonio Vilaça, que o Museu Nacional de Belas Artes/IBRAM/MInC inaugura em 19 de março às 12:00. Nada menos do que 123 obras, de diferentes datas e formatos, em xilogravuras, serão exibidos na sala Clarival Valadares e o conjunto representa uma síntese da produção do artista abrangendo 43 anos de atividade profissional, entre 1971 a 2012. Entre as obras, temos as primeiras xilogravuras de Rubem Grilo, do início da década de 70. São anos de formação, que servem como referências. Com o tempo a produção se adensa, na identidade e na experiência. As mudanças que acontecem, num jogo natural de uma busca criativa, permanecem refletidas, no fluxo, a coerência deste percurso, avaliado pelo conjunto exposto. A exposição RUBEM GRILO – a trajetória do artista – aquisição de 500 obras, Prêmio de Artes Plásticas Marcoantonio Vilaça simboliza o coroamento de uma das trajetórias mais solidas e criativas da gravura nacional; como reconhecimento o artista foi contemplado, em 2011, em Edital de Concurso Público, pelo Prêmio Procultura de Estímulo às Artes Visuais – 2010, Fundação Nacional de Artes – MinC. A mostra se insere na etapa conclusiva do projeto premiado, cujo compromisso consiste na transferência de 500 obras para o Gabinete de Gravura do MNBA. A presença deste conjunto significativo de trabalhos do artista, no Gabinete de Gravura do MNBA, torna-se substantivo como investimento na formação do patrimônio cultural, ao garantir a proteção da obra e a acessibilidade pública para exposições, consultas e pesquisas. Vale frisar que o Gabinete de Gravura guarda, em seu acervo, o mais numeroso e importante conjunto de gravuras em instituição pública nacional, cumprindo sua função da defesa da memória e do patrimônio, por meio do Serviço de Catalogação, Restauro e Conservação. A aquisição atual, decorrente da premiação, soma-se à doação ao MNBA feita anteriormente pelo artista de aproximadamente 900 obras. Constitui-se fato inédito uma instituição pública abrigar um número tão expressivo de obras de um artista. Ao mesmo tempo, esta coleção torna-se exemplar, quando a regra é a dispersão e a dificuldade em reunir, mesmo parcialmente, a produção de um artista. Com o conjunto das obras pode-se percorrer todas as etapas, no sentido cronológico e temático, permitindo uma visão completa do percurso do artista. Na sala expositiva ficará disponível para consultas, impressa e encadernada, a relação das 500 obras adquiridas Comentando a mostra, a diretora do MNBA, Mônica Xexéo, afirma que “Não poderíamos deixar de concluir sem expressar a nossa alegria em contribuir para a divulgação de um artista tão singular, no panorama da arte brasileira.” Segundo o colecionador George Kornis, que escreve o texto crítico da exposição, “Ao construir, ao longo de 5 décadas, uma obra que está inscrita na história da arte e em particular na história da gravura no Brasil, Rubem Grilo se credencia para apresentar uma síntese dessa produção; não satisfeito em ser apenas um grande artista ele agora, em uma ação exemplar, expande a presença da sua obra no acervo do Gabinete de Gravura do M NBA tornando-a amplamente acessível ao publico". Paralelamente à mostra, no dia 14 de abril, às 15 horas, domingo, no auditório do MNBA, será realizado um debate gratuito sobre “A importância dos acervos públicos e a obra de Rubem Grilo Mineiro de Pouso Alegre, MG, nascido em 1946, mas há muito radicado no Rio de Janeiro, Rubem Grilo realizou as primeiras xilogravuras em 1971. Ilustrou diversos jornais de 1973 a 1985, como Opinião, Movimento, Folhetim (Folha de São Paulo, Pasquim , Retrato do Brasil, entre outros. Criou as vinhetas do Segundo Caderno na reforma gráfica do jornal O Globo, em 1995. Atualmente, é colaborador semanal da Ilustrada (Folha de São Paulo). Grilo conta mais de 60 exposições individuais no Brasil e no exterior. Em 2013, realizou, em Fortaleza exposições na Caixa Cultural e na Galeria Multiarte. Em 2012, em Porto Alegre, no Museu do Trabalho. E ainda, nos espaços da Caixa Cultural, em 2011, em Brasília; em 2010, em São Paulo e Salvador e , em 2009, no Rio de Janeiro. Outras mostras do seu extenso currículo: em 1998,no Paço Imperial-RJ; em 1996, no Centro Cultural Banco do Brasil e, em 1992, no MASP- Museu de Arte de São Paulo. Como reconhecimento ao conjunto de sua obra recebeu prêmios como o Golfinho de Ouro, do Conselho Estadual de Cultura do Rio de Janeiro, em 2002; 2º Prêmio da Xylon Internacional, Suíça, em 1990; Prêmio de viagem ao exterior- 1984,no Salão Nacional de Artes Plásticas; 1ª Bienal Internacional Del Grabado, Montevidéu, Uruguai - 1983. Em 2011, foi contemplado pelo Prêmio de Artes Plásticas Marcantônio Vilaça, projeto inscrito pelo Edital de Concurso Público 2- Prêmio Procultura de Estímulo às Artes Visuais 2010- Funarte- MinC. Trabalhos de Rubem Grilo ilustram as revistas Graphis e Who's Who in Art Graphic (Suiça), Novum Gerbrauchasgrafik (Alemanha), Print (Estados Unidos), Idea (Japão), Bicephale ( França ), Gráfica ( Brasil ), entre outras. Exposição: Rubem Grilo - a trajetória do artista - aquisição de 500 obras, Prêmio de Artes Plásticas Marcoantonio Vilaça Abertura: dia 19 de março, às 12h. Período: 20 de março até 5 de maio Visitação: de terça a sexta, das 10h até 18h e aos sábados, domingos e feriados, de 12h até 17h. Local: o MNBA fica na av. Rio Branco, 199 – Cinelândia/RJ - Tel: (21) 2219-8474 Entrada franca

