"Em sua ilusão de onipotência, os estrategistas políticos americanos tinham a certeza de que em face de objetivo determinado, especialmente em se tratando da Ásia, a vontade americana deveria prevalecer. Essa crença vinha do aspecto "deixa comigo" de uma nação autoconstruída e da sensação de competência e superpoderio derivada da Segunda Guerra Mundial. Caso isso fosse a "arrogância do poder", na frase do Senador Fulbright, não era a de Atenas e Napoleão ou, no século XX a da Alemanha e Japão, mas sim um deficiência em compreender que existem problemas e conflitos entre outros povos que não se resolvem com a aplicacação da força e técnicas americanas, ou até mesmo, com a boa-vontade americana. "Construir nações" , eis a mais presunçosa das ilusões. Os colonos do continente americano construíram uma nação desde Plymouth Rock até Valley Forge e até as fronteiras desejadas; contudo, não aprenderam desse seu sucesso que, em toda parte, somente aos habitantes de cada país compete realizar esse empreendimento."
(Barbara W. Tuchman em "A Marcha da Insensatez - de Tróia ao Vietnã" - José Olympio - tradução Carlos de Oliveira Gomes)
26.12.07
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