João Rubinato mais conhecido pelo seu nome artístico de Adoniran Barbosa, nasceu no dia 6 de agosto de 1910 em Valinhos no interior de São Paulo e veio a falecer no dia 23 de novembro de 1982. Hoje faz 25 anos que nos deixou rumo à sua maloca lá no céu.
O Noblat durante toda esta semana botou as músicas dele no seu blogue. Ele pediu a Maria Helena Rubinato Rodrigues de Sousa, filha de Adoniran (que é colunista do blogue de Noblat) que fizesse uma seleção de suas músicas. Como nós aqui deste modesto blogue não temos som, usaremos a imagem para fazer uma singela homenagem com uma caricatura que fiz dele e cujo original deve estar hoje na parede da casa de João Máximo.
Recentemente mandei uma cópia em alta resolução para Maria Helena por intermédio de Nobalt. Ele com sua imensa generosidade e para nossa feliz surpresa publicou, num dia desta semana a caricatura dando continuidade às homenagens a este artista genial .
Minha lembrança vai até um rádio onde escutava com meus pais Adoniran interpretar um dos seus personagens, o "Charutinho", um sambista de morro que tinha como bordão -"Chora na rampa, negão!" Tempos bons, de uma infância e adolescência tocada ao som de Saudosa Maloca e Trem das Onze, que passava acho que embaixo de onde corre o Metrô na altura de Santana. Jaçanã que conheci de ônibus... Todas as músicas de Adoniran me comovem, ele era também muito engraçado, tenho um CD onde ele se apresenta com Elis Regina, (acho que é no Fino da Bossa) e ela cai na gargalhada enquanto ele fala naquele jeito dele e vai contando suas histórias. Paulo Vanzolini fez uma bela homenagem a ele num samba cheio de malícia chamado "Seu Barbosa", que está naquela coleção (uma caixa com 4 CDs com patrocínio da Petrobrás em que faz um "Balanço Final". Boa iniciativa...Muitas saudades. Viva Adoniran!
4 comentários:
Conheci algumas músicas dele cantaroladas por minha avó; ela dizia que ele era muito divertido e me mostrou umas fotos dele, com bigode e chapéu: achava parecido com o Carequinha; é bem gostoso o sambinha do trem de Jaçanã; adorei a caricatura.
Querida Tinê, você precisa ouvir "Iracema", "Tiro ao Álvaro", "O Samba do Arnesto" (que disse que nunca convidou o pessoal do seu Rubinato e não ficou em casa no dia marcado), "Torresmo à Minalinesa", "Viaduto Santa Efigênia", "Bom dia Tristeza", "As Mariposas", "Despejo na Favela", "Agüenta a mão, João", "Vide Verso Meu Endereço", "Acende o Candieiro", "No Morro da Casa Verde", "Vila Esperança", "Fica mais um pouco Amor", "Apaga o Fogo Mané"...Obras primas , uma delas numa parceria curiosa com Vinicius de Moraes que disse que Sampa era o túmulo do samba, num palpite infeliz, naturalmente.(Veja se consegue ouvir essas músicas no site do Noblat que botou no ar quase todo o repertório do nosso grande Adoniran.
bjs, bom final de semana
boa noite Rui!
Sinto-me privilegiada por desfrutar de um amigo cujo conhecimentos intelectuais são excelentes.É uma honra amigo !Visitei ambos os blogs ,só q ñ consegui postar
meus comentários neles.Aqui o espaço é muito pequeno,mas vou tentar resumi -los
achei muito bom todos os charges!as frases do dia;Não li o livro A Era dos Extremos,mas plo que vi dos comentários acredito ser muito bom.Gostei muito
do "Noel Rosa p/Rui de Carvalho e o novo compositor e intérprete tijucano mas
com os pés e a cabeça em v.isabel!
Amigo vc é fera,my good!tudo está perfeito!fico indignada quando reconheço trabalhos que nem o seu ,reverenciado por seu trabalho por grandes expressões da MPB e ser injustiçado.......................é revoltante.
Querido,só falta vc vir até minha cidade,o povo aqui sabe o que é bom!Quero ressaltar o grande trabalho que vc faz (pergunta de planos p/o futuro).Parabéns
mas uma vez vc é MIL!!!!!
bjus neste coração lindo,inteligente ,culto e cheio de muita inspiração.
do ceu.
Valeu, Liberati. Você é uma flor. Não é que eu ache que meu pai não mereça a homenagem, pelo contrário, acho que merece muitas homenagens. Mas o carinho que você demonstrou vai além do tributo.
A você e ao Noblat serei sempre grata. Já às 'otoridades', não... Esqueceram completamente esse cujo maior amor foi a cidade de São Paulo.
Um beijo,
Maria Helena
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