1.3.13

Saiu do forno novo CD de Antonio Adolfo- "Finas Misturas"

Tive o prazer de fazer as pinturas que serviram de base para a feitura da capa e da contracapa do novo CD de Antonio Adolfo ,Finas Misturas. O Design ficou por conta de Julia Liberati e Isabel de Nonno. Posto aqui uma série de fotos dos estágios da produção das pinturas e o resultado final da capa do CD. Nesse álbum Antonio Adolfo mistura de forma fina suas músicas com interpretações de obras de John Coltrane, Dizzie Gillespie, Keith Jarret, Chick Corea, Neville Potter e Bill Evans Listas de músicas 1- Floresta Azul (Antonio Adolfo) 2- Balada (Antonio Adolfo) 3- Giant Steps (John Coltrane) 4- Con Alma (Dizzie Gillespie 5- Misturando (Antonio Adolfo) 6- Memories of Tomorrow (Keith Jarret) 7- Naima (John Coltrane) 8- Três Meninos (Antonio Adolfo) 9- Crystal Silence (Chick Corea e Neville Potter 10- Time to Remember (Bill Evans) Para quem quiser saber mais, é só clicar aqui www.aammusic.com você sai na página de Antonio Adolfo, aí é só dar um clique no centro da imagem que aparecer e você pode viajar no site.

26.2.13

DIANA ARAGÃO LANÇA MARLENE, A INCOMPARÁVEL

Minha querida amiga, Diana Aragão lança o livro Marlene, a Incomparável no dia 6 de março, na Livraria da Travessa- Shopping Leblon, a partir das 19 horas. Aqui vai o recado de Diana sobre o livro:   Victoria de Martino Bonaiute somente na pia batismal porque o Brasil inteiro a conheceu – gritando Incomparável ou É a maior – como Marlene. Foi Marlene desde que chegou ao Rio de Janeiro e atravessou a baía rumo a Niterói como contratada do Cassino Icaraí, passando em seguida para os palcos do Cassino da Urca, Boate Casablanca e Copacabana Palace. Para depois aportar, gloriosamente, no palco-auditório mais famoso do País: o da Rádio Nacional. Do seu palco e plateia de 570 lugares, sentados, Aquela que não perde a majestade dividiu com sua arqui-inimiga Emilinha, em público, por mais de dez anos, o reinado da MPB. Reinado partilhado entre rumbas escandalosas e marchinhas, falando do coitadinho do papai. Reinado dividido somente quando cantavam juntas no programa de Paulo Gracindo. Aonde? Ao microfone da Nacional. A mesma rádio ouvida do Oiapoque ao Chuí, unificando o Brasil e transformando a rivalidade Marlene versus Emilinha em fato histórico e nacional. Até mesmo quando desciam do avião que as levava País afora, eram separadas por causa dos fãs mais afoitos, mesmo na hora do desembarque. Toda desavença provocada pela eleição da Rainha do Rádio de 1949 que Emilinha dava como certa. Mas Marlene, bancada pela Companhia Antarctica Paulista – que queria um rosto inédito para associar ao Guaraná Caçula, seu novo lançamento –, ganhou disparado a eleição. Explica-se: os votos eram vendidos para a construção do Hospital dos Radialistas, e a companhia deu um cheque em branco garantindo a vitória de Marlene e o começo da real rivalidade entre as duas cantoras. Enfim, histórias de bastidores da nossa MPB desfiadas ao longo do depoimento de Marlene, a que canta diferente. Foram muitos os encontros iniciados em meados de outubro de 2009 em seu amplo apartamento de Copacabana, trocado depois por um menor, mas na mesma Copacabana. Entrevistas regadas a suco de uva integral e água de coco para amenizar os efeitos do calor do pior verão no Rio de Janeiro nos últimos anos. Encontros interrompidos apenas pelas festas de fim de ano e pela mudança de endereço, além da festa de aniversário de seus 87 anos promovida por seus eternos admiradores. Entrevistas que tiveram em Cezar Sepulveda, pesquisador, admirador de Marlene desde os 10 anos de idade quando fugia de casa para vê-la na Nacional nem que fosse somente na calçada da Praça Mauá (endereço da rádio até hoje), valioso colaborador. Amigo de Marlene há 50 anos, pois foi seu maquiador nos anos 1960, ele é, além de fiel amigo e escudeiro, guardião do acervo da cantora como diretor da Amar (Associação Marlenista) ao lado de outra amiga e colaboradora, Antonieta Carvalho, a Nieta, presidente da associação. Esse depoimento é uma viagem pela MPB detalhada por quem viveu suas entranhas, de uma cantora que completou 70 anos de carreira querendo mais. De uma cantora que foi a primeira a se apresentar no Olympia, de Paris, convidada pela própria Edith Piaf, encantada pela mulher elegante e exótica. Dona de uma beleza realmente diferente, ela sempre esteve entre as 10 mais elegantes, seja de Jacinto de Thormes ou Ibrahim Sued, além da lista da Revista do Rádio, claro. Ao ponto de assinar uma coluna sobre moda e participar de concurso para revelar novos talentos. Pois o vencedor de tal concurso foi Clodovil, conhecido de todos, falecido em 2009. Marlene ainda exibe outras faces como a de compositora de A Grande Verdade, em parceria com Luís Bittencourt, gravada com sucesso pela amiga Dalva de Oliveira, em 1951. Ou de atriz premiada ao lado do primeiro marido, o ator Luíz Delfino, na década de 1950 ou em Botequim, na década de 1970. Ou de shows antológicos como Carnavália e É a Maior, além da série Carnavalesca.E que pode ser vista no seu primeiro DVD/CD lançado no ano passado,o Marlene, a Rainha e os Artistas do Rádio. Espero que todos gostem de viajar com Marlene, A Maior ou a Incomparável como era anunciada na Nacional no programa Manoel Barcelos, dando título ao seu depoimento. Pois é, como ela própria admite: “o rádio foi uma das minhas faculdades”. FICHA COMPLETA: DATA: 6 DE MARÇO HORÁRIO: A PARTIR DAS 19 HORAS LOCAL: LIVRARIA DA TRAVESSA DO SHOPPING LEBLON ENDEREÇO: RUA AFRÂNIO DE MELO FRANCO, 290 – loja 205-A- EDITORA: IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO PREÇO: 30,00 Todos lá!